São Paulo, segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Kassab
"Na Justiça brasileira é possível um juiz inventar seu próprio critério para julgar prestação de contas eleitorais, contrariando a legislação vigente. Está certo o advogado Ricardo Penteado a respeito da insegurança jurídica de tal ato. É a criação de pirotecnias por parte de um juiz, que está usando a Justiça ou sendo usado, para interferir na eleição de 2010. O Tribunal Superior Eleitoral precisa agir rápido."
KLAUS BENVENUTO (Santo André, SP)

"Parabenizo a Justiça Eleitoral pela decisão justa e correta de cassar o mandato de Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, devido às doações ilegais recebidas durante sua campanha. Além das ilegalidades cometidas, o fato é que Kassab não passa de uma "invenção" fabricada por José Serra, e seu governo foi um verdadeiro desastre, como se viu no caos vivido pelos paulistanos nas chuvas e enchentes."
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

"Enviem urgente o juiz Aloísio Silveira para Brasília com a missão de verificar, de novo, as contas da reeleição do presidente Lula. Quem sabe ele convence o TSE a nos livrar do desgoverno petista."
ALIANA CÂNDIDA SILVA (São Paulo, SP)

Dilma
"Leio diariamente a Folha e entendo ser a melhor publicação do país, porém, quando se fala da candidata do governo à Presidência da República, falta informar a ficha de antecedentes dela e informar que, ao contrário do que ela diz, sua luta não era pela democracia, mas pela implantação de uma ditadura de esquerda em nosso país."
LEANDRO RESENDE RANGEL (São Paulo, SP)

"Dona Dilma acabou de lançar sua candidatura à Presidência de um país que até 2002 supunha-se existir, mas que só foi efetivamente descoberto em 2003."
HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO (São Paulo, SP)

Elton John
"Achei uma "gracinha" o Elton John afirmar que Cristo era gay. Parece que o jogo está invertido, e venho notando isso há algum tempo. As ditas "minorias" exigem respeito, mas não respeitam as maiorias. Chega a ser engraçado. Ultimamente, as pessoas que não pertencem às "minorias" estão acuadas. Parece que pertencer à maioria dita "normal" é uma vergonha."
CLEIDE QUEIROZ DREGUER (São Paulo, SP)

Direitos trabalhistas
"Lembro ao diretor-geral da OIT, que se preocupa em "adotar medidas específicas destinadas a gerar "mais" e melhores empregos" ("Jovens, educados e desempregados, "Tendências/Debates", 21/2), que não basta avançar "exageradamente" nos direitos trabalhistas, eliminando o risco do trabalhador, porque isso fatalmente vai onerar o empresário. Este, por sua vez, vai agilizar na "minimização" de novos empregos, substituindo-os por novas tecnologias, não dando tempo para a atualização da educação dos pretendentes trabalhadores. O risco é inerente ao capitalismo, mas deve haver equilíbrio nas duas pontas."
KENJI IIZUKA (São Paulo, SP)

Ombudsman
"Embora entenda as razões, não posso deixar de lamentar a decisão de Carlos Eduardo Lins da Silva anunciada em sua última coluna ("1 é pouco, 2 é bom, três é demais", Brasil, ontem). Não só pela qualidade de suas críticas, mas pela disposição ao diálogo, que, no meu caso, significou uma grata oportunidade de crescimento intelectual. Mas é também por isso, certamente, que o cargo de ombudsman é tão relevante. Pena que seja tão raro no jornalismo brasileiro."
SYLVIA MORETZSOHN (Rio de Janeiro, RJ)

Remédios
"Como endocrinologista -portanto, um médico que depende 100% do consultório-, discordo do colega dr. Geraldo Siffert Júnior ("Painel do Leitor", 20/2). Representantes (ou propagandistas) não são, em hipótese nenhuma, fundamentais para a prática da medicina. Nos dias de hoje, não mais divulgam novos tratamentos -estes são pesquisados gratuitamente na internet, em páginas confiáveis, tanto no Brasil quanto no exterior. Na verdade, esse profissional é um desafio para o trabalho ético do médico, pois muitas de suas ofertas, mesmo que legais, não são compatíveis com vários princípios éticos (pelo menos em diversas correntes de pensamento ético -vide recente resolução do Conselho Federal de Medicina proibindo o médico de participar da distribuição de cupons de desconto). Quanto às amostras grátis, elas deveriam desaparecer, pois ferem muitos dos princípios éticos que os cupons ferem. Desempenho de medicamento é acompanhado pela literatura, não pela marca comercial."
EDUARDO RIBEIRO MUNDIM (Belo Horizonte, MG)

Câncer de mama
"Sobre a entrevista do dr. Lawrence Shulman ("É preciso investir em educação sobre câncer", Saúde, 17/2), cabem alguns esclarecimentos, já que a qualidade das informações é fundamental para o controle do câncer. O Instituto Nacional de Câncer, responsável por toda a estatística sobre a doença no Brasil, desconhece a fonte utilizada pelo dr. Shulman para afirmar que apenas 40% das brasileiras com câncer de mama são curadas. Assim também como não há, no país, estatísticas que comprovem o aumento do câncer de mama entre mulheres mais jovens. Por fim, o Brasil ainda precisa melhorar, mas os avanços na área são consideráveis. Bom exemplo é o recém-criado sistema de informação gerencial sobre a doença acessível para todos os Estados (Sismama) e a expansão do tratamento oncológico, já disponível em mais de 200 hospitais do SUS."
LUIS ANTÔNIO SANTINI diretor-geral do Inca (Rio de Janeiro, RJ)

Pedágio paulista
"O deputado João Caramez deveria largar seu engenhoso jogo de palavras e números e trocar por um espelho ("Pedágios e (muitos) truques", "Tendências/Debates", 19/2). Espelho para refletir a cidade que por anos administrou, Itapevi, talvez uma das mais degradadas da grande São Paulo. Membro da Comissão de Transportes da Assembleia paulista, traz estatísticas que não mais convencem a população, que, ao invés, prefere fatos. E o fato é que, desde que o império tucano se apoderou de SP, os pedágios, que eram raros, se multiplicaram. Para que pagamos IPVA, se não para custear ruas e estradas? O deputado tucano poderia ler o mesmo jornal que publicou seu discurso político e notar que, em SP, crianças não têm carteiras na sala de aula, a dengue avança, o crime cresce etc. Tudo no Estado mais rico da nação. Para sorte do governo paulista, o brasileiro, que já é passivo por natureza, particularmente em SP, trabalha à exaustão, perde horas diárias no trânsito e termina por não reagir. Espelho para o Caramez."
JOSÉ EDGARD BALLESTEROS MACHADO (São Paulo, SP)

Folha, 89
A Folha agradece as felicitações por seus 89 anos recebidas de: Luiz Antonio de Medeiros, secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (Brasília, DF), Flávio Moura (Curitiba, PR); Denise Dybas Dias, Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná (Curitiba, PR), Marcos Roberto Teixeira de Andrade (Juiz de Fora, MG).

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