São Paulo, quinta-feira, 23 de setembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
Não há motivo para pedir a cassação da candidatura do palhaço Tiririca por ele não ter declarado alguns imóveis. Uma simples multa seria o ideal.
Embora de uma forma "cômica" (ele não é palhaço?), Tiririca materializa um voto que é um misto de revolta e protesto contra a maioria da classe politica.
Barrar sua candidatura é tolice. Os políticos devem se preocupar é com o fato de eles serem os responsáveis pelos sucessos desses tipos de candidaturas, que, mesmo sendo exóticas, passam um recado de insurreição pacífica por parte da população através do voto.
PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

 

Rechaço de forma veemente toda e qualquer tentativa de ligação de minha candidatura ao episódio da prisão de uma médica sob acusação de prestar consultas em troca de voto num bairro de São Luís (Eleições 2010, ontem).
A referida médica não integra o comitê da campanha da coligação "O Maranhão não pode parar", não tem nenhum vínculo oficial com minha campanha ao governo e, sendo assim, não está autorizada a proceder em meu nome ou no de qualquer membro da coligação.
Toda orientação de minha campanha é pautada no respeito à legislação eleitoral, e a ninguém é dado o direito de ignorar as regras das eleições.
ROSEANA SARNEY (São Luís, MA)

 

Paulo Maluf não é objeto da chamada Lei da Ficha Limpa, como estava no texto "Dividido, STF decide sobre Ficha Limpa" (Eleições 2010, ontem).
O julgamento de Paulo Maluf no TRE-SP baseia-se numa ação cuja tramitação ainda não terminou e que continua no TJ-SP. Nessa ação, em cuja primeira instância Maluf foi absolvido, há o voto no TJ de um dos desembargadores, o senhor Barreto Fonseca, dizendo que não houve prejuízo, e sim lucro, na operação para a compra de frangos pela Prefeitura de São Paulo.
Ademais, Maluf não participou da compra, feita diretamente por concorrência pública pela Secretaria do Abastecimento da prefeitura, conforme manda a lei. Por isso, Paulo Maluf, conforme a lei, é candidato a deputado federal.
ADILSON LARANJEIRA , assessor de imprensa de Paulo Maluf (São Paulo, SP)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS FELIPE SELIGMAN E LUCAS FERRAZ - A candidatura de Paulo Maluf foi indeferida pelo TRE-SP com base na Lei do Ficha Limpa. O candidato, inclusive, recorreu ao TSE contra essa decisão.

Metrô
As declarações do governador Goldman, somadas à da subprefeita Soninha Francine, em relação ao que aconteceu mais uma vez no metrô de São Paulo, mostram bem o estilo dos que apoiam a candidatura Serra.
Insinuar que o acontecido tem a ver com uma possível sabotagem de cunho político é tentar desviar do assunto e esconder os problemas que esse meio de transporte sofre.
Este acidente é mais uma demonstração de que os recentes governos não têm dado a devida atenção aos usuários. E ainda fazem propaganda de obras com nítido caráter eleitoreiro.
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

Neymar
Como torcedora do Santos, estou enojada com meu clube. O presidente disse que "não podemos concordar que ninguém se julgue maior que o Santos FC".
Ele que me desculpe, mas a atitude do Santos, em constantes concessões aos pedidos de Neymar (que, infelizmente, sem o Ganso não vem jogando nada), faz com que a declaração seja contraditória, pois um funcionário de qualquer empresa que teve suspensão semelhante à de Neymar não tem os seus pedidos concedidos, pelo contrário.
Infelizmente, hoje Neymar é maior que o Santos. O funcionário é maior que a empresa.
MARCELA SOUZA (São Paulo, SP)

 

Neymar errou e foi punido, portanto o técnico não perdeu autoridade. Quando Dorival foi desrespeitado, a diretoria ouviu-o e o apoiou na punição ao jogador -uma partida e mais a multa. Neymar pediu desculpas.
Dorival errou, porque quis continuar com a punição
JOSÉ BATISTA DE CARVALHO FILHO (Campinas, SP)

Cracolândia
Sobre a reportagem "Usuários de crack montam até barricada no Minhocão" (Cotidiano, ontem), esta secretaria esclarece que a informação de que a rede municipal não dispõe de hospitais especializados no atendimento ao dependente químico leva o leitor a uma compreensão distorcida sobre a rede de serviços e a política de saúde mental desta pasta.
Diferentemente do publicado, esta secretaria, por meio de uma ampla rede de serviços, realiza o atendimento da população em situação de rua de todo o centro expandido da capital, com ênfase no tratamento da dependência de álcool e outras drogas. Relatar no texto o fato de não existir um hospital especializado e exclusivo para esse tipo de atendimento, além de ir contra as diretrizes nacionais para o tratamento em saúde mental (lei 10.216, de 6/4/ 2001), é ignorar a existência de um modelo de tratamento completo e congruente com a política nacional.
Todas as unidades hospitalares do município estão preparadas para atender pacientes dependentes químicos. São 139 leitos nas unidades hospitalares municipais, 257 nas estaduais e mais 386 em unidades conveniadas. Isso sem contar os leitos de clínica médica e dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs). A secretaria contrata ainda 90 leitos em comunidades terapêuticas privadas e inaugurou, no início do ano, o Serviço de Atenção Integral ao Dependente (Said), com capacidade para atender 500 pacientes anualmente, de forma multidisciplinar.
MURILO PIZZOLOTTI , coordenador de comunicação da Secretaria Municipal da Saúde (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

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