São Paulo, sexta-feira, 22 de abril de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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USP
O presidente da Adusp (entidade que representa os professores da USP), João Zanetic, afirma na reportagem "USP tem mais um sequestro-relâmpago" (Cotidiano, ontem) que "não se sentiria bem vendo carros da Polícia Militar circulando pela USP". Já eu, como ex-aluno e um dos inúmeros preocupados pais de aluno, não me sinto bem vendo bandidos circulando pela Cidade Universitária, sequestrando e assaltando pessoas. Será que o professor, na importante posição que ocupa, não teria alguma contribuição mais útil para ajudar a resolver essa situação do que a infeliz declaração?
SERGIO ZILBERSZTEJN (São Paulo, SP)

Centro de SP
Durante a campanha eleitoral, o governador Geraldo Alckmin prometeu levar todos os órgãos públicos para o centro da capital com o objetivo de revigorar a região e diminuir as despesas do governo. Entretanto não é isso o que estamos observando.
A bilionária Secretaria de Economia e Planejamento, instalada em um prédio de 12 andares e com área de aproximadamente 5.000 metros quadrados, além de estar na região da Faria Lima (uma das mais caras da cidade), está gastando mais de R$ 18 milhões para reformar o imóvel. Por um valor bem menor, a secretaria poderia comprar um imóvel de tamanho semelhante no centro.
MARCO ANTONIO MARTIGNONI (São Paulo, SP)

Aécio
Li as tentativas de justificar e de minimizar o ocorrido com Aécio Neves. Elas estão mais para fanatismo político ou para tietagem. Faz bastante tempo que o vencimento da CNH coincide com o aniversário do titular, com a tolerância de mais 30 dias. Sobra só checar o ano de validade!
Se o senador -que conta com uma assessoria regiamente paga pelo contribuinte- não consegue controlar o vencimento de sua CNH, o que dizer de nós, pobres mortais. Concordo que o deslize é insignificante em comparação à corrupção que grassa na política, em todos os níveis, com mensalões em quase todos partidos.
CARLOS GONÇALVES DE FARIA (São Paulo, SP)

ONU e Disney
Enquanto não conseguimos um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, vamos nos contentando com um pavilhão sobre o Brasil na Disney ("O Brasil na América", Mônica Bergamo, ontem). Ao menos geograficamente, estaremos mais perto do nosso objetivo.
ELTON EUCLIDES FERNANDES (São Caetano do Sul, SP)

Japão
A reportagem "Técnicos de Fukushima sofrem com insônia, pressão alta e ronco" (Mundo, ontem) mostra-nos a motivação de 245 trabalhadores em condições adversas. A equipe unida tem a meta de minimizar os efeitos radiativos, protegendo o Japão. Não é uma simples jornada de trabalho. É uma missão.
MAURICIO LAINO BORGES (São Paulo, SP)

Oposição
É lamentável o que acontece na política brasileira. Não evolui. A escolha de nossos governantes deveria passar por um processo sério e responsável, e não rastaquera, como deixa antever o artigo do senador petista Walter Pinheiro, "O príncipe e os pobres" ("Tendências/Debates", 17/4).
Já a réplica de Eduardo Graeff ("Gente que mente", "Tendências/Debates", 20/4) ao senador foi lamentável, enganosa e desrespeitosa com o eleitor. Sabe-se que em todo governo há acertos e erros e que cabe sobretudo aos políticos mostrá-los. Só que devem utilizar uma prática de alto nível.
TERESINHA DIAS (São Paulo, SP)

 

Há um problema grave na cena política atual: a ausência de oposição, de crítica, de autocrítica, da discussão de questões sem medo de palavras. Hoje, todos querem ser situação e pegar carona na popularidade do governo Lula. Falta uma face à oposição brasileira. Um ideário. Oposição é parte inerente da democracia. Voltar-se para a classe média, por que não? Temos medo de palavras como liberal, privatização, legalização do aborto, separação entre Estado e governo, Estado e religiões, para ficar em alguns exemplos.
Reage-se fortemente quando se fala em privatizar uma empresa, mas privatiza-se o Estado via sindicatos e sindicalistas. Setores, como energia, são "cotas" de determinados partidos, que, por sua vez, são feudos de certos políticos. Isso não é privatizar?
MARIA HELENA RABELO CAMPOS (Nova Lima, MG)

 

Não consegui entender o artigo "Onde passa boi, passa boiada", da jornalista Eliane Cantanhêde, sobre a Copa de 2014 (Opinião, ontem). A articulista utiliza em dois parágrafos as expressões: "a oposição suspeita" e a "oposição também teme". Será que ela "terceirizou" o artigo? Afinal, o texto é dela ou da oposição?
JOSÉ AUGUSTO ZAGUE (São Sebastião do Paraíso, MG)

 

O editorial "Revoada na oposição" (Opinião, ontem) mostra a estúpida briga dos oponentes do governo federal. É o típico exemplo de que, quando quer, a unanimidade contrária é burra. Em vez de unir-se, divide-se, tornando a vida do governo mais fácil.
RICHARD ZAJACZKOWSKI (Francisco Beltrão, PR)

Foxxconn
É uma pena que, até agora, apenas o paradoxo econômico da chegada da Foxxconn [complexo industrial chinês dedicado à produção e montagem de produtos eletrônicos] ao Brasil tenha sido noticiado. Fica esquecida a polêmica envolvendo as condições de trabalho no mínimo suspeitas em suas instalações, que no ano passado assistiram a um surto de suicídio de empregados e que levou a empresa a instalar redes de segurança em seus alojamentos. Dada a atual situação do sindicalismo brasileiro, além de enigmática, a chegada da Foxxconn é também preocupante.
DANIEL WASEM QUESADA (São Paulo, SP)

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