São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Salário no HC
"Um médico do Hospital das Clínicas da USP ganha quase R$ 2.000 por mês para trabalhar 20 horas por semana. Não está de bom tamanho?
Se está insatisfeito, ele que deixe o emprego. Tem muita gente querendo não só o salário mas a possibilidade de ter uma vaga no HC para aprender e se especializar.
O doutor Davi de Lacerda ("O conselho do governador", "Tendências/Debates", 18/11) tem mais é que seguir o conselho do governador e cair fora. Está reclamando de barriga cheia.
Que vá trabalhar para os convênios médicos para ver quanto vai ganhar por mês."
ANNELISA GODOY (São Paulo, SP)

 

"O secretário de Comunicação do Estado, Bruno Caetano, ao responder ao artigo do doutor Davi de Lacerda ("Painel do Leitor", 19/11), diz muitas coisas, mas não nega que o salário-base aos médicos do Estado de São Paulo está em torno de R$ 450, o que, por si só, já seria motivo para que ele e o governador do Estado permanecessem calados em vez de tecerem considerações pessoais contra quem se manifesta sobre o assunto.
Aliás, pelo que a Folha publica, alem dos médicos, os professores e os policiais de São Paulo têm salários miseráveis, o que demonstra a eficiência e a dedicação do governo paulista na saúde, na educação e na segurança."
PAULO BALDUINO, médico (Brasília, DF)

 

"Sou médico contratado do HC há alguns anos, com doutorado em medicina, mas desconheço qualquer tipo de bônus em relação a esse meu título, conforme colocado pelo senhor Bruno Caetano em resposta ao artigo "O conselho do governador", ao argumentar que o salário do doutor Davi de Lacerda era inicial e que ele não tinha "nem mestrado".
Ao indagar na época ao RH sobre o título, a resposta foi que meu diploma não servia para isso. Para que serve então?
É muito triste a forma como o médico do HC é tratado pela classe executiva do Estado. Ganhamos menos do que os nossos colegas de mesma função na rede municipal."
ÍTALO MEDEIROS, médico do HC (São Paulo, SP)

 

"Diferentemente do que o dermatologista Davi de Lacerda sustentou ontem nesta seção, ao final de um mês de serviço, após trabalhar quatro horas por dia, ele receberá R$ 1.946 (e não R$ 1.584,05).
Esses vencimentos são compostos por salário-base, gratificações e, se cumprir eficientemente suas obrigações, o doutor Lacerda receberá ainda um prêmio-incentivo."
VANDERLEI FRANÇA, assessor de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde (São Paulo, SP)

Somos ou não somos?
"Em relação à reportagem "Câmara aprova cota de 50% em universidades e escolas federais" (Folha Online, ontem), gostaria de sugerir aos excelentíssimos parlamentares que estendessem essas cotas raciais de 25% também para o preenchimento das 500 e tantas vagas para deputados e senadores nas próximas eleições. E por que não falar também nos cargos executivos, comandos das estatais, ministérios e por aí afora. Afinal, somos ou não somos uma democracia?"
LAURINALDO BERNARDO DE BARCELOS (Brasília, DF)

MPs
"Josias de Souza fez uma ótima abordagem sobre o exagero das medidas provisórias ("Ditadura consentida", Opinião, ontem). O Josias precisa estar mais presente."
MÁRIO CAVALLARI JÚNIOR (São Paulo, SP)

Tribuna e honra
""Honra" - Substantivo feminino: sentimento de dignidade própria que leva o homem a procurar merecer e manter a consideração pública; probidade; pureza. "Tribuna" -Substantivo feminino: palanque ou varanda de onde se assiste a espetáculos reservado para autoridades e figuras importantes.
O que fazia então o ex-deputado cassado José Dirceu na tribuna de honra do jogo Brasil x Portugal? Se foi convidado, foi por quem?"
LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

Loterias
"Os assassinatos de Altair Aparecido dos Santos, em 2008, e de Renné Senna, em 2007, dois ganhadores de milhões de reais na Mega-Sena, revelam o quão potencialmente desastrosas e perigosas são as premiações lotéricas no Brasil.
A reiterada e suspeita acumulação de prêmios, incitadora de volumosas apostas, não deveria ocorrer.
O correto seria que num concurso fossem feitos tantos sorteios quantos fossem necessários para que o prêmio principal saísse.
Num país onde grassam seqüestros e assassinatos, é uma tremenda irresponsabilidade pôr nas mãos de um ganhador, da noite para o dia, dezenas de milhões de reais oriundos de prêmios acumulados. É praticamente uma sentença de morte.
TÚLLIO MARCO SOARES CARVALHO (Belo Horizonte, MG)

São Paulo
"Em relação ao editorial "Mérito do início ao fim" e à coluna "Servidores, prêmios e punições" (Opinião, ontem), gostaríamos de esclarecer que a implantação da meritocracia na administração estadual é uma política de governo que não se restringe aos servidores públicos da "área meio".
Essa iniciativa também se aplica a outras categorias do funcionalismo, como os 300 mil professores e servidores da educação e os ativos das secretarias da Fazenda e do Planejamento, que passarão a receber bônus por merecimento de acordo com projetos de lei em tramitação na Assembléia."
MARCELO DAVID PAWEL, assessor de imprensa da Secretaria de Estado da Gestão Pública (São Paulo, SP)

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