São Paulo, domingo, 23 de maio de 2010 |
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O que adianta o TSE multar Lula e Dilma? Primeiro, quem paga a conta não são eles. Segundo, conscientes das suas impunidades e sabedores de que juiz nenhum terá peito para tomar medidas mais enérgicas -como impugnar o registro da candidatura da ex-ministra-, eles seguirão rasgando as páginas da Constituição brasileira. DAVID NETO (São Paulo, SP)
A quarta multa aplicada a Lula prova a parcialidade da Justiça. Se fosse prefeito ou candidato a prefeito, Lula já estaria cassado ou inelegível. Como é o presidente, o TSE finge aplicar a lei. JOEL GERALDO COIMBRA (Maringá, PR)
Irã
O presidente Lula acredita na conversa. Ele acredita que a conversa é o caminho para resolver diferenças. É razoável. Então, qual é a dificuldade para que se entenda posição tão sensata? A dificuldade está em que nós achamos absolutamente normal resolver nossos desentendimentos atirando bombas na cabeça uns dos outros. Tem sido assim desde sempre. JOÃO CARLOS DE ALMEIDA PRADO BOTELHO EGAS (São Paulo, SP)
Excelente o artigo "O tropeço do Brasil no Irã", de Andres Oppenheimer (Mundo, 21/5). Com clareza de raciocínio, ele demonstra a dubiedade de um presidente que pretende ser gigante lá fora quando é "anão diplomático" em seu continente. Na lista de tropeços e omissões de Lula, o autor poderia ter lembrado do descompasso em Honduras, mas o rol já estava farto. ALEX ESTEVES DA ROCHA SOUSA (Salvador, BA)
O jornalista Andres Oppenheimer faz duras críticas ao presidente Lula e ao Brasil na questão do acordo com o Irã e classifica o caso como "megalomania diplomática". É compreensível. Afinal, a maioria dos americanos entende como "diplomacia" sanções, imposições, intervenções, invasões. Esse é o diálogo a que estão acostumados. Diz ainda que gostaria de ver o "Brasil assumindo riscos para apoiar a democracia e os direitos humanos". Deve o Brasil seguir o exemplo dos Estados Unidos, que, quando se sentem "desafiados" em seu poder de domínio apoiam golpes e ensinam métodos de torturas, como fizeram repetidas vezes? Isso sem contar a injustificável invasão do Iraque. Prefiro a "megalomania diplomática" do presidente Lula. BENJAMIN EURICO MALUCELLI (São Paulo, SP)
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Trem
Entusiasta do transporte ferroviário, animei-me ao ler o título do artigo "O trem e o desenvolvimento do Brasil". Mas, como logo no início o autor afirma que a reintrodução do transporte ferroviário havia sido eliminada pela privatização das ferrovias no governo FHC, desconfiei de que havia alguma coisa errada. Foi justamente a privatização das ferrovias que permitiu ao Brasil retomar os investimentos no setor. Corri os olhos até a assinatura do artigo e encontrei um deputado do PT. Pena que a Folha permita detração política travestida de análise no jornal. GUTTEMBERG GUARABYRA (São Paulo, SP)
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