São Paulo, sábado, 22 de janeiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Aposentadorias
Tenho lido reiteradas reportagens na Folha sobre a pensão vitalícia daqueles que se sentam na cadeira de governador. Senhores, a imoralidade não está em reivindicar esse direito, está, sim, em haver no país uma legislação que permita usufruir desse direito. Atacar aqueles que a fazem valer em benefício próprio é curar somente os sintomas da doença, e não as suas causas.
LUCILIA MARIA PARRA MAGALHÃES (Rio Branco, AC)

 

No Brasil, parece que o político que não se aproveita do dinheiro do povo se sente passado para trás. Talvez isso explique a atitude de ex-governadores de, na surdina, após as eleições em que foram candidatos, pedirem aposentadoria por terem passado pelo cargo. Deveriam se envergonhar de tal pedido. O que nos resta agora é a decisão da Justiça, que não costuma ir contra os poderosos.
PAULO MAGALHÃES (São Paulo, SP)

 

Concordo com a colunista Eliane Cantanhêde ("Haja estômago", Opinião, ontem): é difícil digerir tamanho absurdo na concessão de pensões vitalícias para políticos. Pior é que esse não é o único despropósito que engolimos diariamente.
A maioria, aliás, não sofre com esses problemas de indigestão, porque não possui sequer instrução suficiente para entender o quanto esse mar de lama lhe faz mal. Por outro lado, alguns poucos, entre os quais eu me incluo, têm um pouco mais de consciência, mas pouco ou nada fazem para tentar mudar o curso da história. Temos estômago de avestruz.
MÍRIAM FURQUIM MEYER (Santana de Parnaíba, SP)

COB
Em relação ao texto "Tribunal de contas aponta erros no COB" (Esporte, 19/1), o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) esclarece:
1) O acórdão do TCU (Tribunal de Contas da União) em nada impugnou as prestações de contas do COB no referido período;
2) Não houve sanção ao COB nem a seus administradores.
3) As decisões que emanam do TCU são rigorosamente seguidas pelo COB;
4) O COB não está sujeito à lei 8.666, de 1993 (Lei de Licitações);
5) O COB possui regras para as suas contratações e as aperfeiçoará sempre que necessário ou em decorrência de decisões do TCU;
6) O processo que tramitou perante o TCU está arquivado.
CHRISTIAN DAWES , assessor de imprensa do COB (Rio de Janeiro, RJ)

Previdência
Se de fato há deficit crônico na Previdência e podemos contar com a responsabilidade do governo para garantir pagamento aos futuros aposentados, a solução não será reduzir a alíquota de contribuição previdenciária ("Por mais emprego formal, Dilma quer cortar tributos", Poder, ontem). Mas, acredito, o mais adequado seria pôr fim aos privilégios do setor público. Outra sugestão seria convocar o Congresso para votar a alteração da Lei Orgânica da Seguridade Social, a fim de que grandes empregadores, principalmente grandes bancos -totalmente informatizados e cada vez com menor número de funcionários-, passem a recolher suas contribuições sobre o faturamento, e não sobre a folha de salários.
OSMAR ALVES FARIA (Uberlândia, MG)

Agenda de Dilma
Não me surpreende a história de reuniões que não constam da agenda oficial da presidente Dilma Rousseff ("Dilma tem reuniões não registradas em sua agenda oficial", Poder, ontem).
Também não será surpresa se convidarem Lula para um churrasco no Palácio do Planalto sem que o fato esteja oficializado. Tem muita gente no governo que ainda pensa que está dirigindo um sindicato.
ROBERTO CABRAL (Maringá, PR)

Caças
Coerente e elogiável a decisão da presidente Dilma de não só adiar a compra dos novos caças da FAB como também examinar a melhor opção à luz do bom-senso. A conduta atabalhoada e emocional do seu antecessor está sendo substituída por atitude de cautela, coisa de que o Brasil precisa muito neste momento.
LUCIANO HARARY (São Paulo, SP)

Delegado
Sou cadeirante e senti na pele a agressão e a humilhação que o advogado Anatole Morandini sofreu em virtude de uma disputa injusta por uma vaga de deficiente em uma rua na cidade de São José dos Campos. Por ser delegado, o agressor achou-se no direito de fazer aquilo? Eu e minha família ficamos enojados com a atitude do tal senhor e prestamos nossa solidariedade a Anatole. Isso ficará impune?
MÉRCIA DE MARCHI (Botucatu, SP)

Saúde
Quero expressar minha insatisfação com a reportagem "O médico do poder" (Poder, 5/1). O texto diz que o médico Roberto Kalil Filho atende aos poderosos, mas eu, que sou assalariada, faço tratamento com Kalil Filho no InCor sem pagar nada. Minha mãe também enfrentou problemas de saúde em 2010 e foi atendida gratuitamente pelo médico.
CARMEM AMARAL (São Paulo, SP)

RESPOSTA DAS JORNALISTAS ANA FLOR E CLÁUDIA COLUCCI - A reportagem não afirma que o cardiologista Roberto Kalil Filho atende apenas a políticos e a personalidades.
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