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PAINEL DO LEITOR
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Arte no Alvorada
"Infelizmente, é recheado de inverdades o artigo de Elisa Bracher
de 21/12 ("Cuidado público", "Tendências/Debates').
No seu texto, afirma a escultora
ter feito uma obra a pedido da, à
época, primeira-dama Ruth Cardoso, em 2002. É uma afirmação mentirosa.
Na verdade, tal "obra" é mais antiga do que isso e teve outra razão para sua existência. Foi criada não sei
para quê, mas nos idos de 1999.
Eu mesmo já havia trombado
com tal elefante branco (na verdade, um amontoado de toras) no largo do Arouche, bem antes de 2002.
Ela mesma, a autora, em entrevista à época, declarou que sua
montanha de árvores ceifadas era
mesmo feita para chocar. E chocava
a todos os que com o trambolho
cruzavam.
Vi, na coluna de Mônica Bergamo
de 20/12 (Ilustrada), uma foto do
monstrengo instalado no jardim do
Palácio da Alvorada.
Tem razão a primeira-dama, dona Marisa. A peça não combina
com o jardim, como de resto não
combina com nada deste mundo.
Elisa insulta quem simplesmente
não compartilha do seu gosto e do
de Barbara Gancia ("E o saco de carvão vai para... ", Cotidiano, 21/12)."
LUCIANO RICARDO ROCHA DE SOUZA
(São Paulo, SP)
Executivo e partidos
"O texto "Dirigentes negam poder
sobre partidos" (Brasil, 22/12) distorce completamente as declarações que dei ao repórter.
1) Não afirmei que pedi afastamento do diretório do PT assim
que assumi o cargo, no início do
ano; até porque só o assumi em setembro.
2) Em nenhum momento afirmei
que não apareço no diretório desde
2005.
3) O que disse é que sou membro
do diretório do PT desde 95, inclusive durante o período em que presidi a Petrobras (janeiro/2003 a julho/2005). Disse ainda que tinha
aceitado fazer parte da chapa [de
Berzoini], mas que não queria continuar no diretório. Esta decisão
não tinha nada a ver com a presidência da BR Distribuidora, até
porque ela foi tomada por ocasião
da inscrição da chapa (agosto), antes portanto de assumir a presidência (22 de setembro)."
JOSE EDUARDO DUTRA, presidente da BR Distribuidora (Rio de Janeiro, RJ)
Cargos
"Desalentadora a notícia de que
Serra quer a criação de 1.300 cargos
efetivos ("Projetos elevam em R$ 80
mi gastos de SP", Brasil, 19/12). Até
onde sei, cargos efetivos só são criados por meio de concursos.
E justamente em São Paulo, onde
os alunos têm mostrado baixo índice de aproveitamento, os professores trabalham há mais de 12 anos
sem aumento, com um salário de
fome, e a segurança está um caos, o
governo ignora seus funcionários.
Ao criar cargos para beneficiar
protegidos, favorecendo as secretarias de Gestão Pública, Fazenda e
Planejamento, o governador Serra
fica sem moral nenhuma para criticar o governo do presidente Lula.
Afinal, quando o assunto é levar
vantagem, não há distinção entre
um e outro. São todos iguais.
Que bom que estão tirando a
máscara, só assim poderemos fazer
uma boa escolha nas próximas eleições."
IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)
São Francisco
"Louvável o artigo de Fernando
de Barros e Silva de 21/12 ("Águas
republicanas", Opinião, pág. A2),
sobre a greve de fome de dom Luiz
Cappio e a transposição do rio São
Francisco.
Argumentos precisos, isentos de
paixão e de conotação partidária.
De tudo o que li a respeito do assunto, e apesar das dúvidas que ainda tenho sobre a importância da
obra, reconheço que o artigo de
Fernando de Barros resume por
completo a maneira como nós brasileiros deveríamos encarar o episódio.
Certo ele quanto à atitude do religioso. Certíssimo quando afirma
que o Estado é laico, e o regime, republicano."
MARCELO DOS SANTOS (Florianópolis, SC)
"Pensei que houvesse limites na
globalização do preconceito, mas o
senhor Fernando de Barros e Silva
os superou no seu artigo "Águas republicanas".
Sem masoquismos nem maniqueísmos, mas muito bem desinformados, aceitamos os erros do
país laico e do regime republicano.
Melhor assim?"
FRANCISCO JOSE DEL BARRIO TOSANTOS
(Marília, SP)
Pneus
"A carta do senhor Hersílio de
Moura ("Painel do Leitor", 17/12)
contesta o editorial "A sinuca dos
pneus" (Opinião, 10/12) com falsos
argumentos.
Ele tem razão quando diz que o
segmento de remoldagem de pneus
é considerado indústria verde em
todo o mundo. Mas é verdade válida só no caso da utilização de pneus
sucateados no próprio país, jamais
a partir de lixo importado.
Apesar de presidir a associação
da indústria de reforma de pneus,
ele talvez tenha se "esquecido" de
fazer as contas: o Brasil importou
em 2006 mais de sete milhões de
pneus velhos para produzir 2,5 milhões de remoldados. As contas só
fecham porque uma grande parte
do que se importa não vai para a remoldagem, mas -apesar de proibido- é vendida como pneus usados
importados em lojas nas periferias
das grandes cidades e no interior.
Além dos problemas ecológicos
provocados pela importação do lixo, há também os problemas de segurança: não se sabe por que o Inmetro decidiu homologar a operação de remoldagem no Brasil sem a
mesma exigência feita na Europa
-de se registrar na banda lateral as
características (data de produção,
velocidade, carga, tipo de terreno
etc.) do pneu original.
Ou seja, quem compra um jogo
de remoldados produzidos aqui, está levando quatro pneus aparentemente iguais, mas com carcaças
completamente diferentes, que
comprometem a segurança numa
freada ou numa curva."
BORIS FELDMAN, jornalista e engenheiro
(Brumadinho, MG)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Cardeal Dom Eugenio de Araújo
Sales, arcebispo emérito do Rio de
Janeiro (Rio de Janeiro, RJ); Alberto Goldman, vice-governador
do Estado de São Paulo (São Paulo,
SP); Yuri Bespalko, adido de imprensa da Embaixada da Rússia
(Brasília, DF); Victório De Marchi, Milton Seligman e Alexandre Loures, Ambev - Cia. Bebidas
das Américas (São Paulo, SP); Érica Fabíola Gáspari, assessora de
imprensa do Hopi Hari (Vinhedo,
SP); Cacildo Marques (São Paulo,
SP); Instituto Ecofuturo (São
Paulo, SP); Posigraf (Curitiba, PR).
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