São Paulo, terça-feira, 21 de outubro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Seqüestro
"Agora sabemos porque é impossível vencer a guerra contra os morros cariocas e as favelas paulistas.
Se, para desentocar um moleque de 22 anos, com um revólver e só (!) dois reféns, a trapalhada da polícia e daquele tal de Gate foi daquele tamanho, imagine se topassem com empreitada maior.
Aquilo tudo foi tragédia anunciada. Eles não aprendem com os erros e acontecimentos anteriores. Pior, não assistem nem a filmes de hollywood. Qualquer fita de polícia e bandido de lá tem técnicas mais apuradas que as da "tropa de elite" que vimos em ação por cinco dias.
A coisa mais "engraçada" (?) foi aquele policial subindo pela escada e ficando encalacrado na janela. Ele deu sorte que era só um rapaz de 22 anos. Se fosse aqui no meu bairro, com os grupos e o arsenal que há, coitado dele...
FABIO OLIVEIRA (São Paulo, SP)

 

"Incrível como aparecem "especialistas" para apontar erros da polícia. Criticar a posteriori é fácil.
Se a polícia tivesse atirado no rapaz, esses "especialistas" criticariam "a ação precipitada, pois era só um jovem apaixonado" (sem falar no pessoal dos direitos humanos).
Caso a tragédia tivesse acontecido sem o retorno da Nayara ao apartamento, diriam que "foi um erro não terem permitido a volta da amiga, que poderia ter resolvido o impasse".
Até um coronel da PM fez críticas à polícia. Ora, se ele fosse tão bom, seria ele o comandante do Gate."
MARCO CRUZ (São Paulo, SP)

 

"Impressionante o que se exige dos policiais: que sejam pronto-socorristas, "Swat", que tratem os seqüestradores com psicologia, que fiquem horas no trabalho, que tenham absoluta calma no momento de agir, que sejam heróis...
Ao policial, militar ou civil, dá-se responsabilidade além da possível para quem ganha mal, mora mal, têm filhos e mulher para cuidar, não têm lazer e têm dedicação exclusiva ao trabalho. Vivem sob a pressão de nunca errar, mas não recebem instruções dentro de padrões compatíveis com a responsabilidade Está na hora de o governo rever sua posição e olhar para esses homens com respeito."
VALDIR PRICOLI (São Paulo, SP)

Eleição
"Em relação ao artigo de ontem de Rui Falcão ("Vamos ao que interessa", pág. A3), digo que "ponto final", uma vírgula! Ter as contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Município não garante nada. Tribunais de (faz de) Contas, isso sim.
Aprovam tudo e todos. Já aprovaram Quércia, Maluf, Ademar, Jânio, Collor etc. etc. etc."
LUIZ DALPIAN (Santo André, SP)

Polícia Civil
"Há tempos a Folha vem flertando com o autoritarismo e com o conservadorismo.
Mas essa decadência de valores atingiu o seu apogeu com o editorial "Ação intolerável" (Opinião, 18/10), pois nele o jornal propõe a proibição de greve para os policiais e ainda concorda com as desculpas esfarrapadas do governador José Serra, que, em vez de assumir que o confronto entre os policiais civis e militares foi causado pela recusa do governo em dialogar, acusou interesses eleitorais como motivos principais.
Esse editorial é um pesadelo para quem sempre admirou a Folha.
Não é fácil acreditar que um jornal que já defendeu tantas causas justas se tornou um simples eco de um governo desastroso e prepotente.
A Folha já havia escorregado ao criticar a greve dos professores.
Agora apenas confirmou o que todos já estavam percebendo: o jornal está se transformando em ferramenta de elite egoísta."
SAMANTHA FRANCO MAIMONE (Assis, SP)

 

"Diferentemente do que afirmou a reportagem "PM quer punir elite da Polícia Civil que se uniu a grevistas" (Cotidiano, 18/10), a negociação entre governo e Polícia Civil é feita pelo secretário de Gestão Pública, e não pela Casa Civil.
Ao procurar o secretário-chefe da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, na última sexta-feira, dia 17, para falar sobre o assunto, a reportagem foi informada disso e, mesmo assim, atribuiu a ele, indevidamente, as negociações."
RICARDO MEYER E FERNANDO GRANATO , assessores de imprensa da Casa Civil (São Paulo, SP)

Resposta da jornalista Catia Seabra - O secretário Aloysio Nunes Ferreira foi chamado a participar das negociações, e esteve presente na reunião com o comando da PM e o governador na noite de quinta-feira.

Telefonia
"Gostaria de parabenizar a Folha pela publicação do corajoso editorial "A capitulação da Anatel" (Opinião, pág. A2, 18/10). São poucos que estão antevendo o que se instalará no país com esse nível de concentração sem igual (97% da área contígua do país nas mãos de uma única empresa de telecomunicações, a BrOi).
A despeito das manifestações das associações de consumidores, de provedores, de prestadoras de serviços de telecomunicações e de TV por assinatura, e apesar da Lei Geral de Telecomunicações ter como diretrizes primárias a universalização e a concorrência, a proposta do Plano Geral de Outorgas aprovada permite concentrar ainda mais o mercado, já marcado por falta de competição."
LUIS CUZA , presidente-executivo da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (São Paulo, SP)

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