São Paulo, sábado, 21 de maio de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Palocci
Não sou petista e não voto no PT. Contudo tenho que registrar que a Folha presta um desserviço à população ao insistir num factoide em relação a Palocci (Primeira Página, ontem).
Isto porque: 1) os imóveis foram comprados e declarados no Imposto de Renda; 2) o ministro terá de informar na sua declaração do IR as suas receitas e as fontes das quais recebeu, sob pena de, se não o fizer, aí sim, ser investigado por suposta prática de lavagem de dinheiro; 3) na história deste país e na de outros também são frequentes os casos de pessoas que ganharam dinheiro durante e ou após terem exercido cargo público.
Portanto eleger Palocci como bode expiatório não me cheira bem. Até o momento, não há nenhum elemento a ser investigado na conduta do ministro, como já ressaltou o procurador-geral.
CÉSAR AUGUSTO MOREIRA (Ribeirão Preto, SP)

 

Li que deputados podem atuar como consultores enquanto estão no cargo, desde que não defendam interesses dos clientes no Congresso. Mas como saber quem são esses clientes se a empresa do ministro alega segredo contratual para não divulgá-los?
LUIS EDUARDO A. CAMARGO (Piracicaba, SP)

 

O importante não é saber quanto Palocci enriqueceu com sua empresa de consultoria, mas saber quanto as empresas, seus clientes, enriqueceram com negócios ligados ao governo.
CLÉA M. CORRÊA (São Paulo, SP)

MEC
Ao afirmar que a função do Ministério da Educação é defender a língua, José Sarney (Opinião, ontem) defende apenas a língua oficial. No entanto quem trabalha com ensino de língua sabe que não falamos só uma língua no Brasil. Por tal razão, não cabe à escola ser a defensora da língua oficial, mas ensinar o português falado e escrito nas mais diferentes situações e usos, com destaque às práticas sociais formais e públicas.
CLECIO DOS SANTOS B. JÚNIOR, professor da Universidade Federal de São Paulo (Campinas, SP)

 

O subdesenvolvimento cultural é a única base capaz de podar crianças e jovens rumo a um futuro melhor. A linguagem gramatical correta é um importante fator de integração nacional.
Queremos ser capazes de competir com as nações mais desenvolvidas, que levam o estudo da língua pátria com seriedade.
MARLI MIRA HOELTGEBAUM (São Paulo, SP)

USP
Como estudante da USP, creio que alunos e dirigentes devem reconhecer que a universidade está inserida num contexto social de violência e não há como se separar totalmente dele. Não será dificultando ainda mais o acesso às suas dependências ou com outras medidas restritivas que o problema será resolvido.
TAÍS ROSA DE LIMA (São Paulo, SP)

Homossexualidade
Discordo do grande jurista Ives Gandra da Silva Martins ("Tendências/Debates", ontem).
Ao afirmar que apenas a capacidade de gerar descendentes qualifica uma união como família, excluiria dessa instituição o casamento de pessoas inférteis. E o que dizer da família monoparental, formada só por um dos pais e seus descendentes: errou o constituinte ou consagrou o incesto?
RAFAEL CARVALHO DE SÁ RORIZ (São Paulo, SP)

 

Ives Gandra não deixa de me surpreender por seu conhecimento humano e jurídico. Também me senti lesado e ofendido com a decisão do STF, que atropelou a vontade popular e o constituinte originário de 1988.
ANSELMO CARVALHO SANTALENA (Valinhos, SP)

Ombudsman
Aproveitemos a inação da ombudsman, demonstrada no domingo, para sermos nossos próprios ouvintes, pois, se o que é relevante são palavras cruzadas e horóscopo, chegamos ao fim.
Será que a ombudsman não pode aproveitar melhor o espaço para pedir que ampliem o "Painel do Leitor", que reportagens não fiquem comprimidas entre propagandas, que reestruturem a revista sãopaulo para não ser repeteco do Guia Folha, o retorno imediato do Mais!, além do fim da Ilustríssima, que nos serve só capas bonitas para fomentar a mostra do MIS e conteúdo tão perdido e desconectado do mundo.
ANDERSON SEVERIANO GOMES (São Paulo, SP)

X-tudo
Como irmão do saudoso Alberto Fioritti Corbo, conhecido em Serra Negra carinhosamente como Titão, venho repudiar, não só em meu nome como também em nome de toda a família, o artigo "X-tudo do Kassab", de Fernando de Barros e Silva (Opinião, 18/5). As palavras aplicadas em sentido pejorativo não são verdadeiras, e sim imprudentes, quando se referem ao saudoso Bar do Titão, onde tantas famílias tradicionais se reuniram não para comer, e sim para saborear um tradicional lanche feito com esmero e com uma limpeza incomum.
FERNANDO FIORITTI CORBO (Serra Negra, SP)

Metrô
Em resposta ao leitor Mauro Zilbovicius ("Painel do Leitor", 18/5), o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo esclarece, a respeito da localização da futura estação de metrô em Higienópolis, que a decisão de mudar o local anteriormente cogitado no projeto funcional deveu-se a decisão de ordem exclusivamente técnica.
Em nenhum momento ficou definida -tampouco se afirmou em qualquer ocasião- outra localização exata para essa estação, justamente pelo aprofundamento dos estudos técnicos.
MÁRCIO KERR MARTINS, assessor de imprensa da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (São Paulo, SP)

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