São Paulo, domingo, 21 de setembro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor



Crise
"Esta crise financeira em nada vai mudar a minha vida. Quando os ricos têm lucros, sou eu que pago. Quando têm prejuízos, sou eu de novo!"
ALVARO BERNAL DE ALMEIDA (João Pessoa, PB)

Eleições
"Fico muito triste ao ver Geraldo Alckmin dividir tanto o PSDB como fez. Era óbvio que o caminho natural seria o de apoiar Kassab, que vinha fazendo uma administração popularmente aprovada. Conheço o Geraldinho há 27 anos, quando era anestesista em Pinda, e fizemos muitas cirurgias juntos. Mas acho que esse foi um tropeço político enorme para um político experiente como ele."
SILVIO GALVÃO NETO (Guaratinguetá, SP)

 

"Sempre procurei me manter próximo das novas tecnologias e acesso a internet há mais de dez anos. Considero-me digitalmente incluído. Resolvi consultar o site do TSE (www.tse.gov.br/internet/index.html) e pesquisar a situação dos candidatos que concorrem a cargos eleitorais na minha cidade e têm pendências judiciais, a fim de satisfazer minha curiosidade de eleitor. É quase desumano tentar achar algo nesse site; e o mais incrível, se você não tiver conhecimentos dos termos jurídicos, ou seja, for um simples cidadão, não consegue encontrar nada.
É a internet, o conhecimento livre e responsável para todos, e apenas achei formulários para solicitações de consultas. Não existe um "fale conosco", e sim uma extensão que mais lembra um cartório."
MARCOS ANTONIO DE SOUZA (Bragança Paulista, SP)

Anistia
"O artigo do professor Fábio Konder Comparato nesta Folha ["Crimes sem castigo", "Tendências/Debates", 19/9] foi de uma clareza e lucidez que há anos já não vejo nos jornais deste país. Deveríamos tomá-lo como exemplo para finalmente enterrar esse período da nossa história. Não se anistia a barbárie ou aqueles que colaboraram com ela. Esta Folha também deveria repensar o seu papel na Oban [Operação Bandeirantes], a fim de refletir sobre o seu passado para que tenha um futuro mais claro e democrático."
ALEXANDRE HERDY LOPES (São Paulo, SP)

 

"Como todos os demais, o artigo de Fábio Konder Comparato é longo mas não aponta o essencial: qual lei deve ser aplicada para punir os crimes cometidos pelos agentes públicos durante o regime militar. A tortura passou a ser crime em 1997, não podendo, assim, ser aplicada retroativamente (há proibição constitucional -que deve ser do conhecimento do articulista). Os demais crimes que ele diz que ocorreram (homicídio e "violência sexual", figura desconhecida no direito penal brasileiro) já tiveram a punibilidade extinta, pois o prazo máximo de prescrição (perda do poder-dever de punir do Estado pelo decurso do tempo) dá-se em 20 anos e tais fatos aconteceram há 30. A lei penal não pode retroagir para prejudicar e há o óbice da prescrição. Portanto, não se trata de má vontade, e sim de respeito ao princípio da legalidade."
SILVIO ARTUR DIAS DA SILVA , professor de direito (Campinas, SP)

Cinema
"Fiquei muito surpreendida com o comentário do crítico Cássio Starling Carlos publicado no dia 7/9 [Acontece] com relação ao filme "Bezerra de Menezes - O Diário de um Espírito".
Ele disse que o filme é fraco, que o roteiro mal alinhava as cenas da vida, os desempenhos não ultrapassam o patamar do teatrinho escolar e que não passa de marketing mal disfarçado sob forma de filme ruim.
Discordo completamente dessa opinião e lamento mesmo que tenha escrito tanto despropósito relativo ao filme. O filme mostra fatos da vida do grande Bezerra de Menezes, que deixou exemplo dignificante do que é amor ao próximo na sua expressão maior. Em sua vida, Bezerra de Menezes foi um médico muito dedicado e de seus pacientes recebeu o cognome de "médico dos pobres"."
ADIR RODRIGUES MANDL (São Paulo, SP)

Palmito
"Se, antes de ler o artigo "Vigilância reprova 65% de amostras de palmito em conserva" [Cotidiano, 19/9], eu já não comia fora de casa, agora sinto-me receoso de comer na minha própria sala de jantar! Pensar que alguém que prepara um alimento para outras pessoas não tem o mínimo bom senso de se imaginar na situação contrária é de dar um tremendo frio na barriga. Quer saber? Vou fazer uma horta..."
MATHEUS TOMIO (Curitiba, PR)

Parto
"No site www.partohumanizado.blogger.com.br consta o nome do dr. Jorge Francisco Kuhn dos Santos, autor do artigo "Parto normal ou cesárea?" ["Tendências/Debates",18/9], como um dos profissionais indicados para realizar parto natural. Nesse site está escrito: "Um médico muito bacana, prioriza o parto natural sem intervenções [...]. Não aceita convênio, mas tem um preço razoável".
Por que o dr. Jorge, arauto desse tipo de parto, não o realiza pelo convênio? Será porque pagam muito pouco e demoram a pagar?"
MARIA TEREZA NASCIMENTO SIMÕES (Guarulhos, SP)

Cana-de-açúcar
"O zoneamento elaborado pelo governo de São Paulo [Dinheiro, 19/9] representa um inusitado cheque em branco ao setor sucroalcooleiro. São Paulo possui cerca de 14 milhões de hectares de terras aptas para agricultura anual, aráveis e motomecanizáveis. Descontadas as reservas legais, que foram negligenciadas e precisam ser respeitadas, e outras deduções, como estradas, benfeitorias, rios, açudes, as disponibilidades para a produção agropecuária se reduzem a aproximadamente 10 milhões de hectares, 48% já ocupados com cana. Caso se concretize a indicação de 6,2 milhões de hectares aptos, sem restrições, teremos 62% das terras agricultáveis do Estado ocupados com cana.
O custo disso é deixar de produzir o equivalente a aproximadamente 30 milhões de toneladas de grãos, o que representaria um aumento de 20% na produção brasileira atual de grãos, com ganhos econômicos, sociais e ambientais consideráveis."
EMÍLIO BORSARI ASSIRATI , engenheiro agrônomo (Campinas, SP)

Dia sem carro
"Ana Moser, com, "sim" ["Tendências/Debates", 20/9], descreve exatamente a necessidade desse colossal trânsito. Agora o sr. Claudio Weber Abramo, com seu "não", na verdade também tem sua razão. Tanto Ana quanto Claudio conseguirão fazer com que as pessoas tomem atitudes? Como iremos saber se não tentarmos?"
TEREZINHA DIAS ROCHA (São Paulo, SP)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Fabio Giambiagi: Os autoritários

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.