São Paulo, domingo, 23 de novembro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Nossa Caixa
"Gostaria de parabenizar o governo do Estado pela venda da Nossa Caixa ao Banco do Brasil e anunciar a aplicação de parte dos recursos provenientes da venda no ensino técnico e tecnológico. A história nos mostra que os povos que possuem os maiores índices de desenvolvimento humano são aqueles que não pouparam esforços e recursos em educação e pesquisa tecnológica."
LUIZ ANTONIO DANIEL , diretor da Faculdade de Tecnologia de Indaiatuba (Indaiatuba, SP)

 

"Será que o grande patrimônio paulista, a Nossa Caixa, é um objeto que pode ser vendido pelo governador sem prévia consulta e licitação? Será que as leis brasileiras não estabelecem normas para a negociação de propriedades do nosso povo?
Desestatizar o Nosso Banco só para servir melhor ao Banco do Brasil? Será que é para que o dinheiro fique mais próximo dos políticos? Por que não vendem o Palácio dos Bandeirantes? É o fim!"
ANTONIO ROCHAEL JR. (Iguape, SP)

 

"Com a compra da Nossa Caixa/ Nosso Banco, o "Banco do Paulo, da Maria, do José" corre o risco de ser apenas o "Banco do Lula"."
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

Fumaça
"É impressionante como os artigos na seção "Tendências/Debates" do Ministério Público Federal (Ana Cristina Bandeira Lins, 14/11) e do Ministério do Meio Ambiente (Carlos Minc, 21/11) fazem fumaça (cheia de enxofre!) sobre a questão da redução do enxofre no diesel brasileiro. Falam, falam e não respondem quem irá pagar a conta das vidas ceifadas pelo não cumprimento da resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente?"
MAURÍCIO PIRAGINO , diretor da Escola de Governo de São Paulo (São Paulo, SP)

Crise
"Preocupado com a devastadora crise financeira, o Congresso norte-americano acaba de aprovar a extensão do seguro-desemprego por mais três meses, estendendo o benefício a milhões de americanos durante o Natal e o Ano Novo. Eis um gesto concreto que o governo brasileiro deveria adotar para aliviar a difícil situação do trabalhador que perdeu ou vai perder o emprego na virada do ano, diante das incertezas que pairam sobre nossa economia."
YVETTE KFOURI ABRÃO (São Paulo, SP)

Contardo
"Genial o artigo de Contardo Calligaris "Vicky Cristina Barcelona" (Ilustrada, 20/11). O tema do amor-paixão, tão antigo como o homem, é um dos mais complexos, e só um autor com muita sensibilidade consegue descrever tão bem um fenômeno dessa ordem. Parabéns!"
DALVA SANTOS (Salvador, BA)

Paraguai
"Que baita constrangimento ler em Assunção sobre as manobras do Exército brasileiro em território paraguaio, sem avisar o governo!
Quando vão cessar essas práticas e bravatas, como a do general disposto a ocupar Itaipu, impune? No Paraguai há um governo digno e pleno de esperança. É hora de sermos menos prepotentes e mais solidários."
PAULO SÉRGIO PINHEIRO , membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (São Paulo, SP)

Cotas
"A política de cotas só demonstra o desprestígio do mérito no ensino. As já limitadas vagas das universidades públicas, únicas cujos cursos detêm alguma qualidade de nível internacional, servirão agora ao propósito demagógico de reduzir as desigualdades sociais. Em vez de aumentar o número de vagas desse ensino qualificado, cobrando dos que podem pagar, caminhamos no sentido inverso, diminuímos as vagas destinadas aos melhores."
MARCELO MELLO MARTINS (Brasília, DF)

Petrobras
"Para o consumidor, pouco ou nada importa se a cada ano mais petróleo é descoberto por aqui. Também pode ficar alheio à acentuada queda do preço do barril, porque na bomba de combustível o cidadão não vê retorno nenhum. A ironia é que, quando as usinas anunciam um aumento de 8% no preço do álcool, já está confirmado o repasse na próxima segunda-feira, numa incoerência que já virou rotina."
HABIB SAGUIAH NETO (Marataízes, ES)

Folhinha
"Suplementos infanto-juvenis fazem uma contribuição espetacular à escola quando estabelecem mediação oportuna com temas instigantes aos estudantes. Um exemplo? A excelente matéria "Em estado de dúvida" (Folhinha, 22/ 11). O leitor ganhará maior dimensão informativa acerca do jogo filosófico desencadeado pelas ações de investigar, questionar e admirar."
DORALICE ARAÚJO (Curitiba, PR)

Equador
"Há alguns anos a Transparência Brasil tem apontado a forma arriscada com que o BNDES tem agido no financiamento de governos estrangeiros. O banco tem atuado como instituição financeira bilateral no financiamento de governos estrangeiros para que estes contratem empreiteiras brasileiras sem licitação, o que faz por meio de operações triangulares que disfarça como "exportação de serviços". Sucessivos presidentes do banco foram alertados pela Transparência Brasil para o risco que isso representa, pois em caso de suspeitas a instituição pode ser acusada de conivência com atos questionáveis -até mesmo de financiar a propinagem de agentes públicos estrangeiros. O banco tem reagido a esses alertas por meio de inverdades -a primeira delas a de que não financiaria governos estrangeiros, mas empresas brasileiras "exportadoras de serviços". O envolvimento do Itamaraty, ao chamar o embaixador brasileiro em Quito por causa da rescisão de um contrato que o governo equatoriano mantinha com uma empreiteira brasileira, contrato esse calcado em financiamento disfarçado do BNDES, demonstra a realidade do risco a que o banco expõe o país."
CLAUDIO WEBER ABRAMO , diretor-executivo da Transparência Brasil (São Paulo, SP)

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