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Campanha
O título "Marina apoia "controle social" da imprensa", publicado na página A6, do caderno
"Poder" (18/6/2010), não condiz
com o relatado pelo texto da Sucursal de Brasília e sugere, equivocadamente, que a candidata
do PV à Presidência da República, senadora Marina Silva, seja
favorável a algum tipo de cerceamento da atividade jornalística.
Na quinta-feira (dia 17), a uma
plateia de mais de 400 estudantes e professores da Universidade de Brasília (UnB), Marina se
opôs a qualquer iniciativa que
possa sugerir censura à liberdade de manifestação e expressão,
como o controle social da imprensa. Para ela, o debate sobre
controle social deve se restringir
às ações de Estado.
"No terreno da comunicação",
disse Marina, não se pode "resvalar para qualquer forma que
possa levar à questão da censura. A comunicação e a arte são
dois terrenos muito delicados
para se fazer este debate".
NILSON DE OLIVEIRA, Coordenador de Comunicação da Campanha de Marina Silva à Presidência
(São Paulo, SP)
Resposta de Alec Duarte, editor-adjunto de Poder - No debate com os estudantes na Universidade de Brasília, Marina
disse que "o controle social é
uma conquista da sociedade brasileira que precisa ser aprofundada".
Novas drogas
Com relação à reportagem
"Burocracia atrasa acesso de
doentes a novas drogas" (Saúde,
domingo, 20/6), o Ministério da
Saúde esclarece que:
1) O sistema de revisão ética de
pesquisa com seres humanos no
Brasil, do qual o Ministério da
Saúde participa, está sob a responsabilidade do Conselho Nacional de Saúde;
2) O sistema foi criado em
1996, quando o número de protocolos clínicos era reduzido, não
passando de algumas dezenas
por ano. Hoje, os protocolos atingem a casa dos milhões;
3) A Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) e o Ministério da Saúde estão discutindo com a Academia Nacional de
Medicina e a Academia Nacional
de Ciências formas de ajustar o
sistema ao crescimento expressivo do número de protocolos. O
próprio Paulo Hoff participou de
uma dessas reuniões;
4) Dentre as medidas tratadas
estão a ampliação da Conep para
os Estados onde há maior número de protocolos de pesquisa e a
instituição de prioridades para
protocolos destinados a pacientes sem opção clínica de tratamento. A implementação dos
ajustes fará com que o tempo
médio de aprovação de pesquisas seja reduzido.
REINALDO GUIMARÃES, secretário nacional de
Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde
Metrô 2014
A Secretaria de Estado dos
Transportes Metropolitanos esclarece que diferentemente do
que foi publicado em "Metrô muda plano após veto a Morumbi",
em 18/6 [pág. C1] a linha 6-laranja não passará por Pirituba. Não
há qualquer projeto ou estudo
que preveja a ligação da estação
Pirituba da linha 7-rubi da CPTM
com a linha 6-laranja.
A distância porta a porta entre
a estação Morumbi da linha 4-amarela e o estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) é de 1,5
km e não cerca de 3 km, como informado pela reportagem.
Todas as linhas em desenvolvimento são importantes para a
consolidação do Plano de Expansão e do conceito de rede integrada. O traçado e o cronograma das linhas 6-laranja e 17-ouro
não foram modificados em função da Copa do Mundo.
MÁRCIA BORGES, assessora de imprensa da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos
Resposta do jornalista Evandro Spinelli - A linha 6-laranja
terá ligação com o futuro centro
de convenções de Pirituba e a linha 7-rubi por monotrilho a ser
construído pelo concessionário
do empreendimento. A informação da mudança do cronograma
é do governador Alberto Goldman (PSDB). Sobre a distância
da estação São Paulo-Morumbi
do estádio, leia seção "Erramos"
abaixo
Fogos e cães
Até que enfim a Folha publicou algo de útil. Mostrou o quanto
os animais sofrem com a insanidade das pessoas que festejam com
irresponsabilidade qualquer
evento que ocorre durante o ano:
Natal, Páscoa, festas juninas, Copa do Mundo...
É importante que todos saibam
o quanto é perigoso deixar os animais presos nas correntes (pois
podem se enforcar quando tentam
fugir) ou soltos com outros cães
(podem se matar de tão nervosos
que ficam com o barulho ensurdecedor dos fogos). Isso sem contar
os ataques cardíacos.
Esse assunto deveria ser comentado sempre, pois num país
onde tudo é festejado, os animais
deveriam ser mais respeitados
CRISTINA BONAGAMBA (São Bernardo do
Campo, SP)
Irã
Leio na Folha de 18/6 que a
União Europeia aprova novas sanções contra o Irã. Com razão, pois
os persas resolveram continuar
seus intentos bélicos concluindo
novo reator. A essa altura, se concretiza mais um insucesso de nossa política internacional.
Com a derrota no Conselho de
Segurança, não se aquietou nosso
presidente e, com seu chanceler e
assessor internacional, passou a
defender o indefensável, sem o
apoio das nações que contam e o
único endosso do governo turco,
obviamente interessado em enriquecer o urânio.
JAIRO P. GUSMAN (São Paulo, SP)
Museu
Como era de se esperar, nenhuma "notinha" acerca dos comentários dos professores Miguel Trefaut Rodrigues e Hussam
Zaher sobre o artigo "Museus naturais em condições precárias"
publicadas nesta Folha em 15/
06/2010 (Tendências/Debates).
Seriam os professores "peixes
pequenos"? Ou será que a Copa do
Mundo está ocupando a mente da
comunidade científica? Ou será
que os poderes públicos veem a
questão sofrível dos museus como
"obras que não dão votos"? Ou será que museu cheira a "coisa popular" e isso incomoda?
É triste quando vamos, salvo raríssimas exceções, a museus brasileiros. Queremos museus de fato
e não "guetos científicos". Museu
é arte. Museu é cultura. Museu é
cidadania.
JURCY QUERIDO MOREIRA (Guaratinguetá, SP)
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