São Paulo, segunda-feira, 21 de junho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Campanha
O título "Marina apoia "controle social" da imprensa", publicado na página A6, do caderno "Poder" (18/6/2010), não condiz com o relatado pelo texto da Sucursal de Brasília e sugere, equivocadamente, que a candidata do PV à Presidência da República, senadora Marina Silva, seja favorável a algum tipo de cerceamento da atividade jornalística.
Na quinta-feira (dia 17), a uma plateia de mais de 400 estudantes e professores da Universidade de Brasília (UnB), Marina se opôs a qualquer iniciativa que possa sugerir censura à liberdade de manifestação e expressão, como o controle social da imprensa. Para ela, o debate sobre controle social deve se restringir às ações de Estado.
"No terreno da comunicação", disse Marina, não se pode "resvalar para qualquer forma que possa levar à questão da censura. A comunicação e a arte são dois terrenos muito delicados para se fazer este debate".
NILSON DE OLIVEIRA, Coordenador de Comunicação da Campanha de Marina Silva à Presidência (São Paulo, SP)

Resposta de Alec Duarte, editor-adjunto de Poder - No debate com os estudantes na Universidade de Brasília, Marina disse que "o controle social é uma conquista da sociedade brasileira que precisa ser aprofundada".

Novas drogas
Com relação à reportagem "Burocracia atrasa acesso de doentes a novas drogas" (Saúde, domingo, 20/6), o Ministério da Saúde esclarece que:
1) O sistema de revisão ética de pesquisa com seres humanos no Brasil, do qual o Ministério da Saúde participa, está sob a responsabilidade do Conselho Nacional de Saúde;
2) O sistema foi criado em 1996, quando o número de protocolos clínicos era reduzido, não passando de algumas dezenas por ano. Hoje, os protocolos atingem a casa dos milhões;
3) A Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) e o Ministério da Saúde estão discutindo com a Academia Nacional de Medicina e a Academia Nacional de Ciências formas de ajustar o sistema ao crescimento expressivo do número de protocolos. O próprio Paulo Hoff participou de uma dessas reuniões;
4) Dentre as medidas tratadas estão a ampliação da Conep para os Estados onde há maior número de protocolos de pesquisa e a instituição de prioridades para protocolos destinados a pacientes sem opção clínica de tratamento. A implementação dos ajustes fará com que o tempo médio de aprovação de pesquisas seja reduzido.
REINALDO GUIMARÃES, secretário nacional de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde

Metrô 2014
A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos esclarece que diferentemente do que foi publicado em "Metrô muda plano após veto a Morumbi", em 18/6 [pág. C1] a linha 6-laranja não passará por Pirituba. Não há qualquer projeto ou estudo que preveja a ligação da estação Pirituba da linha 7-rubi da CPTM com a linha 6-laranja.
A distância porta a porta entre a estação Morumbi da linha 4-amarela e o estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) é de 1,5 km e não cerca de 3 km, como informado pela reportagem. Todas as linhas em desenvolvimento são importantes para a consolidação do Plano de Expansão e do conceito de rede integrada. O traçado e o cronograma das linhas 6-laranja e 17-ouro não foram modificados em função da Copa do Mundo.
MÁRCIA BORGES, assessora de imprensa da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos

Resposta do jornalista Evandro Spinelli - A linha 6-laranja terá ligação com o futuro centro de convenções de Pirituba e a linha 7-rubi por monotrilho a ser construído pelo concessionário do empreendimento. A informação da mudança do cronograma é do governador Alberto Goldman (PSDB). Sobre a distância da estação São Paulo-Morumbi do estádio, leia seção "Erramos" abaixo

Fogos e cães
Até que enfim a Folha publicou algo de útil. Mostrou o quanto os animais sofrem com a insanidade das pessoas que festejam com irresponsabilidade qualquer evento que ocorre durante o ano: Natal, Páscoa, festas juninas, Copa do Mundo...
É importante que todos saibam o quanto é perigoso deixar os animais presos nas correntes (pois podem se enforcar quando tentam fugir) ou soltos com outros cães (podem se matar de tão nervosos que ficam com o barulho ensurdecedor dos fogos). Isso sem contar os ataques cardíacos.
Esse assunto deveria ser comentado sempre, pois num país onde tudo é festejado, os animais deveriam ser mais respeitados
CRISTINA BONAGAMBA (São Bernardo do Campo, SP)

Irã
Leio na Folha de 18/6 que a União Europeia aprova novas sanções contra o Irã. Com razão, pois os persas resolveram continuar seus intentos bélicos concluindo novo reator. A essa altura, se concretiza mais um insucesso de nossa política internacional.
Com a derrota no Conselho de Segurança, não se aquietou nosso presidente e, com seu chanceler e assessor internacional, passou a defender o indefensável, sem o apoio das nações que contam e o único endosso do governo turco, obviamente interessado em enriquecer o urânio.
JAIRO P. GUSMAN (São Paulo, SP)

Museu
Como era de se esperar, nenhuma "notinha" acerca dos comentários dos professores Miguel Trefaut Rodrigues e Hussam Zaher sobre o artigo "Museus naturais em condições precárias" publicadas nesta Folha em 15/ 06/2010 (Tendências/Debates).
Seriam os professores "peixes pequenos"? Ou será que a Copa do Mundo está ocupando a mente da comunidade científica? Ou será que os poderes públicos veem a questão sofrível dos museus como "obras que não dão votos"? Ou será que museu cheira a "coisa popular" e isso incomoda?
É triste quando vamos, salvo raríssimas exceções, a museus brasileiros. Queremos museus de fato e não "guetos científicos". Museu é arte. Museu é cultura. Museu é cidadania.
JURCY QUERIDO MOREIRA (Guaratinguetá, SP)

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