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Nossa Caixa
"Gostaria de parabenizar o governo do Estado pela venda da Nossa
Caixa ao Banco do Brasil e anunciar
a aplicação de parte dos recursos
provenientes da venda no ensino
técnico e tecnológico. A história nos
mostra que os povos que possuem
os maiores índices de desenvolvimento humano são aqueles que não
pouparam esforços e recursos em
educação e pesquisa tecnológica."
LUIZ ANTONIO DANIEL , diretor da Faculdade de
Tecnologia de Indaiatuba (Indaiatuba, SP)
"Será que o grande patrimônio
paulista, a Nossa Caixa, é um objeto
que pode ser vendido pelo governador sem prévia consulta e licitação?
Será que as leis brasileiras não estabelecem normas para a negociação
de propriedades do nosso povo?
Desestatizar o Nosso Banco só para
servir melhor ao Banco do Brasil?
Será que é para que o dinheiro fique
mais próximo dos políticos? Por
que não vendem o Palácio dos Bandeirantes? É o fim!"
ANTONIO ROCHAEL JR. (Iguape, SP)
"Com a compra da Nossa Caixa/
Nosso Banco, o "Banco do Paulo, da
Maria, do José" corre o risco de ser
apenas o "Banco do Lula"."
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)
Fumaça
"É impressionante como os artigos na seção "Tendências/Debates"
do Ministério Público Federal (Ana
Cristina Bandeira Lins, 14/11) e do
Ministério do Meio Ambiente (Carlos Minc, 21/11) fazem fumaça
(cheia de enxofre!) sobre a questão
da redução do enxofre no diesel
brasileiro. Falam, falam e não respondem quem irá pagar a conta das
vidas ceifadas pelo não cumprimento da resolução do Conselho
Nacional do Meio Ambiente?"
MAURÍCIO PIRAGINO , diretor da Escola de Governo
de São Paulo (São Paulo, SP)
Crise
"Preocupado com a devastadora
crise financeira, o Congresso norte-americano acaba de aprovar a extensão do seguro-desemprego por
mais três meses, estendendo o benefício a milhões de americanos durante o Natal e o Ano Novo. Eis um
gesto concreto que o governo brasileiro deveria adotar para aliviar a
difícil situação do trabalhador que
perdeu ou vai perder o emprego na
virada do ano, diante das incertezas
que pairam sobre nossa economia."
YVETTE KFOURI ABRÃO (São Paulo, SP)
Contardo
"Genial o artigo de Contardo Calligaris "Vicky Cristina Barcelona"
(Ilustrada, 20/11). O tema do
amor-paixão, tão antigo como o homem, é um dos mais complexos, e
só um autor com muita sensibilidade consegue descrever tão bem um
fenômeno dessa ordem. Parabéns!"
DALVA SANTOS (Salvador, BA)
Paraguai
"Que baita constrangimento ler
em Assunção sobre as manobras do
Exército brasileiro em território
paraguaio, sem avisar o governo!
Quando vão cessar essas práticas e
bravatas, como a do general disposto a ocupar Itaipu, impune? No Paraguai há um governo digno e pleno
de esperança. É hora de sermos menos prepotentes e mais solidários."
PAULO SÉRGIO PINHEIRO , membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (São Paulo, SP)
Cotas
"A política de cotas só demonstra
o desprestígio do mérito no ensino.
As já limitadas vagas das universidades públicas, únicas cujos cursos
detêm alguma qualidade de nível
internacional, servirão agora ao
propósito demagógico de reduzir as
desigualdades sociais. Em vez de
aumentar o número de vagas desse
ensino qualificado, cobrando dos
que podem pagar, caminhamos no
sentido inverso, diminuímos as vagas destinadas aos melhores."
MARCELO MELLO MARTINS (Brasília, DF)
Petrobras
"Para o consumidor, pouco ou
nada importa se a cada ano mais petróleo é descoberto por aqui. Também pode ficar alheio à acentuada
queda do preço do barril, porque na
bomba de combustível o cidadão
não vê retorno nenhum. A ironia é
que, quando as usinas anunciam
um aumento de 8% no preço do álcool, já está confirmado o repasse
na próxima segunda-feira, numa
incoerência que já virou rotina."
HABIB SAGUIAH NETO (Marataízes, ES)
Folhinha
"Suplementos infanto-juvenis fazem uma contribuição espetacular
à escola quando estabelecem mediação oportuna com temas instigantes aos estudantes. Um exemplo? A excelente matéria "Em estado de dúvida" (Folhinha, 22/ 11). O
leitor ganhará maior dimensão informativa acerca do jogo filosófico
desencadeado pelas ações de investigar, questionar e admirar."
DORALICE ARAÚJO (Curitiba, PR)
Equador
"Há alguns anos a Transparência
Brasil tem apontado a forma arriscada com que o BNDES tem agido
no financiamento de governos estrangeiros. O banco tem atuado como instituição financeira bilateral
no financiamento de governos estrangeiros para que estes contratem empreiteiras brasileiras sem licitação, o que faz por meio de operações triangulares que disfarça como "exportação de serviços".
Sucessivos presidentes do banco foram
alertados pela Transparência Brasil
para o risco que isso representa,
pois em caso de suspeitas a instituição pode ser acusada de conivência
com atos questionáveis -até mesmo de financiar a propinagem de
agentes públicos estrangeiros. O
banco tem reagido a esses alertas
por meio de inverdades -a primeira delas a de que não financiaria governos estrangeiros, mas empresas
brasileiras "exportadoras de serviços". O envolvimento do Itamaraty,
ao chamar o embaixador brasileiro
em Quito por causa da rescisão de
um contrato que o governo equatoriano mantinha com uma empreiteira brasileira, contrato esse calcado em financiamento disfarçado do
BNDES, demonstra a realidade do
risco a que o banco expõe o país."
CLAUDIO WEBER ABRAMO , diretor-executivo da
Transparência Brasil (São Paulo, SP)
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