São Paulo, sábado, 23 de abril de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Síria
A sexta-feira sangrenta na Síria não pode passar sem a reação da ONU e da comunidade internacional, que não podem se valer de dois pesos e duas medidas. A intervenção na Líbia estabeleceu um paradigma que não pode ser desprezado. Os argumentos dos governos opressores, como, no caso da Síria, de sua exploração oportunista pelos sunitas, não podem ser levados em consideração. Afinal, o país se encontra há 49 anos sob estado de emergência e, no dia do levantamento desse estado excepcional e inusitadamente prolongado, são mortas dezenas de pessoas. Esses tiranos só entendem uma linguagem: a mesma que usam contra seus governados indefesos.
AMADEU ROBERTO GARRIDO DE PAULA (São Paulo, SP)

Inflação
Excelente a reportagem "Inflação eleva maquiagem de produtos" (Mercado, ontem). Os órgãos de proteção do consumidor não devem se contentar apenas com a transparente e ostensiva informação sobre essas alterações.
Devem analisar minuciosamente cada caso. Parece claro que os fabricantes encontraram um subterfúgio para aumentar os preços dos produtos sem a justificativa razoável que o Código de Defesa do Consumidor exige.
RENATO AFONSO THELET GONÇALVES (São Paulo, SP)

Chalita
O deputado Gabriel Chalita em pouco tempo de política já tem um currículo e tanto. Primeiro, como polêmico secretário da Educação de Alckmin, implantou a progressão continuada e depois se bandeou para o PSB, juntando-se aos críticos do programa. Agora, já se bandeia de novo. Dessa vez, para o PMDB e para ser candidato a prefeito de São Paulo.
MÁRCIO M. CARVALHO (Bauru, SP)

Aécio
A respeito das considerações do senhor Carlos Gonçalves de Faria ("Painel do Leitor" ontem), esclarecemos que o novo Código de Trânsito Brasileiro, de 1998, vincula o vencimento da carteira de habilitação à data de realização do exame físico do condutor, não havendo, portanto, obrigatoriedade de coincidência da data com a do nascimento. Gostaríamos de informar ainda que a data de vencimento da carteira de habilitação do senador Aécio Neves foi 15 de fevereiro de 2011. Como a legislação garante um prazo de 30 dias para a renovação, o documento encontra-se vencido desde o dia 16 de março. A data de nascimento do senador é 10 de março.
LUIZ NETO, assessor de imprensa de Aécio Neves - senador pelo PSDB-MG (Brasília, DF)

USP
Pergunto: a quem interessa a falta de segurança e a proibição da vigilância por parte da Polícia Militar no campus da USP?
A visão retrógrada de autoritarismo que impera entre alguns não tem mais cabimento no mundo violento de hoje. Autoritarismo é impedir que nossos filhos e amigos sintam-se num ambiente seguro. Democracia é a liberdade e o direito de ir e vir, sem o medo de assaltos, de estupros, de sequestros e de tráfico.
EDITH NEKRYCZ WERTZNER (São Paulo, SP)

Sentenças
Ruy Castro, em "O macaco tá certo" (Opinião, ontem), manifestou sua legítima repugnância ao gênero humano a partir de decisões tomadas pelo Poder Judiciário do Rio. Segundo ele, o tribunal daquele Estado decidiu manter em liberdade 40 policiais acusados na Operação Guilhotina e o pedreiro que confessou ter degolado uma estudante, mas negou habeas corpus ao macaco Jimmy, impedindo-o de ser mais feliz em um santuário em Sorocaba.
Não se pode atribuir ao Judiciário a "culpa" pela liberdade provisória dos acusados. O "legalês" dessas sentenças não tem nada de arcaico. É decorrente das atuais garantias fundamentais previstas na Constituição de 1988. Prisão preventiva é medida excepcional, autorizada só em restritas hipóteses legais, entre as quais não se encontram a gravidade do crime nem a confissão do acusado.
DIEGO ANTEQUERA (São Paulo, SP)

 

Um verdadeiro absurdo, um descalabro, a realidade das leis penais no Brasil. É o fim do mundo uma juíza soltar um assassino confesso de uma jovem, no caso, um pedreiro de 50 anos que matou uma moça por motivo fútil!
Só num país de leis esdrúxulas ocorre uma decisão dessa. Essa juíza deveria ser exonerada do cargo. No Brasil, acusado de assassinato ou assassino confesso tem de ser preso de imediato e afastado do convívio social.
PAULO ROBERTO DA SILVA ALVES (Rio de Janeiro, RJ)

Criminalidade
O colunista Fernando de Barros e Silva erra o alvo em um parágrafo do seu artigo "Justiça parceira do crime" (Opinião, ontem). Quando diz "a maioria infelizmente votou contra", referindo-se ao plebiscito de 2005, o autor mostra um desprezo maniqueísta por opiniões contrárias às dele. Acredita que a maioria votou de modo errado, pois ele, o autor, é quem pensa de modo certo. As maiorias votaram em Collor, em FHC, em Lula e em Dilma. Estão erradas ou certas? E, quando finaliza o parágrafo com "os reacionários venceram", insiste na dualidade simplista e associa erroneamente todos aqueles que votaram contra o desarmamento à direita.
EDUARDO DIEB (São Paulo, SP)

Classes
O artigo de Clóvis Rossi, "Classes, ou falta dela" (Opinião, 21/ 4), fala dos custos da avenida Água Espraiada (hoje Roberto Marinho). A avenida, mais as desapropriações, mais a construção de dois piscinões, mais a remoção do lugar da segunda maior favela de São Paulo, mais as obras complementares custaram US$ 400 milhões. Com a venda de Cepacs (Certificado de Potencial Adicional de Construção) na região, o lucro da operação foi de US$ 900 milhões, consolidado em 30/12/2010.
ADILSON LARANJEIRA, assessor de imprensa de Paulo Maluf - deputado federal pelo PP-SP (São Paulo, SP)

 

O ex-presidente FHC sente "atração" pela classe média?
Não seria a mesma classe média que ele aniquilou em seu governo, praticando uma política de juros genocida e sendo conivente com um sistema tributário promíscuo e antissocial?
EDUARDO P. GDIKIAN (São Paulo, SP)

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