São Paulo, quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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2010
"Ao ler o editorial "Continuísmo paulista" (Opinião, ontem), percebi que a Folha deixou de considerar que, se o PSDB está no governo há tantos anos, é porque a maioria dos paulistas está satisfeita e acredita no que os tucanos estão fazendo, afinal, Covas, Alckmin e Serra foram eleitos pelo povo.
Com todo o respeito, lembro que São Paulo é o Estado mais desenvolvido do país e que, de certa forma, ajuda a todos.
Já que o jornal quis fazer uma crítica à hegemonia do PSDB em São Paulo, deveria destacar os efeitos ruins do continuísmo petista no governo federal. Aliás, a popularidade do presidente Lula não cola em São Paulo -talvez porque os governadores do PSDB estejam indo bem, mesmo com as dificuldades de um Estado tão complexo-, e os paulistas sabem disso."
KATERINE MENDES (São Paulo, SP)

 

"São Paulo debaixo de água e lama, lixo nas ruas, caos na educação (disso eu entendo bem, pois sou professor da rede pública e particular), excesso de pedágios, violência, e por aí vai.
E tudo isso sob o comando de quase 16 anos dos tucanos.
Recebo a Folha de segunda-feira e deparo com a manchete que diz que Alckmin ou Serra venceriam no primeiro turno.
Meu Deus, onde está a inteligência do povo paulista?"
LUIZ ANTONIO ESCANFERLA (Monte Aprazível, SP)

 

"Que bobagem os leitores da Folha, que, acredito, têm um bom nível de discernimento, ficarem discutindo de forma bairrista questões importantes como a sucessão presidencial.
Somos todos brasileiros. Uns ou outros são bairristas, o que pode prejudicar a nação.
Lembro Franco Montoro, governador paulista, que fez tudo o que pode para eleger o mineiro Tancredo Neves como presidente."
EDISON ANTONIO TEIXEIRA (Atibaia, SP)

Fardo
"Divulguem se quiserem, mas, da maneira com que insistentemente o governo divulga o impacto do reajuste das aposentadorias nas contas públicas, nós, aposentados, sentimo-nos um fardo. Dá a impressão de que a vontade do governo é que fôssemos extintos.
Por que ao lado dessas notícias o governo não divulga quanto custou para nós aposentados formarmos o Brasil atual? E quanto nos custa ainda hoje, pagando os tributos que nos são impostos, embora estejamos aposentados?
Por que o governo não divulga, a toda hora, quanto custa a aposentadoria dos políticos?
Esse tipo de divulgação, caolha, deveria ser guardada nos relatórios gerenciais do governo.
O aposentado deveria ser reverenciado a toda hora pelo que contribuiu, como é feito (muito pouco) com os queridos pracinhas."
SÉRGIO VIOLA ALVES (São Paulo, SP)

Lincoln Gordon
"O "Jornal Nacional" apresentou revelações estarrecedoras sobre o embaixador Lincoln Gordon, apoiador do golpe de 64, recentemente falecido, sobre pagamentos efetuados a políticos brasileiros da oposição, civis e fardados, durante a Operação Condor, para derrubar o presidente Goulart e implantar a ditadura militar.
Assim, tem a Comissão Nacional da Verdade, em boa hora criada pelo governo, excelente material para iniciar seus trabalhos e apurar esse ultraje à soberania nacional, até agora impune. É um antigo mensalão que agora reaparece."
ARSONVAL MAZZUCCO MUNIZ (São Paulo, SP)

Arqueologia
"A respeito do texto "Sítio arqueológico em Pinheiros para obra e irrita prefeitura" (Cotidiano, ontem), esclarecemos o que segue:
1 - Os objetos mostrados para os repórteres não foram selecionados pela prefeitura, e sim pela empresa contratada pelo consórcio responsável pelas obras de reconversão urbana do largo da Batata. A informação de que são objetos dos anos 50, transmitida à imprensa pelo diretor de Obras da Emurb, Edward Zeppo, nos foi passada por essa empresa, responsável pela análise dos objetos. Em nenhum momento a prefeitura foi notificada sobre a descoberta de peças de relevante valor histórico, o que deveria ter ocorrido ao selecionar os exemplares que seriam mostrados à imprensa. Essa informação chegou à empresa por intermédio da reportagem da Folha.
2 - Se foram encontrados objetos "fabricados quase 200 anos atrás -portanto, de imenso valor histórico", como diz a reportagem, esses objetos foram encaminhados ao Iphan sem que sua importância fosse comunicada à Emurb.
3 - A prefeitura tem todo o interesse em entregar no prazo as obras do largo da Batata, mas preservar objetos de relevância histórica é de igual importância para a prefeitura.
A Emurb respeita o trabalho do Iphan e o embargo determinado pelo órgão e, como a própria Folha noticiou, já solicitou lista dos sítios arqueológicos da cidade para evitar novos problemas."
LUTHERO MAYNARD , assessoria de imprensa da Emurb/Siurb (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Ricardo Westin - Procurados ontem pela Folha, os arqueólogos voltaram a afirmar que encontraram objetos do século 19 no largo da Batata, negaram que tenham selecionado o material para a entrevista coletiva e disseram que enviam relatórios periódicos sobre os achados ao consórcio que executa as obras no local.

Terra
"Ao contrário do que afirma o título da "Entrevista de 2ª" de 21/12 ("Temos que fazer a reforma agrária que o governo não faz'), esclareço que os investimentos do Incra nas políticas voltadas para a reforma agrária têm sido crescentes.
O orçamento geral da autarquia passou de R$ 1,5 bilhão em 2003 para R$ 4,6 bilhões em 2009, distribuídos para a obtenção de terras e para investimentos em assessoria técnica e infraestrutura. Atualmente, o Incra é responsável por 8.472 projetos de assentamentos, implantados em 84,7 milhões de hectares, beneficiando mais de 900 mil famílias. Os investimentos em infraestrutura já beneficiaram 415 mil famílias, e já foram liberados nesse período mais de R$ 4 bilhões em crédito para moradia e instalação das famílias. De 2003 a 2008, mais de 144 mil casas foram construídas; 122,5 mil foram reformadas. O Incra já empenhou 96% dos recursos previstos neste ano para a questão agrária."
DENISE MANTOVANI , assessoria de comunicação do Incra (Brasília, DF)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Eduardo Matarazzo Suplicy, senador -PT-SP (Brasília, DF); José Aparecido Miguel, diretor da Mais Comunicação-São Paulo e dos sites BrasilWiki! e Talentos (São Paulo, SP); Rodrigo Almeida, diretor de assuntos corporativos da Monsanto do Brasil (São Paulo, SP); Rubens A. A. Barreto (São Paulo, SP); Leonilda Legnini e Germano Augusto, diretores do Jornal Classe A (São Paulo, SP); Claudir José Mandelli (Tupã, SP); Carrefour (São Paulo, SP).

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