São Paulo, terça-feira, 23 de agosto de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Oriente Médio
Sobre o conflito sem fim entre palestinos e judeus, faço as seguintes perguntas: por que os representantes dos direitos humanos não se manifestam com a mesma veemência, com a mesma exaltação, com o mesmo repúdio, com as mesmas retaliações quando árabes jogam mísseis no inimigo eterno, Israel?
Por que os defensores dos direitos humanos se manifestam indignados quando Israel, depois de sofrer um massacre de provocações, resolve fazer justiça com as próprias mãos?
FÁBIO ANDRÉ BALTHAZAR (São Paulo, SP)

 

A carta do senhor Paulo de Tarso Guimarães ("Painel do Leitor", 21/8), em que ele acusa a Folha de "retrógrada" quando denuncia a força excessiva de Israel contra os palestinos me leva a fazer-lhe algumas perguntas: quem, na opinião desse leitor, é o invasor das terras de quem?
Quem é que, ao invadir as terras palestinas, mata de forma indiscriminada crianças, mulheres e idosos indefesos com tanques de guerra e todo tipo de armamento pesado?
Quem é que está anexando terras alheias ao seu território mediante força brutal, mesmo contra as decisões da ONU? E, por fim, pergunto: qual é a parte da Folha que esse senhor lê que não o deixa bem informado sobre as questões do Oriente Médio?
BASSAM SAAD ABOU MOURAD (Paraguaçu Paulista, SP)

Crítica de teatro
A ombudsman fez uma análise oportuna e direta sobre a abordagem que a Folha vem dando ao teatro ("Vá ao teatro, mas não me chame", Poder, 21/8). Realmente, a falta de clareza, principalmente da crítica, é prejudicial ao leitor e acredito que afaste público dos teatros. Porém critico o uso da expressão "sair um pouco da praça Roosevelt".
Primeiro, a expressão parte do mesmo princípio criticado pela própria ombudsman, pois é feita para iniciados e, por essa razão, pode soar preconceituosa. Não fica claro ao leitor o que significa a praça Roosevelt em sua visão, deixando em aberto a possibilidade de que a ombudsman não acredita no potencial artístico de um local que abriga diversos teatros.
Segundo, parece-me que os textos publicados na Folha e que estão citados no artigo não se referem a peças que estão em cartaz nos teatros da praça Roosevelt, mas, quando usa a expressão "sair um pouco", sugere que tudo o que foi citado antes é referente à praça, o que pode limitar o alcance de sua importante análise.
HUGO POSSOLO, fundador do grupo Parlapatões (São Paulo, SP)

 

Há tempos, a Ilustrada tem assumido a seguinte conduta: "E daí que o filme é iraniano com legendas em aramaico antigo", assumindo que, quanto mais incompreensível fosse, melhor seria a obra, cinematográfica ou teatral. Filmes da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo?
Apenas aqueles que passavam às 15h, com 30 cinéfilos na sala, e que vinham da Ásia eram dignos.
Os outros são comerciais demais.
Obrigado Suzana Singer, ombudsman da Folha, por dar voz aos leitores. Tenho certeza de que milhares vão concordar com seu texto ("Vá ao teatro, mas não me chame", Poder, 21/8).
ANTONIO BARBANTI (São Paulo, SP)

Obesidade
A reportagem "Perda de peso é novo alvo de empresas" (Empregos, 21/8) causou-me preocupação. Explico: em primeiro lugar, não creio que exista uma conexão direta entre obesidade e má performance. Cada caso deve ser analisado individualmente. Em segundo lugar, a decisão de perder peso cabe ao indivíduo, e essa iniciativa das empresas parece ser uma tutela exagerada da vida privada dos funcionários.
MARCO FABIO CUNHA GRIMALDI (São Paulo, SP)

Sarney
As informações prestadas pela assessoria do senador Sarney são sabidamente irrazoáveis. O senador tem estruturas próprias de segurança e apoio, inclusive pela condição de ex-presidente, com veículos e pessoal federal.
Equipamentos da polícia e dos bombeiros são para atendimento exclusivo de emergências públicas. Não cabe o uso particular desse tipo de transporte, assim como caminhões do Corpo de Bombeiros não devem transportar artistas, esportistas ou caixões de mortos famosos.
O Ministério Público deve instaurar procedimento para apurar o fato, já que sobram evidências de crimes de responsabilidade.
JOSÉ VICENTE DA SILVA FILHO, coronel da reserva da PM de São Paulo (São Paulo, SP)

Base aliada
A respeito da reportagem "Presidente faz um apelo para que PR retorne à base aliada" (Poder, 20/8), a assessoria de comunicação da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República tem a informar que: Conforme contato feito pela reportagem com essa assessoria, foi confirmada a conversa que a ministra Ideli Salvatti teve com o deputado federal Valdemar Costa Neto. A assessoria informou ainda que, na conversa, a ministra tratou apenas da permanência do PR na base aliada do governo.
A assessoria também informou à reportagem que a ministra em nenhum momento fez ponderações ou ofertas de cargos do governo federal ao deputado Valdemar Costa Neto. Não houve, portanto, nenhum diálogo sobre os cargos na Valec.
ANA PAULA BARRETO, coordenadora de comunicação da Secretaria de Relações Institucionais (Brasília, DF)

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