|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Questione-se
"Sempre primoroso em suas análises políticas, o veterano jornalista
Janio de Freitas rebateu ontem ("À
espera de discussão", Brasil) um
detestável lugar-comum que há
tempos nos assola.
Considerou obtusa a ideia de que
"decisão judicial não se discute,
cumpre-se". Estupidez consagrada,
como ele diz, "por governantes, políticos em geral e jornalistas", conclui ele que "todo avanço do próprio
direito, da democracia e da civilização decorreu de questionamento".
O perigo que ronda o jornalista é
ser acusado pelos obtusos de pregar
a desobediência civil."
LUIZ ALBERTO FERRARI MESSINA
(Rio de Janeiro, RJ)
Morte em Rio Claro
"A forma como o ECA tem sido
aplicado transformou-se em ferramenta de demagogos e de pessoas
sem o menor escrúpulo, que usam
essa lei para defender, a qualquer
custo, o crime praticado por menores, indiferentes à dor provocada
em famílias inteiras.
Enquanto os que têm a responsabilidade para mudar essa aberração
jurídica ficarem de "papo pro ar",
sem nada fazer, Gabrielas continuarão sendo mortas de forma covarde pelas mãos de monstros menores de idade.
Essa lei maldita tem funcionado
como uma clara apologia ao espírito
de passar a mão na cabeça, evidenciando que aquilo que deveria ser
um ato moderno e justo tornou-se,
na verdade, uma máquina de produção em série de marginais."
PETER GUIMARÃES STOIMENOF (Brasília, DF)
"Super oportuna a carta do leitor
Laércio Zanini ("Painel do Leitor,
ontem).
O crime corre solto por aqui porque a impunidade é uma realidade.
Aliás, a pena de morte já é largamente utilizada pelos assassinos e
assaltantes, que fazem os seus próprios tribunais, haja vista o "julgamento" que condenou à morte o jornalista Tim Lopes."
SILVIA TAKESHITA DE TOLEDO (São Paulo, SP)
Gilmar Mendes
"Presto solidariedade ao professor José Maria Alves da Silva, que
escreveu quinta-feira neste "Painel".
A afronta aos leitores demonstrada pelo professor é mais escandalosa quando a Folha publica um artigo de Sergio Bermudes omitindo
que ele trabalha há mais de dez
anos para Daniel Dantas e é advogado do próprio Gilmar Mendes."
LUÍS ROBERTO DEMARCO ALMEIDA (São Paulo, SP)
BNDES
"O presidente Hugo Chávez procurou o BNDES atrás de financiamento, e o senhor Luciano Coutinho, presidente do BNDES, que deve zelar pelo patrimônio do banco
estatal brasileiro, acha que está tudo certo e que isso pode ser um bom
negócio.
Não é estranho que o BNDES, tão
criterioso nas exigências aos empresários brasileiros, considere
Hugo Chávez um bom pagador? É
bom lembrar que Chávez "nacionalizou" diversas empresas estrangeiras e apoiou a nacionalização feita
pela Bolívia em cima da Petrobras e
a "renegociação" dos débitos do
Equador com o BNDES.
Será que vale a pena investir lá o
dinheiro do contribuinte brasileiro
em vez de financiar obras aqui?"
CLÁUDIO OSIRO (São Paulo, SP)
Segurança pública
"O deputado coronel da Polícia
Militar Paes de Lira (PTC-SP) perdeu rapidamente a vergonha depois
de assumir a vaga do deputado Clodovil na Câmara Federal e defende
o "bico" para policiais em folga (a
venda de segurança pelos policiais).
A segurança pública é um direito
do cidadão e um dever do Estado.
Entretanto a sociedade é obrigada a
comprar o bico, porque o sistema de
segurança e justiça não funciona no
Brasil.
Quando o coronel apoia o vergonhoso bico, está pensando nos votos dos PMs, e não na sociedade
brasileira. O bom policial militar
deve ser reconhecido com honra e
receber soldo compatível para trabalhar com exclusividade para a
sociedade.
O deputado deveria estar preocupado em fazer a segurança pública
funcionar."
FRANCISCO ANÉAS (São Paulo, SP)
Crise e sexo
"Ridículo o artigo do senador José Sarney de ontem ("A crise e a testosterona", Opinião).
Em vez de comentar a malversação das verbas públicas, a renúncia
do presidente do Parlamento britânico ou a absurda proposta para a
próxima eleição no Congresso, o
senador se presta a esclarecer a relação sexual em época de crise
econômica.
Que pobreza do ex-presidente."
OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)
Aposentadoria
"Em resposta à carta "Aposentada" ("Painel do Leitor", 20/5), da leitora Alegrette Danon Shubsky, a
Secretaria de Gestão Pública do Estado esclarece que o salário-base é
uma parcela da retribuição mensal
do servidor.
Hoje, um contador em começo de
carreira, com 40 horas de trabalho
semanais, mais as gratificações a
que tem direito e 50% do prêmio de
incentivo à qualidade (PIQ), recebido por todos os servidores que trabalham na Secretaria da Fazenda,
tem um salário inicial de R$
1.588,36. Com o PIQ de 100%, mediante avaliação, o salário inicial
chega a R$ 2.385,00.
O salário mínimo paulista é o piso
salarial regional estipulado pelo governo do Estado para os trabalhadores da iniciativa privada que não
são beneficiados por acordo coletivo de trabalho ou convenção. Ele
não se aplica ao servidor público."
MARCELO DAVID PAWEL, assessor de imprensa da
Secretaria de Gestão Pública do Estado
(São Paulo, SP)
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: Sandra Zákia Sousa e Ocimar Alavarse: Quem se beneficia dessas alterações?
Próximo Texto: Erramos Índice
|