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PAINEL DO LEITOR
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Kassab
"Na Justiça brasileira é possível
um juiz inventar seu próprio critério para julgar prestação de contas
eleitorais, contrariando a legislação
vigente. Está certo o advogado Ricardo Penteado a respeito da insegurança jurídica de tal ato. É a criação de pirotecnias por parte de um
juiz, que está usando a Justiça ou
sendo usado, para interferir na eleição de 2010. O Tribunal Superior
Eleitoral precisa agir rápido."
KLAUS BENVENUTO (Santo André, SP)
"Parabenizo a Justiça Eleitoral
pela decisão justa e correta de cassar o mandato de Gilberto Kassab,
prefeito de São Paulo, devido às
doações ilegais recebidas durante
sua campanha. Além das ilegalidades cometidas, o fato é que Kassab
não passa de uma "invenção" fabricada por José Serra, e seu governo
foi um verdadeiro desastre, como se
viu no caos vivido pelos paulistanos
nas chuvas e enchentes."
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)
"Enviem urgente o juiz Aloísio
Silveira para Brasília com a missão
de verificar, de novo, as contas da
reeleição do presidente Lula. Quem
sabe ele convence o TSE a nos livrar
do desgoverno petista."
ALIANA CÂNDIDA SILVA (São Paulo, SP)
Dilma
"Leio diariamente a Folha e entendo ser a melhor publicação do
país, porém, quando se fala da candidata do governo à Presidência da
República, falta informar a ficha de
antecedentes dela e informar que,
ao contrário do que ela diz, sua luta
não era pela democracia, mas pela
implantação de uma ditadura de
esquerda em nosso país."
LEANDRO RESENDE RANGEL (São Paulo, SP)
"Dona Dilma acabou de lançar
sua candidatura à Presidência de
um país que até 2002 supunha-se
existir, mas que só foi efetivamente
descoberto em 2003."
HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO (São Paulo, SP)
Elton John
"Achei uma "gracinha" o Elton
John afirmar que Cristo era gay. Parece que o jogo está invertido, e venho notando isso há algum tempo.
As ditas "minorias" exigem respeito,
mas não respeitam as maiorias.
Chega a ser engraçado. Ultimamente, as pessoas que não pertencem às
"minorias" estão acuadas. Parece
que pertencer à maioria dita "normal" é uma vergonha."
CLEIDE QUEIROZ DREGUER (São Paulo, SP)
Direitos trabalhistas
"Lembro ao diretor-geral da OIT,
que se preocupa em "adotar medidas específicas destinadas a gerar
"mais" e melhores empregos" ("Jovens, educados e desempregados,
"Tendências/Debates", 21/2), que
não basta avançar "exageradamente" nos direitos trabalhistas, eliminando o risco do trabalhador, porque isso fatalmente vai onerar o
empresário. Este, por sua vez, vai
agilizar na "minimização" de novos
empregos, substituindo-os por novas tecnologias, não dando tempo
para a atualização da educação dos
pretendentes trabalhadores. O risco é inerente ao capitalismo, mas
deve haver equilíbrio nas duas pontas."
KENJI IIZUKA (São Paulo, SP)
Ombudsman
"Embora entenda as razões, não
posso deixar de lamentar a decisão
de Carlos Eduardo Lins da Silva
anunciada em sua última coluna ("1
é pouco, 2 é bom, três é demais",
Brasil, ontem). Não só pela qualidade de suas críticas, mas pela disposição ao diálogo, que, no meu caso, significou uma grata oportunidade de crescimento intelectual.
Mas é também por isso, certamente, que o cargo de ombudsman é tão
relevante. Pena que seja tão raro no
jornalismo brasileiro."
SYLVIA MORETZSOHN (Rio de Janeiro, RJ)
Remédios
"Como endocrinologista -portanto, um médico que depende
100% do consultório-, discordo do
colega dr. Geraldo Siffert Júnior
("Painel do Leitor", 20/2). Representantes (ou propagandistas) não
são, em hipótese nenhuma, fundamentais para a prática da medicina.
Nos dias de hoje, não mais divulgam novos tratamentos -estes são
pesquisados gratuitamente na internet, em páginas confiáveis, tanto
no Brasil quanto no exterior. Na
verdade, esse profissional é um desafio para o trabalho ético do médico, pois muitas de suas ofertas, mesmo que legais, não são compatíveis
com vários princípios éticos (pelo
menos em diversas correntes de
pensamento ético -vide recente
resolução do Conselho Federal de
Medicina proibindo o médico de
participar da distribuição de cupons de desconto). Quanto às
amostras grátis, elas deveriam desaparecer, pois ferem muitos dos
princípios éticos que os cupons ferem. Desempenho de medicamento é acompanhado pela literatura,
não pela marca comercial."
EDUARDO RIBEIRO MUNDIM (Belo Horizonte, MG)
Câncer de mama
"Sobre a entrevista do dr. Lawrence Shulman ("É preciso investir em educação sobre câncer", Saúde, 17/2), cabem alguns esclarecimentos, já que a qualidade das informações é fundamental para o
controle do câncer.
O Instituto Nacional de Câncer,
responsável por toda a estatística
sobre a doença no Brasil, desconhece a fonte utilizada pelo dr. Shulman para afirmar que apenas 40%
das brasileiras com câncer de mama são curadas. Assim também como não há, no país, estatísticas que
comprovem o aumento do câncer
de mama entre mulheres mais jovens. Por fim, o Brasil ainda precisa
melhorar, mas os avanços na área
são consideráveis. Bom exemplo é o
recém-criado sistema de informação gerencial sobre a doença acessível para todos os Estados (Sismama) e a expansão do tratamento oncológico, já disponível em mais de
200 hospitais do SUS."
LUIS ANTÔNIO SANTINI diretor-geral do Inca (Rio
de Janeiro, RJ)
Pedágio paulista
"O deputado João Caramez deveria largar seu engenhoso jogo de palavras e números e trocar por um
espelho ("Pedágios e (muitos) truques", "Tendências/Debates", 19/2).
Espelho para refletir a cidade que
por anos administrou, Itapevi, talvez uma das mais degradadas da
grande São Paulo. Membro da Comissão de Transportes da Assembleia paulista, traz estatísticas que
não mais convencem a população,
que, ao invés, prefere fatos. E o fato
é que, desde que o império tucano
se apoderou de SP, os pedágios, que
eram raros, se multiplicaram.
Para que pagamos IPVA, se não
para custear ruas e estradas? O deputado tucano poderia ler o mesmo
jornal que publicou seu discurso
político e notar que, em SP, crianças
não têm carteiras na sala de aula, a
dengue avança, o crime cresce etc.
Tudo no Estado mais rico da nação.
Para sorte do governo paulista, o
brasileiro, que já é passivo por natureza, particularmente em SP, trabalha à exaustão, perde horas diárias
no trânsito e termina por não reagir. Espelho para o Caramez."
JOSÉ EDGARD BALLESTEROS MACHADO
(São Paulo, SP)
Folha, 89
A Folha agradece as felicitações
por seus 89 anos recebidas de: Luiz
Antonio de Medeiros, secretário de
Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (Brasília, DF), Flávio Moura (Curitiba,
PR); Denise Dybas Dias, Sindicato
da Indústria de Material Plástico
no Estado do Paraná (Curitiba,
PR), Marcos Roberto Teixeira de
Andrade (Juiz de Fora, MG).
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