São Paulo, sexta-feira, 21 de agosto de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Sarney
"O presidente Lula disse que não votou em Sarney para senador, mas agora, com um único "voto", conseguiu mantê-lo na presidência da Casa."
DIVA L. A. ALMEIDA (São Paulo, SP)

Previdência
"Em relação à reportagem "Governo "esconde" dados sobre deficit do INSS" (Dinheiro, ontem), o Ministério da Previdência esclarece o seguinte:
1) O novo modelo de apresentação dos resultados do Regime Geral de Previdência Social não esconde dados. Ao contrário, inova ao separar integralmente as contas da área urbana e rural e ao apresentar os números consolidados de cada área. Esse é um processo que culminará com a separação legal da contabilidade, tendo em vista as diferenças e as especificidades dos dois regimes;
2) O novo modelo é uma evolução que atende à Lei de Responsabilidade Fiscal e à deliberação unânime do Fórum Nacional de Previdência Social em 2007;
3) A metodologia de apuração dos dados segue a mesma, mas os números dos setores urbano e rural são apresentados separadamente, permitindo maior transparência;
4) Essa é uma mudança importante para o fortalecimento da previdência pública e para a sociedade, que poderá acompanhar melhor onde estão sendo empregados os seus impostos e contribuições. Mas, se a Folha prefere continuar oferecendo aos seus leitores a soma dos dois setores, poderá fazê-lo."
FRANCISCO JOSÉ FREIRE RIBEIRO, coordenador-geral de comunicação social do MPS (Brasília, DF)

Globo
"Bia Abramo, em "Ligações perigosas" (Ilustrada, 16/8), admite que a Globo, ao noticiar o processo criminal contra Edir Macedo, tem ao seu lado a notícia, o fato. Registra, porém, que a Record, emissora de Edir Macedo, alega que a primeira reportagem da Globo, de 11 minutos, foi desproporcional à importância do caso.
Em sua análise, ela diz que, em situações assim, é impossível manter uma posição de isenção. E conclui: "Guerras midiáticas, em geral, fazem muita fumaça, mas só uma vítima: a informação". Sobre isso, dois comentários.
A jornalista esqueceu-se de informar que a Folha, antes da Globo, dedicou ao mesmo processo criminal a manchete de fora a fora da Primeira Página e mais duas páginas internas.
Esqueceu-se também de mencionar que a própria Folha, meses atrás, sofreu da Record o mesmo tipo de ataque que a Globo sofre hoje, no mesmo tom e com o mesmo destaque, apenas porque o jornal fizera reportagens legítimas sobre irregularidades cometidas pela Igreja Universal. E que, apesar dos ataques sofridos, continuou noticiando os desvios éticos dos líderes da igreja, sem que isso pudesse ser interpretado como "guerra midiática" ou sem que alguém pudesse alegar que a isenção da Folha estava comprometida.
A Globo tem 44 anos de jornalismo de qualidade, reconhecido diariamente por seus espectadores. Como a Folha, não entra em guerras; informa. A colunista, antes de falar de outros veículos, deveria refletir o que vive ou viveu o próprio jornal em que trabalha."
LUIS ERLANGER, Central Globo de Comunicação (Rio de Janeiro, RJ)

Trem-bala
"Sobre o editorial "Trem de propaganda" (Opinião, 18/8), que trata da impossibilidade do trem-bala entre Campinas, São Paulo e Rio, acrescento que espero que esse empreendimento nunca saia do papel se for para ser executado pelo governo, ainda que por meio de subsídios à iniciativa privada.
Fico imaginando quantos bilhões e bilhões serão desviados na obra. Quantos afilhados de políticos serão nomeados diretores.
Quantas viagens serão bancadas com dinheiro público para nossos valorosos representantes, acompanhados pelas respectivas famílias, "conhecerem" empreendimentos equivalentes pelo mundo. E, na ocasião da entrega dos trechos (assumindo que a obra realmente seja concluída), haverá o infalível palanque eleitoral. Temos necessidades bem mais urgentes do que essa."
LUCIANO NOGUEIRA MARMONTEL (Pouso Alegre, MG)

Fumo
"Convido os leitores à reflexão com a leitura do artigo "Até tu, São Paulo?" (Ilustrada, 18/8), de João Pereira Coutinho, sobre a crescente intromissão legislativa sobre aspectos privados da vida humana. A prevalecerem regras dessa natureza, estão lançados os germes para o combate de qualquer comportamento "desviante" da política pública do momento.
Esclareço: não sou fumante."
VITOR HUGO NACHTYGAL (Foz do Iguaçu, PR)

Arquitetura
"A Folha presta um serviço à inteligência brasileira ao abrir espaço para o debate sobre o legado da arquiteta Lina Bo Bardi (Ilustrada, 16/8). Mas, ao enfatizar as descaracterizações por que passaram alguns de seus trabalhos, a reportagem minimiza a importância da preservação das ideias originais de Lina no exemplo de intervenção urbana bem-sucedida que é o Sesc Pompeia.
Ao contrário do que algumas passagens do texto podem dar a entender, o Sesc, que não foi procurado pela reportagem, tem respeitado e conservado escrupulosamente todas as propostas da arquiteta, que, além do projeto de transformação do antigo prédio industrial em centro cultural e esportivo, teve participação decisiva na animação inicial do espaço, colaborando em várias exposições e intervenções que ajudaram a consolidar o Sesc Pompeia como referência em política cultural.
Um exemplo do valor atribuído ao invulgar talento e personalidade de Lina Bo Bardi como instigadora cultural está no mobiliário do Sesc Pompeia, mantido e reposto exatamente conforme foi criado, independentemente de queixas eventuais, como as mencionadas na reportagem, quanto ao desconforto que alguns lhe atribuem, elemento periférico no debate sobre a obra criativamente provocativa da grande artista."
DANILO SANTOS DE MIRANDA, diretor regional do Sesc (São Paulo, SP)

Sustentável
"Sobre o texto "Pesquisa não influencia candidatura, diz Marina" (Brasil, 18/8), que me coloca como coordenador do Movimento Brasil Sustentável, esclareço que a ideia do movimento nasceu de uma articulação da sociedade civil, congregando líderes sociais, ambientais e empresariais que sentem a necessidade de se unir para colocar o desenvolvimento econômico, social e ambientalmente sustentável como eixo central nas ações da sociedade e nas políticas públicas. O movimento ainda está em fase de gestação e não tem uma coordenação nem coordenadores."
ODED GRAJEW (São Paulo, SP)

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