São Paulo, sábado, 22 de outubro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Gaddafi
Odiava Gaddafi, assim como odiei a forma como ele morreu. Graças à internet, a morte do ditador pôde ser vista praticamente ao vivo por todo o mundo. Sua morte foi pior do que qualquer julgamento sumário que ele possa ter feito. Os perseguidos se igualaram ao perseguidor.
SAULO DIAS GOES (São Paulo, SP)

 

A presidente Dilma pisou na bola ao comentar a morte de Gaddafi. Ela disse que não se comemora a morte de um líder, seja ele qual for. Líder? Em que idioma ela está falando? Chamar de líder um déspota, um sanguinário, um carrasco do povo líbio?
AGNELO CAMPOS (Pirangi, SP)

 

Parabéns a Hélio Schwartsman pela análise isenta e lúcida dos últimos acontecimentos na Líbia ("Combinação mortal", Opinião, ontem). O colunista deixou de lado o maniqueísmo (comum nas análises superficiais dos fatos) e nos mostrou que, muitas vezes, a diferença entre um ditador sanguinário e um cidadão comum é a oportunidade.
MARCOS ANTONIO FRANCIOS (Vinhedo, SP)

 

Ao contrário do editorial "O fim do ditador" (Opinião, ontem), acredito que a Otan não violou a soberania da Líbia pelo simples fato de que as leis líbias não foram criadas por representantes do povo, mas por um cruel ditador e seguindo suas vontades e interesses pessoais. O povo não era representado, portanto não tinha seus interesses protegidos pelas leis e, consequentemente, não tinha soberania. O país que tem soberania é aquele no qual as leis refletem a vontade popular.
RICARDO VITALE (São Paulo, SP)

Esporte
Sobre o texto "Esporte deu R$ 9,4 mi a ONG ligada a assessor de ministro" (Poder, ontem), o Ministério do Esporte esclarece:
1) A afirmação de que o Instituto Cidade é ligado ao secretário Wadson Ribeiro é falsa. O secretário nunca teve participação na entidade.
2) Wadson autorizou os convênios com a entidade entre 2007 e 2010, não pessoalmente, como diz o jornal, mas por dever de ofício, uma de suas atribuições.
3) O jornal volta a divulgar a informação falsa de João Dias, nunca provada e já desmentida por este ministério, de que o secretário Wadson teria se reunido com ele.
4) A afirmação de que a Contra Regras é ligada ao secretário Wadson também é falsa. O secretário Wadson nunca foi sócio da empresa nem teve participação nela.
5) A afirmação de que a Via BR seria "contratada pelo ministério" e "conseguiu R$ 772 mil para eventos" é duplamente falsa. O ministério não contrata ONGs e não houve repasse desse valor à Via BR, que captou recursos via Lei de Incentivo ao Esporte.
MARIZETE MUNDIM, chefe da assessoria de comunicação do Ministério do Esporte (Brasília, DF)

RESPOSTA DOS REPÓRTERES DIMMI AMORA E FILIPE COUTINHO - A reportagem não diz que Wadson teve participação na entidade, mas, sim, que diretores participaram da campanha derrotada dele a deputado federal. A informação da reunião foi divulgada pelo policial João Dias Ferreira. Em relação à Contra Regras, a empresa era de Antonio Máximo até ele ser nomeado chefe de gabinete de Wad son. Sobre a Via BR, a reportagem informa que houve a captação de recursos.

Tratamento especial
É um absurdo e uma tremenda falta de respeito com o brasileiro o pedido do senhor José Roberto Bedran, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, de criar um delegado especial para cuidar de ocorrências que envolvam juízes e desembargadores ("TJ quer tratamento especial para juiz suspeito de infração", Cotidiano, ontem). A lei não é igual para todos? Enquanto as nossas leis não forem reformuladas, punindo todos igualmente, iremos conviver com esses abusos.
IAN BEGGS (São Paulo, SP)

 

Quer dizer que, pelo simples fato de o cidadão ser um juiz ou desembargador, é dado a ele o direito de receber um tratamento diferente dos demais?
O presidente do TJ-SP, José Roberto Bedran, entende que sim, já que pediu oficialmente à Secretaria de Estado da Segurança Pública a criação de um "delegado especial" para cuidar dos seus pares, afrontando a legislação em vigor, a liberdade de imprensa e, principalmente, os princípios estabelecidos no artigo 5º da Constituição Federal, que afirma categoricamente em seu "caput"que todos nós somos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.
ROBERTO GONÇALVES SIQUEIRA (São Paulo, SP)

Assessor de Alckmin
A reportagem "Estado deu verba para empresa de assessor de secretário de Alckmin" está errada. Quem fez a contratação da empresa e o processo de licitação foi a Prefeitura de Lourdes. A própria Folha já teve acesso à íntegra do referido convênio. Conforme já esclarecido diversas vezes à reportagem, o governo do Estado não repassa verba a empresas, mas aos municípios, por meio de convênios. Ao omitir tais informações, a reportagem induz os leitores ao erro, fazendo-os acreditar que o Estado tem qualquer influência na contratação da empresa, o que não é verdade.
JOSÉ ROBERTO AMARAL, assessor de imprensa da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO REPÓRTER RODRIGO VIZEU - A informação de que foi a Prefeitura de Lourdes que contratou a empresa, e não o Estado, está registrada na reportagem. Leia mais na pág. A14.

Copa
São Paulo, enfim, foi colocada em seu devido lugar. Imaginar a Copa do Mundo no Brasil sem comportar jogos na maior e mais importante capital da América Latina, assim como deixar de lhe dar o direito de inaugurar a competição, seria um desrespeito aos paulistanos e um enorme erro de logística.
Passado o susto da escolha da sede de abertura, agora a cidade precisa preparar-se e estruturar-se de maneira rápida e moderna. Melhorar as condições dos aeroportos, dos hospitais, das vias públicas, da rede hoteleira e da segurança.
JEAN LUIZ FERRARINI (São Carlos, SP)

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