São Paulo, quarta-feira, 23 de junho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Shopping
Em relação à reportagem "Cidade Jardim instala até guarita blindada" (Cotidiano, ontem), o Shopping Cidade Jardim informa que não procede a informação de queda de suas vendas.
Ao contrário, dados fornecidos por empresas que sinalizam esses indicadores, como as operadoras de cartões de crédito, apontam aumento de 40% nas vendas dos nossos lojistas nos últimos 45 dias na comparação com o mesmo período do ano passado.
ROBERT BRUCE HARLEY, diretor de shoppings da JHSF (São Paulo, SP)

Dunga
É demais exigir que Dunga respeite a "liturgia" do cargo de técnico da seleção num país em que o presidente da República desrespeita a liturgia do seu cargo quase toda semana.
Mas, grosserias dunguianas à parte, deve ser terrível para qualquer técnico da seleção brasileira aguentar nossa imprensa esportiva, recheada de "analistas" chatos e incompetentes, fazendo perguntas repetitivas e capciosas, sem imaginação. E ainda mais com a Globo ressentida com o fato de Dunga ter acabado com as suas exclusividades.
Deixem o cara trabalhar em paz, por enquanto está ótimo!
CARLOS RENATO D'AVILA (Curitiba, PR)

Aborto
Lamentáveis as posições explicitadas pelo candidato José Serra sobre aborto na sabatina da Folha.
Primeiro, por que revela elevado grau de desinformação ao sugerir que legalizar o aborto restringe a prevenção da gravidez indesejada. É uma fantasia tenebrosa imaginar que, se o aborto for legalizado, as mulheres deixarão de usar anticonceptivos. Não ocorreu isso nos países onde hoje o aborto é legal e seguro.
Mais tenebroso ainda é o clima de pânico moral que o candidato pretende instalar ao usar o termo "carnificina". Quem lê essas afirmações não pode acreditar que, quando ministro da Saúde, José Serra aprovou a norma técnica que assegura o acesso ao aborto legal no SUS.
Realmente decepcionante.
SONIA CORRÊA, coordenadora do Observatório de Sexualidade e Política e membro da Comissão de Cidadania e Reprodução (Rio de janeiro, RJ)

Presos
Em resposta à reportagem "Governo instala escuta para gravar advogados e presos" (Cotidiano, ontem), informo que, às 16h23 de 21/6, o repórter Lucas Ferraz fez o primeiro contato com a assessoria de comunicação do Ministério da Justiça (ACS/MJ), pedindo informações sobre o questionamento da OAB relativo a gravações de conversas entre presos e seus advogados no presídio de Campo Grande (MS). Às 17h30, a assessoria ligou para o repórter e informou que "o Departamento Penitenciário Nacional atendeu à decisão judicial contida no IPL 2007/60.00.00.7221-1. A ordem judicial veio da 5ª Vara Federal, dada pelo juiz Odilon Oliveira". O repórter Lucas Ferraz teve dúvidas se seria a 5ª ou a 3ª Vara, e a assessoria confirmou o dado correto. A mesma resposta foi dada a todos os veículos que procuraram a ACS/MJ, que publicaram a resposta dada.
Não procede portanto a informação, contida inclusive na Primeira Página, de que, "procurado, o Ministério da Justiça não se manifestou oficialmente".
Os registros das ligações estão à disposição deste jornal.
CHRISTINA ABELHA, assessora especial do ministro (Brasília, DF)

Resposta do repórter Lucas Ferraz - As alegações citadas pela missivista estão contempladas na reportagem. Só ontem o ministério se manifestou sobre a gravação de áudio e vídeo nos presídios. O juiz Odilon de Oliveira, que autorizou uma das escutas, é da 3ª Vara Federal Criminal de Campo Grande, e não da 5ª Vara.

Código Florestal
Na reportagem "Aldo aceita mudar projeto para florestas" (Ciência, 19/6), o deputado Aldo Rebelo afirma que seu projeto, apesar de diminuir as reservas legais em todos os imóveis do país, não libera desmatamentos futuros, pois nenhuma reserva "averbada" poderia ser desmatada. Em sua proposta, porém, não há nenhum dispositivo que exclua essa possibilidade.
O projeto é tão absurdo que ele mesmo parece não conhecer suas consequências.
RAUL SILVA TELLES DO VALLE, Instituto Socioambiental (Brasília, DF)

Agrotóxico
Chocante a reportagem "Brasil seguirá usando agrotóxico banido" (Cotidiano, 19/6). Quer dizer que pagamos o preço do alimento e do imposto para consumirmos algo que sabidamente está envolvido no risco de câncer e mal de Parkinson, por exemplo? E a decisão do ministério é que isso deve continuar, porque trocar para agrotóxicos mais modernos teria "custo elevado"? Como assim "custo elevado"? E nossas vidas?
Pelo visto, têm custo bem baixo!
Teoricamente, cereais, frutas e legumes deveriam servir à saúde humana -mas não no Brasil.
MARISTELA SCHAUFELBERGER SPANGHERO (Ribeirão Preto, SP)

Morumbi
O vereador Marco Aurélio Cunha ("Painel do Leitor", ontem) demonstra desconhecimento não só sobre a gestão de seu colega de partido Cesar Maia na Prefeitura do Rio como sobre o orçamento dos Jogos Pan-Americanos. Foi o ex-prefeito quem construiu o Engenhão, ao custo total de R$ 374,3 milhões (estádio mais urbanização do entorno), conforme dados da prefeitura. Sem nenhum centavo de recursos federais.
Esse custo da prefeitura, aliás, revela-se bastante razoável comparado ao que vem sendo estimado como valores dos estádios para a Copa de 2014.
MARIZETE MUNDIM, assessora especial do ministro Orlando Silva (Brasília, DF)

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