São Paulo, sábado, 23 de setembro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Dossiê
"Gostaria de parabenizar o deputado Arlindo Chinaglia pela coerência de seus argumentos na defesa dos princípios democráticos, da ética e da justiça ("A chantagem da oposição", "Tendências/Debates", 2/9). Quase fui às lagrimas...
Tarefa inglória essa sua. Acho-o um homem de coragem, de muita coragem. Não é para qualquer um a tarefa de ir a um jornal do porte da Folha defender o PT neste momento. Concordo com Chinaglia quando diz que estão querendo atingir Lula. Mas, como já vimos e ouvimos várias vezes nestes últimos quatro anos, novamente ele vai dizer que não viu nada, não ouviu nada, não sabia de nada.
Espero, sinceramente, que todos do PT, dos partidos aliados e, principalmente, o senhor Lula recebam uma resposta à altura nas eleições." CARLOS DINIZ (São Paulo, SP)

"Eliane Cantanhêde, para variar, falou e disse ("Nós" e "eles", 22/9). O grande problema é que enquanto "eles" se refestelam no Planalto, "nós" empobrecemos a cada dia."
EVANDRO LEONE MONTEIRO (São Paulo, SP)

"O "dossiê Tabajara", isoladamente, não diz nada de concreto. Só as investigações da CPI das Sanguessugas irão confirmar quem estava ou não por dentro do "esquema". A grande questão agora é o dinheiro envolvido em uma manobra tão amadora. O que vem assustando é a reação tucana, que beira ao ódio.
No entanto o tucanato apenas está experimentando do próprio veneno. Quem não se lembra do esforço deles para aprovar a reeleição? Nestas eleições, diante da incapacidade do candidato do PSDB em entusiasmar o eleitorado, mesmo após tantas manobras "midialescas", o mesmo povo que julgou pertinente um segundo mandato para FHC faz da mesma forma com Lula. E isso é a democracia que todos enchem a boca para defender."
OSMAR FERREIRA RANGEL NETO (Campinas, SP)

"Nelson Motta, em sua coluna de ontem ("A comunidade de intermediações'), conseguiu ser tão claro que não deixou nenhum espaço para alguém querer explicar melhor o atual momento político brasileiro. Quem sabe daqui a algumas décadas venhamos a entender qual foi o verdadeiro relacionamento do presidente Lula com o PT. Até lá, contentemo-nos com as versões, sejam para o bem, sejam para o mal."
DUARTE GOMES PEREIRA (Goiânia, GO)

"Sem querer polemizar, gostaria de fazer um pequeno reparo ao leitor Antonio Constantini ("Painel do Leitor", 22/9), que comentou que, se, em vez de Serra, Lula tivesse sido flagrado em vídeo elogiando deputados responsáveis por emendas para liberação de ambulâncias, "a República desmoronaria". A República é muito forte, e a falta de capacidade de indignação e a mansidão do povo brasileiro é que são responsáveis por nada ainda ter acontecido depois de termos visto Lula rasgar elogios aos companheiros Palocci, José Dirceu, Waldomiro Diniz, Genoino, Berzoini, Delúbio Soares "et caterva" depois de terem sido defenestrados."
EDUARDO DE S. AMARAL (São Paulo, SP)

"No quadro que acompanhou a reportagem "Escândalo repete enredo do mensalão" (Brasil, 21/9), foi publicada uma inverdade que precisa ser corrigida. Afirma-se ali ter sido "descoberto" que o "consórcio STN" tomou parte no escândalo que envolveu José Adalberto Vieira da Silva. O jornal toma como verdadeira uma acusação equivocada feita pelo Ministério Público. A afirmação, portanto, não é correta."
ANDRÉ ARON, assessoria de imprensa do consórcio STN (São Paulo, SP)

Nota da Redação - Leia a seção "Erramos".

"Para um homem que diz nunca saber de coisa nenhuma sobre os atos criminosos de seus assessores, amigos e companheiros, é surpreendente vê-lo dizer que coloca a "mão no fogo" por mais um deles."
RUBEM DE OLIVEIRA CAUDURO (Londrina, PR)

Metrô
"Em relação a reportagem publicada em 10/9 no caderno Cotidiano, informo que o Metrô não gastou R$ 2,2 mi para mudar o nome de estações. O valor é uma ilação errada do repórter Ricardo Gallo, com base em um dado estimativo fornecido pelo Metrô, para uma hipotética mudança de nomenclatura de uma única estação. O Metrô só altera sua comunicação quando há desgaste dos mapas e painéis das estações ou por expansão da rede, como ocorreu com o acréscimo das estações recém-inauguradas Chácara Klabin e Imigrantes.
Quando há mudança de nome de uma única estação, o Metrô, em cumprimento à lei, acrescenta o novo nome nas placas de comunicação existentes na estação, com letras plásticas adesivas, a custo "zero". A contratação de empresa para a confecção de mapas dos trens, de linha, embarque, rede e arredores, que estão presentes em todas as estações e terminais, só são alterados em razão do desgaste e quando há um número substancial de mudanças que justifiquem o investimento.
Apesar do esclarecimento do Metrô, o repórter manteve sua posição para justificar o título negativo."
MÁRCIO KERR MARTINS, Departamento de Imprensa do Metrô (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Ricardo Gallo - Em documento enviado à Folha, o Metrô é claro e taxativo ao afirmar que "cada alteração acarreta despesas diretas da ordem de R$ 750 mil para a adaptação dos elementos de informação e comunicação visual". Em entrevista, o chefe do departamento de projetos em transportes do Metrô, Luiz Cortez, repetiu a informação. A empresa só resolveu mudar a versão, o que foi registrado e incluído na reportagem, após o governador Cláudio Lembo (PFL) ter sido questionado sobre os decretos que modificaram os nomes das estações.

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