São Paulo, sábado, 21 de agosto de 2010 |
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PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Eleições Parabenizo a Folha pelo editorial ("Pai e mãe", 19/8). Sensato e ponderado, como sempre, mesmo assim não deixou de exprimir uma inquietação que vem rondando todos aqueles que não querem ser tratados por tolos nestas eleições. Durante quatro anos, o que se exigirá de um governo é racionalidade, organização, técnica administrativa e política, proposição de projetos e de políticas públicas. Os cidadãos atentos sabem que não é possível termos quatro anos de bravatas e de fabricação de emoções artificiais. Mas o que temos visto é este verdadeiro palco da zombaria, da canalhice e de toda sorte de manipulação. É o persuadir por persuadir, o iludir por iludir, e nada mais. Certos candidatos mal sabem do que estão falando. É neste momento, em que precisamos decidir, que temos o direito de saber quem são eles, verdadeiramente, e não o que escondem os seus marqueteiros. LUIZ CARLOS NÉSPOLI (São Paulo, SP)
O editorial "Pai e mãe" mostrou-se tendencioso em relação à candidatura de Dilma Rousseff ao alegar que ela nunca dirigiu nada. Pois bem, e o PSDB, que está no governo de São Paulo há quase 20 anos, o que fez? Se o PSDB fosse um "diamante" na arte de governar, não estaríamos escutando tantas promessas dos seus candidatos e São Paulo seria a oitava maravilha do mundo. Mas não é isso o que vemos no dia a dia. O dever da mídia é relatar o noticiário e colocar em seus editoriais a verdade, e não mostrar-se tendencioso. FRANCISCO DE ALMEIDA FERRAZ (São José dos Campos, SP)
Que história é essa de pai e mãe nas eleições presidenciais? O povo brasileiro precisa de homens e mulheres públicos que honrem os seus cargos, e não de figuras maternas ou paternas a vigiar filhos sem independência nem autonomia. Como disse o editorial, o viés autoritário e populista mal se disfarça. HERBERT LUIZ BRAGA FERREIRA (Manaus, AM)
Assassinatos
Metrô RESPOSTA DO JORNALISTA ALENCAR IZIDORO - A reportagem comparou estimativa de gastos de expansão do metrô (estações e linhas novas) com os das dez grandes obras viárias da década. Não foram incluídos outros tipos de transporte coletivo, assim como também não foram incluídos bilhões gastos em outras obras viárias voltadas ao transporte individual. Melhorar trens é diferente de expandir metrô.
Em relação à reportagem "Monotrilho desapropria e ameaça visual do Morumbi" (Cotidiano, 14/8), informo que a demanda estimada pelo Metrô para a linha 17 é de 260 mil passageiros/dia, servindo bairros como Campo Belo e Paraisópolis. É mais do que a metade do que transporta toda a rede de metrô de Washington DC e do Rio de Janeiro. Em 21 de junho de 2010, a União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis enviou carta aberta ao governador Alberto Goldman reivindicando a realização da linha 17 no prazo originalmente estipulado, independentemente da indicação de estádio do Morumbi para a Copa de 2014. A cidade precisa de mais metrô, o que não se faz sem desapropriações ou sem mudar paisagens, seja nas mansões do Morumbi, seja como acontece e aconteceu em tantas outras casas de outros tantos bairros. Os dados acima demonstram que a linha 17 do metrô trará para a população um legado importante, que vai além da ligação do aeroporto de Congonhas ao estádio do Morumbi. JOSÉ FRANCISCO C. MANSSUR , comitê Morumbi 2014 - São Paulo Futebol Clube (São Paulo, SP)
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