São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Decoreba
Para mim, a surpresa, feliz, do artigo de Hélio Schwartsman (Opinião, ontem), foi o anúncio que ele fez do resultado da pesquisa do psicólogo Jeffrey Karpicke.
Há seis anos venho alertando as autoridades educacionais sobre o fato: condenar a decoreba significa excluir mais de 90% do alunado, que só tem esse recurso para o aprendizado.
CACILDO MARQUES, presidente da Organização Cultural de Defesa da Cidadania (São Paulo, SP)

Ruy Castro
Chega a ser comovente essa quase utopia de Ruy Castro em sua coluna "País esnobe" (Opinião, ontem), que tenta não deixar cair no ostracismo total os centenários compositores brasileiros que fizeram a delícia de uma época.
Só podemos agradecer a lembrança.
WILSON DAHER (São José do Rio Preto, SP)

Aposentadorias
Senador Alvaro Dias: pelo menos seja mais criativo e invente uma desculpa inédita para o seu requerimento de aposentadoria. Essa de doar para instituição de caridade (Poder, ontem) já foi usada por José Sarney há muito tempo.
RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

 

Sobre as pensões vitalícias de governadores, ex-governadores e viúvas, seria interessante a Folha mostrar como anda essa situação aqui no Estado de São Paulo, para sabermos. E é lamentável que o novo governador mineiro Antonio Anastasia tenha se recusado a dar os dados (Poder, ontem) sobre as pensões vitalícias em seu Estado.
E para quem sonha em ser um futuro presidente da República, o exemplo é péssimo.
PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

Montadoras
Estatísticas preocupantes ocupam os noticiários da TV e as páginas dos jornais ("Ford anuncia recall de quase 301 mil carros", Mercado, ontem) quanto à segurança dos veículos produzidos pelas montadoras.
Desde 2002, tem aumentado sensivelmente a convocação dessas empresas para proceder ao recall de centenas de milhares de unidades, por algum defeito originário da fabricação verificado em parte das frotas de veículos.
A tendência crescente na ocorrência dessas falhas está na corrida desenfreada das empresas em superar a cada ano a performance da produção de unidades, deixando para segundo plano a segurança do usuário.
JAIR GOMES COELHO (Vassouras, RJ)

Enem
Quem acompanhou a implantação apressada do Enem em 2009, visualizou inúmeros informes contraditórios na imprensa e ouviu as declarações dos estudantes participantes do exame nos últimos dois anos, não tem como não classificar a série de episódios no mínimo como desconcertante.
O ministro Fernando Haddad (Cotidiano, ontem) veio explicar as razões dos problemas, mas sua transferência das responsabilidades não foi convincente.
DORALICE ARAÚJO, professora (Curitiba, PR)

São Paulo
Excelente e corajoso artigo "Agora a do papagaio, secretário!", de Barbara Gancia (Cotidiano, 21/1).
Como pede a colunista, oxalá o prefeito Kassab reveja a decisão sobre a venda do terreno do Itaim Bibi. É preciso que lutemos pela preservação do já desfigurado patrimônio da cidade de São Paulo.
IZIDORO BLIKSTEIN, professor da USP e da FGV (São Paulo, SP)

 

Difícil dizer se o protesto realizado na avenida Paulista por cerca de 3 mil pessoas, no dia 21/1, contra o aumento da tarifa de ônibus de R$ 2,70 para R$ 3,00, causa raiva ou risos se o avaliarmos como um termômetro sobre o que gera indignação no povo brasileiro.
Afinal, houve tantos bons motivos de protestos nos últimos tempos, que é de se estranhar a ausência de manifestantes nas ruas.
Onde estão os manifestantes contra o ensino público de péssima qualidade? Ou contra o aumento dos salários dos deputados?
MARCELO HENRIQUE PYLYPCIW SIMONI (São Paulo, SP)

Chuvas
A tragédia que está ocorrendo na região serrana do Rio de Janeiro e em outros lugares do Brasil leva-me a insistir na tese de que só é possível alcançarmos um nível de cidadania digna por meio de uma reforma política.
A verdade é que tais tragédias são recorrentes e anunciadas por se permitir construir residências e asfaltar terrenos em lugares impróprios.
Os funcionários públicos, especialmente os apadrinhados de políticos que precisam do voto popular, aprovam plantas e concedem "habite-se" sem respeitar as normas ambientais. Tais criminosos, responsáveis por tanto sofrimento, nunca são punidos.
O insolúvel impasse é criado pelo sistema, e não pelos homens e mulheres.
Minha esperança é que a presidente tenha a coragem de promover uma reforma política substancial. No novo paradigma institucional, deveria ser tirado do político o direito de legiferar em causa própria e se enriquecer às custas do erário público.
SALVATORE D"ONOFRIO (São José do Rio Preto, SP)

 

Parece-me que a chuva agora começou aqui em Santa Catarina. Mas, com todo respeito aos que perderam seus entes queridos e bens materiais, não consigo isentar os seres humanos nessa tragédia. Não cuidam deste planeta. Não priorizam a harmonia entre fauna e flora e o meio ambiente.
WALTER LEMOS FILHO (Florianópolis, SC)

 

Passadas as águas de março, todos nós, em especial os políticos, mas também a mídia impressa e falada, esqueceremos as tragédias, as viúvas, os órfãos, os desabrigados... e estaremos prontos para enfrentar o Carnaval, o novo ano, a nova presidente, os novos governadores... "Preparados", portanto, para enfrentar as tragédias da próxima virada (2011-12) que certamente serão recorrentes.
LUIZ ANTONIO PEREIRA DE SOUZA, geólogo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT (São Paulo, SP)

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