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PAINEL DO LEITOR
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Sarney
"O presidente Lula disse que não
votou em Sarney para senador, mas
agora, com um único "voto", conseguiu mantê-lo na presidência da
Casa."
DIVA L. A. ALMEIDA (São Paulo, SP)
Previdência
"Em relação à reportagem "Governo "esconde" dados sobre deficit
do INSS" (Dinheiro, ontem), o Ministério da Previdência esclarece o
seguinte:
1) O novo modelo de apresentação dos resultados do Regime Geral
de Previdência Social não esconde
dados. Ao contrário, inova ao separar integralmente as contas da área
urbana e rural e ao apresentar os
números consolidados de cada
área. Esse é um processo que culminará com a separação legal da
contabilidade, tendo em vista as diferenças e as especificidades dos
dois regimes;
2) O novo modelo é uma evolução que atende à Lei de Responsabilidade Fiscal e à deliberação unânime do Fórum Nacional de Previdência Social em 2007;
3) A metodologia de apuração
dos dados segue a mesma, mas os
números dos setores urbano e rural
são apresentados separadamente,
permitindo maior transparência;
4) Essa é uma mudança importante para o fortalecimento da previdência pública e para a sociedade,
que poderá acompanhar melhor
onde estão sendo empregados os
seus impostos e contribuições.
Mas, se a Folha prefere continuar
oferecendo aos seus leitores a soma
dos dois setores, poderá fazê-lo."
FRANCISCO JOSÉ FREIRE RIBEIRO, coordenador-geral de comunicação social do MPS (Brasília, DF)
Globo
"Bia Abramo, em "Ligações perigosas" (Ilustrada, 16/8), admite
que a Globo, ao noticiar o processo
criminal contra Edir Macedo, tem
ao seu lado a notícia, o fato. Registra, porém, que a Record, emissora
de Edir Macedo, alega que a primeira reportagem da Globo, de 11 minutos, foi desproporcional à importância do caso.
Em sua análise, ela diz que, em situações assim, é impossível manter
uma posição de isenção. E conclui:
"Guerras midiáticas, em geral, fazem muita fumaça, mas só uma vítima: a informação". Sobre isso, dois
comentários.
A jornalista esqueceu-se de informar que a Folha, antes da
Globo, dedicou ao mesmo processo
criminal a manchete de fora a fora
da Primeira Página e mais duas
páginas internas.
Esqueceu-se também de mencionar que a própria Folha, meses
atrás, sofreu da Record o mesmo tipo de ataque que a Globo sofre hoje,
no mesmo tom e com o mesmo destaque, apenas porque o jornal fizera
reportagens legítimas sobre irregularidades cometidas pela Igreja
Universal. E que, apesar dos ataques sofridos, continuou noticiando os desvios éticos dos líderes da
igreja, sem que isso pudesse ser interpretado como "guerra midiática"
ou sem que alguém pudesse alegar
que a isenção da Folha estava
comprometida.
A Globo tem 44 anos de jornalismo de qualidade, reconhecido diariamente por seus espectadores.
Como a Folha, não entra em guerras; informa. A colunista, antes de
falar de outros veículos, deveria refletir o que vive ou viveu o próprio
jornal em que trabalha."
LUIS ERLANGER, Central Globo de Comunicação
(Rio de Janeiro, RJ)
Trem-bala
"Sobre o editorial "Trem de propaganda" (Opinião, 18/8), que trata
da impossibilidade do trem-bala
entre Campinas, São Paulo e Rio,
acrescento que espero que esse empreendimento nunca saia do papel
se for para ser executado pelo governo, ainda que por meio de subsídios à iniciativa privada.
Fico imaginando quantos bilhões
e bilhões serão desviados na obra.
Quantos afilhados de políticos serão nomeados diretores.
Quantas
viagens serão bancadas com dinheiro público para nossos valorosos representantes, acompanhados
pelas respectivas famílias, "conhecerem" empreendimentos equivalentes pelo mundo.
E, na ocasião da entrega dos trechos (assumindo que a obra realmente seja concluída), haverá o infalível palanque eleitoral.
Temos necessidades bem mais
urgentes do que essa."
LUCIANO NOGUEIRA MARMONTEL (Pouso Alegre, MG)
Fumo
"Convido os leitores à reflexão
com a leitura do artigo "Até tu, São
Paulo?" (Ilustrada, 18/8), de João
Pereira Coutinho, sobre a crescente intromissão legislativa sobre aspectos privados da vida humana.
A prevalecerem regras dessa natureza, estão lançados os germes
para o combate de qualquer comportamento "desviante" da política
pública do momento.
Esclareço: não sou fumante."
VITOR HUGO NACHTYGAL (Foz do Iguaçu, PR)
Arquitetura
"A Folha presta um serviço à inteligência brasileira ao abrir espaço
para o debate sobre o legado da arquiteta Lina Bo Bardi (Ilustrada,
16/8). Mas, ao enfatizar as descaracterizações por que passaram alguns de seus trabalhos, a reportagem minimiza a importância da
preservação das ideias originais de
Lina no exemplo de intervenção
urbana bem-sucedida que é o Sesc
Pompeia.
Ao contrário do que algumas passagens do texto podem dar a entender, o Sesc, que não foi procurado
pela reportagem, tem respeitado e
conservado escrupulosamente todas as propostas da arquiteta, que,
além do projeto de transformação
do antigo prédio industrial em centro cultural e esportivo, teve participação decisiva na animação inicial do espaço, colaborando em várias exposições e intervenções que
ajudaram a consolidar o Sesc Pompeia como referência em política
cultural.
Um exemplo do valor atribuído
ao invulgar talento e personalidade
de Lina Bo Bardi como instigadora
cultural está no mobiliário do Sesc
Pompeia, mantido e reposto exatamente conforme foi criado, independentemente de queixas eventuais, como as mencionadas na reportagem, quanto ao desconforto
que alguns lhe atribuem, elemento
periférico no debate sobre a obra
criativamente provocativa da grande artista."
DANILO SANTOS DE MIRANDA, diretor regional do
Sesc (São Paulo, SP)
Sustentável
"Sobre o texto "Pesquisa não influencia candidatura, diz Marina"
(Brasil, 18/8), que me coloca como
coordenador do Movimento Brasil
Sustentável, esclareço que a ideia
do movimento nasceu de uma articulação da sociedade civil, congregando líderes sociais, ambientais e
empresariais que sentem a necessidade de se unir para colocar o desenvolvimento econômico, social e
ambientalmente sustentável como
eixo central nas ações da sociedade
e nas políticas públicas.
O movimento ainda está em fase
de gestação e não tem uma coordenação nem coordenadores."
ODED GRAJEW (São Paulo, SP)
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