São Paulo, quinta-feira, 22 de junho de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Publicidade oficial
"Será que é impressão minha ou está acontecendo uma avalanche de publicidade oficial nas rádios e TVs? É o tempo todo a Fernanda Montenegro falando do Banco do Brasil, a musiquinha da Petrobras, a propaganda do trem e a do MEC, entre outras. Será que não está caracterizado o abuso eleitoreiro do governo federal? Será que só o TSE não vê? E para que fazer tanta propaganda com o nosso dinheiro?"
CARLOS ANTONIO ALEXANDRINO (Campinas, SP)

Coerência
"Como querer cobrar coerência política no Brasil se o PPS (antigo PCB) apóia um candidato chancelado pelo PFL, que representa a direita de forma explícita no país? É difícil crer que algo mudará com políticos que não se importam com o povo e não se preocupam em ter ideologia política."
ALEXANDRE RODRIGUES ALVES (Divinópolis, MG)

 

"O doutor Roberto Freire perdeu uma grande oportunidade de ficar calado ao anunciar apoio informal do PPS ao PSDB e, por extensão, ao PFL. Se ficasse calado, não teria maculado a história do partido nem violado o seu programa -e teria evitado um gesto autoritário, sem ouvir as bases, com sabor de vingança pessoal. Se não desejava a companhia do PT na eleição presidencial, que declarasse apoio a uma sigla mais à esquerda -para manter a coerência histórica ou, pelo menos, a neutralidade."
ILDES FERREIRA DE OLIVEIRA (Feira de Santana, BA)

Itaipu
"A respeito da menção à Itaipu Binacional e ao seu diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, feita na reportagem "Grampo sugere tráfico de influência no STJ" (Brasil, 18/6), baseada essencialmente em reportagem inverídica da revista "Veja" de 8 de março, cumpre-nos informar o que segue: 1) É absurda e inverossímil a acusação de que teria havido cobrança de propina da Voith Siemens; 2) o teor das gravações, reproduzido na referida reportagem, foi alterado e editado de forma a atingir a Itaipu e o seu diretor-geral brasileiro; 3) para restabelecer a verdade dos fatos, Itaipu ajuizou na Justiça Federal ação de direito de resposta contra a revista "Veja"."
GILMAR PIOLLA , assessor de imprensa da Itaipu Binacional (Curitiba, PR)

Varig
"Dá a clara impressão, no caso da Varig, que o juiz Ayoub abdicou de suas responsabilidades e jogou a toalha: seja o que Deus quiser! Só falta a liberação de dinheiro público a fundo perdido por parte do BNDES para que um grupo de particulares compre os ativos e o governo assuma definitivamente os passivos da indigitada companhia. E o povo, hein? Continuará sem saúde, sem educação, sem segurança pública e sem andar de avião."
RENATO TEIXEIRA (São Paulo, SP)

Masp
"Em relação ao texto do senhor Marcelo Coelho na Ilustrada de 31/5 ("Masp: idéias e implicâncias'), no qual as "implicâncias" superam sem dúvida as "idéias", tornando-as numa atitude irresponsável que caracteriza aquela [ ] palavra, gostaria de esclarecer alguns equívocos. 1. A Lina não é um mito. Nem gostaria sê-lo. Mas é importante ressaltar e esclarecer fatos sobre a sua vida e obra para os jovens que estejam descobrindo e estudando o seu legado. Todas essas questões estariam refletidas numa maneira sensata e responsável caso o senhor Coelho estivesse mais informado sobre o assunto. 2. O "vão do Masp" pode ser ocupado por "camelódromos", quer dizer, gente não chique, mas viva, para quem o "vão livre" foi construído -assim como, em tempos anteriores, era ocupado por orquestras de todos os gêneros musicais cujas apresentações eram gratuitas. Mesmo assim, ainda hoje (como em tempos anteriores, quando era utilizado em apresentações de shows de todos os gêneros musicais) é o lugar que os paulistas escolheram para expressar as suas insatisfações e dar-lhes visibilidade, desde as concentrações políticas às performances artísticas. Quer dizer, o único lugar disponível e aberto ao público no caos da verticalização desta cidade. 3. As polêmicas intervenções urbanísticas na cidade de São Paulo, principalmente no que tange ao uso dos espaços horizontais e verdes, áreas a serem utilizadas como experiências individuais e coletivas, não são um segredo para ninguém. E nisso o senhor Coelho oferece aos leitores o melhor da sua sabedoria: interditar o trânsito da Paulista quer dizer inflar ainda mais a verticalização. 4. A questão não é preservar o "entorno/in-torno" do Masp, mas incorrer na reincidência do tipo "minhocão". Agora se quer, contra o bom senso, erguer o "pirocão" somente para se avistar o horizonte nos dias sem poluição. Preservar e destruir não têm o mesmo significado. 5. Ainda sobre a opinião do colunista em relação ao "vão livre", preferíamos a do músico John Cage, que, diante do Masp, gritou: "É a arquitetura da liberdade!"."
GRAZIELLA BO VALENTINETTI , presidente do Instituto Lina Bo e P. M. Bardi (São Paulo, SP)

Ataques
"Pela terceira vez neste mês, civis palestinos foram mortos pelos ataques "cirúrgicos" de Israel. De que lado o mundo está? Ao vermos criminosos suicidas palestinos explodindo bombas e matando judeus, criticamos e execramos essas ações. Mas e quando ocorre o contrário? Penso que a mídia não esteja dando o devido contorno ao assunto. Será que é porque Israel é apoiado pelos americanos? Sou brasileiro, nada tenho contra nenhum desses dois povos, mas acho que o poder econômico mostra um retrato em cores de um e em preto-e-branco de outro."
EDUARDO HENRIQUE DE SOUZA (Santos, SP)

O peso da seleção
"O problema da seleção brasileira não é o excesso de peso do Ronaldo Fenômeno. Aliás, Ronaldo foi um dos destaques na última partida. A seleção brasileira esbarra na fama e no peso do dinheiro que faturam os jogadores. O pior é que nem a comissão técnica, nem o próprio Parreira, nem a CBF têm condições de barrar os titulares e colocar os reservas. A seleção brasileira representada pelos reservas com certeza teria um desempenho muito superior ao dos titulares. Mas não nos iludamos! Os reservas seriam melhores até virarem celebridades. O problema será superar os empresários dos jogadores e as empresas esportivas que os patrocinam."
EMANUEL CANCELLA (Rio de Janeiro, RJ)

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