São Paulo, sábado, 23 de maio de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Questione-se
"Sempre primoroso em suas análises políticas, o veterano jornalista Janio de Freitas rebateu ontem ("À espera de discussão", Brasil) um detestável lugar-comum que há tempos nos assola.
Considerou obtusa a ideia de que "decisão judicial não se discute, cumpre-se". Estupidez consagrada, como ele diz, "por governantes, políticos em geral e jornalistas", conclui ele que "todo avanço do próprio direito, da democracia e da civilização decorreu de questionamento". O perigo que ronda o jornalista é ser acusado pelos obtusos de pregar a desobediência civil."
LUIZ ALBERTO FERRARI MESSINA (Rio de Janeiro, RJ)

Morte em Rio Claro
"A forma como o ECA tem sido aplicado transformou-se em ferramenta de demagogos e de pessoas sem o menor escrúpulo, que usam essa lei para defender, a qualquer custo, o crime praticado por menores, indiferentes à dor provocada em famílias inteiras. Enquanto os que têm a responsabilidade para mudar essa aberração jurídica ficarem de "papo pro ar", sem nada fazer, Gabrielas continuarão sendo mortas de forma covarde pelas mãos de monstros menores de idade.
Essa lei maldita tem funcionado como uma clara apologia ao espírito de passar a mão na cabeça, evidenciando que aquilo que deveria ser um ato moderno e justo tornou-se, na verdade, uma máquina de produção em série de marginais."
PETER GUIMARÃES STOIMENOF (Brasília, DF)

"Super oportuna a carta do leitor Laércio Zanini ("Painel do Leitor, ontem).
O crime corre solto por aqui porque a impunidade é uma realidade. Aliás, a pena de morte já é largamente utilizada pelos assassinos e assaltantes, que fazem os seus próprios tribunais, haja vista o "julgamento" que condenou à morte o jornalista Tim Lopes."
SILVIA TAKESHITA DE TOLEDO (São Paulo, SP)

Gilmar Mendes
"Presto solidariedade ao professor José Maria Alves da Silva, que escreveu quinta-feira neste "Painel". A afronta aos leitores demonstrada pelo professor é mais escandalosa quando a Folha publica um artigo de Sergio Bermudes omitindo que ele trabalha há mais de dez anos para Daniel Dantas e é advogado do próprio Gilmar Mendes."
LUÍS ROBERTO DEMARCO ALMEIDA (São Paulo, SP)

BNDES
"O presidente Hugo Chávez procurou o BNDES atrás de financiamento, e o senhor Luciano Coutinho, presidente do BNDES, que deve zelar pelo patrimônio do banco estatal brasileiro, acha que está tudo certo e que isso pode ser um bom negócio.
Não é estranho que o BNDES, tão criterioso nas exigências aos empresários brasileiros, considere Hugo Chávez um bom pagador? É bom lembrar que Chávez "nacionalizou" diversas empresas estrangeiras e apoiou a nacionalização feita pela Bolívia em cima da Petrobras e a "renegociação" dos débitos do Equador com o BNDES.
Será que vale a pena investir lá o dinheiro do contribuinte brasileiro em vez de financiar obras aqui?"
CLÁUDIO OSIRO (São Paulo, SP)

Segurança pública
"O deputado coronel da Polícia Militar Paes de Lira (PTC-SP) perdeu rapidamente a vergonha depois de assumir a vaga do deputado Clodovil na Câmara Federal e defende o "bico" para policiais em folga (a venda de segurança pelos policiais). A segurança pública é um direito do cidadão e um dever do Estado.
Entretanto a sociedade é obrigada a comprar o bico, porque o sistema de segurança e justiça não funciona no Brasil.
Quando o coronel apoia o vergonhoso bico, está pensando nos votos dos PMs, e não na sociedade brasileira. O bom policial militar deve ser reconhecido com honra e receber soldo compatível para trabalhar com exclusividade para a sociedade. O deputado deveria estar preocupado em fazer a segurança pública funcionar."
FRANCISCO ANÉAS (São Paulo, SP)

Crise e sexo
"Ridículo o artigo do senador José Sarney de ontem ("A crise e a testosterona", Opinião). Em vez de comentar a malversação das verbas públicas, a renúncia do presidente do Parlamento britânico ou a absurda proposta para a próxima eleição no Congresso, o senador se presta a esclarecer a relação sexual em época de crise econômica.
Que pobreza do ex-presidente."
OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

Aposentadoria
"Em resposta à carta "Aposentada" ("Painel do Leitor", 20/5), da leitora Alegrette Danon Shubsky, a Secretaria de Gestão Pública do Estado esclarece que o salário-base é uma parcela da retribuição mensal do servidor.
Hoje, um contador em começo de carreira, com 40 horas de trabalho semanais, mais as gratificações a que tem direito e 50% do prêmio de incentivo à qualidade (PIQ), recebido por todos os servidores que trabalham na Secretaria da Fazenda, tem um salário inicial de R$ 1.588,36. Com o PIQ de 100%, mediante avaliação, o salário inicial chega a R$ 2.385,00.
O salário mínimo paulista é o piso salarial regional estipulado pelo governo do Estado para os trabalhadores da iniciativa privada que não são beneficiados por acordo coletivo de trabalho ou convenção. Ele não se aplica ao servidor público."
MARCELO DAVID PAWEL, assessor de imprensa da Secretaria de Gestão Pública do Estado (São Paulo, SP)

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