São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Copa
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, só pode estar brincando quando diz que as obras de infraestrutura da Copa são um legado importante, mas não são essenciais para a realização da competição. Depois que o Mundial terminar, o que nos vai sobrar? Um monte de concreto em estádios monumentais. Será que estádios diminuem a mortalidade infantil? Será que reduzem acidentes de trânsito? Será que trarão mais qualidade de vida para o brasileiro?
EDNEY ANDRADE REIS (Juiz de Fora, MG)

 


Aqui vai uma ideia para o Brasil fazer bonito na Copa: além de declarar feriado nos dias de jogo para não fazer feio por causa de nossa péssima infraestrutura, sugiro que seja editado um decreto estipulando que a seleção brasileira comece cada partida com um placar de 2 a 0 a seu favor. Quem sabe assim consiga chegar pelo menos até a semifinal.
CARLOS AUGUSTO PEREIRA LIMA (Mococa, SP)

Israel-Palestina
No artigo"Israel tem que sair de Masada" (Mundo, ontem), Clóvis Rossi sugere que o Estado de Israel e os israelenses tenham assumido uma atitude que ele chama de "complexo de Masada." Afirma que "[Israel] refugiar-se de novo nessa Masada muito ampliada que é o território hoje ocupado por Israel e colonos não vai resolver o problema [dos palestinos]".
A verdade é que não há nenhum complexo de Masada entre os israelenses, e sim uma necessidade diuturna de ter de lidar com o terrorismo árabo-palestino, que obrigou o governo de Israel e toda a sua população a lançar mão de inúmeros meios de proteção de suas vidas.
TOMAS VENETIANER (São Paulo, SP)

 


Cresci vendo o noticiário mostrar que Israel é atacado por todos os lados. Mas, quando observamos as imagens, vemos que o ataque é coordenado por jovens quase crianças, atirando pedras contra tanques e soldados armados. Chega de violência. Chegou a hora de a ONU tentar reverter seu erro cometido há 63 anos e aceitar o Estado palestino.
EDUARDO E. P. CHAMONE (Belo Horizonte, MG)

IPI
O governo aumenta o imposto de veículos (todos os importados e os nacionais que não preencherem certos requisitos) em 30%, e o povo, omisso, aceita. Comprar um carro neste país está se tornando um sonho impossível!
Modelos chineses e alguns coreanos eram a chance que tinha o brasileiro médio de compra um carro com itens de conforto e de segurança pelo preço dos conhecidos "pelados", que há muito tempo são vendidos no Brasil (e só no Brasil) a preço de ouro!
Foi mais uma medida arrecadatória. Se o pretexto fosse ajudar a indústria nacional, o governo poderia ter criado incentivos, baixado impostos, melhorado as condições de produção (diminuindo o conhecido custo Brasil), enfim ter adotado uma infinidade de medidas.
JULIO DE CARVALHO ANTUNES (Porto Alegre, RS)

Enem
A respeito da carta dos professores da Unicamp, Matilde V. R. Scaramucci e Maurício U. Kleinke ("Painel do Leitor", ontem), gostaria de acrescentar que, embora, como eles disseram, a prova de redação seja metade dos pontos da primeira fase do vestibular da Unicamp, ela tem peso muito menor na média final.
Esse peso da redação vai de 8% a, no máximo, 10,5% dos pontos finais classificatórios, variando conforme a carreira escolhida. Na Fuvest, o peso da redação corresponde a, no máximo, 12,5% da nota final. Em outros vestibulares, o peso fica perto de 20%, inclusive quando usam só o Enem como processo seletivo.
Por outro lado, há uma aberração em relação ao cálculo das médias finais das notas do Enem para as escolas de ensino médio. Aí a redação tem o descabido peso de 50%.
Finalmente, não há como discordar dos professores quanto à importância de valorizar a redação no ensino médio, porém não menos importante é também valorizar cada aspecto do conhecimento que é estudado em todas as demais disciplinas.
CARLOS EDUARDO BINDI, educador e diretor do Grupo Etapa (São Paulo, SP)

Comissão da verdade
Parabéns a Vladimir Safatle pelo artigo "Suportar a verdade" (Opinião, ontem), em que escancara a farsa da Comissão da Verdade, indica crimes contra a humanidade e a brutal corrupção ocorridos na ditadura, resultantes do conluio entre militares, empresários e paramilitares. Creio que não sobrou espaço para lembrar vítimas e pseudovítimas do regime, que estão se omitindo graças a polpudas indenizações e outras vantagens.
CARLOS GONÇALVES DE FARIA (São Paulo, SP)

Saúde
Interessante a óptica do copo meio cheio e do meio vazio adotada por Eliane Cantanhêde em "Lá em NY e aqui na real" (Opinião, ontem). Gostaria de acrescentar que esse copo vaza, isto é, há um buraco nele, o da corrupção! Dez Estados não investiram o mínimo de 12% de sua receita em saúde, e os desvios atingem essa e outras áreas, como educação, transporte etc. Esse copo nunca estará inteiramente cheio.
FABIANO CAVALCANTI MUNDIM (Brasília, DF)

PT
Gostaria de cumprimentar Ferreira Gullar pelo seu texto "Pode ser que me engane..." (Ilustrada, 18/9). Com lucidez e precisão, retratou, de forma contundente, a infeliz trajetória do PT nos últimos anos. Como tantos outros, estou plenamente convicto de que ele não se enganou!
FERNANDO PAES DE ALMEIDA (Araguari, MG)

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