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2010
"Ao ler o editorial "Continuísmo
paulista" (Opinião, ontem), percebi
que a Folha deixou de considerar
que, se o PSDB está no governo há
tantos anos, é porque a maioria dos
paulistas está satisfeita e acredita
no que os tucanos estão fazendo,
afinal, Covas, Alckmin e Serra foram eleitos pelo povo.
Com todo o respeito, lembro que
São Paulo é o Estado mais desenvolvido do país e que, de certa forma, ajuda a todos.
Já que o jornal quis fazer uma
crítica à hegemonia do PSDB em
São Paulo, deveria destacar os efeitos ruins do continuísmo petista no
governo federal. Aliás, a popularidade do presidente Lula não cola
em São Paulo -talvez porque os governadores do PSDB estejam indo
bem, mesmo com as dificuldades
de um Estado tão complexo-, e os
paulistas sabem disso."
KATERINE MENDES (São Paulo, SP)
"São Paulo debaixo de água e lama, lixo nas ruas, caos na educação
(disso eu entendo bem, pois sou
professor da rede pública e particular), excesso de pedágios, violência,
e por aí vai.
E tudo isso sob o comando de
quase 16 anos dos tucanos.
Recebo a Folha de segunda-feira
e deparo com a manchete que diz
que Alckmin ou Serra venceriam
no primeiro turno.
Meu Deus, onde está a inteligência do povo paulista?"
LUIZ ANTONIO ESCANFERLA (Monte Aprazível, SP)
"Que bobagem os leitores da
Folha, que, acredito, têm um bom
nível de discernimento, ficarem
discutindo de forma bairrista questões importantes como a sucessão
presidencial.
Somos todos brasileiros. Uns ou
outros são bairristas, o que pode
prejudicar a nação.
Lembro Franco Montoro, governador paulista, que fez tudo o que
pode para eleger o mineiro Tancredo Neves como presidente."
EDISON ANTONIO TEIXEIRA (Atibaia, SP)
Fardo
"Divulguem se quiserem, mas, da
maneira com que insistentemente
o governo divulga o impacto do reajuste das aposentadorias nas contas
públicas, nós, aposentados, sentimo-nos um fardo. Dá a impressão
de que a vontade do governo é que
fôssemos extintos.
Por que ao lado dessas notícias o
governo não divulga quanto custou
para nós aposentados formarmos o
Brasil atual? E quanto nos custa
ainda hoje, pagando os tributos que
nos são impostos, embora estejamos aposentados?
Por que o governo não divulga, a
toda hora, quanto custa a aposentadoria dos políticos?
Esse tipo de divulgação, caolha,
deveria ser guardada nos relatórios
gerenciais do governo.
O aposentado deveria ser reverenciado a toda hora pelo que contribuiu, como é feito (muito pouco)
com os queridos pracinhas."
SÉRGIO VIOLA ALVES (São Paulo, SP)
Lincoln Gordon
"O "Jornal Nacional" apresentou
revelações estarrecedoras sobre o
embaixador Lincoln Gordon,
apoiador do golpe de 64, recentemente falecido, sobre pagamentos
efetuados a políticos brasileiros da
oposição, civis e fardados, durante a
Operação Condor, para derrubar o
presidente Goulart e implantar a
ditadura militar.
Assim, tem a Comissão Nacional
da Verdade, em boa hora criada pelo governo, excelente material para
iniciar seus trabalhos e apurar esse
ultraje à soberania nacional, até
agora impune.
É um antigo mensalão que agora
reaparece."
ARSONVAL MAZZUCCO MUNIZ (São Paulo, SP)
Arqueologia
"A respeito do texto "Sítio arqueológico em Pinheiros para obra
e irrita prefeitura" (Cotidiano, ontem), esclarecemos o que segue:
1 - Os objetos mostrados para os
repórteres não foram selecionados
pela prefeitura, e sim pela empresa
contratada pelo consórcio responsável pelas obras de reconversão
urbana do largo da Batata. A informação de que são objetos dos anos
50, transmitida à imprensa pelo diretor de Obras da Emurb, Edward
Zeppo, nos foi passada por essa empresa, responsável pela análise dos
objetos. Em nenhum momento a
prefeitura foi notificada sobre a
descoberta de peças de relevante
valor histórico, o que deveria ter
ocorrido ao selecionar os exemplares que seriam mostrados à imprensa. Essa informação chegou à
empresa por intermédio da reportagem da Folha.
2 - Se foram encontrados objetos
"fabricados quase 200 anos atrás
-portanto, de imenso valor histórico", como diz a reportagem, esses
objetos foram encaminhados ao
Iphan sem que sua importância
fosse comunicada à Emurb.
3 - A prefeitura tem todo o interesse em entregar no prazo as obras
do largo da Batata, mas preservar
objetos de relevância histórica é de
igual importância para a prefeitura.
A Emurb respeita o trabalho do
Iphan e o embargo determinado
pelo órgão e, como a própria Folha
noticiou, já solicitou lista dos sítios
arqueológicos da cidade para evitar
novos problemas."
LUTHERO MAYNARD , assessoria de imprensa da
Emurb/Siurb (São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Ricardo
Westin - Procurados ontem pela
Folha, os arqueólogos voltaram
a afirmar que encontraram
objetos do século 19 no largo da
Batata, negaram que tenham
selecionado o material para
a entrevista coletiva e disseram
que enviam relatórios periódicos sobre os achados ao consórcio que executa as obras no
local.
Terra
"Ao contrário do que afirma o título da "Entrevista de 2ª" de 21/12
("Temos que fazer a reforma agrária
que o governo não faz'), esclareço
que os investimentos do Incra nas
políticas voltadas para a reforma
agrária têm sido crescentes.
O orçamento geral da autarquia
passou de R$ 1,5 bilhão em 2003 para R$ 4,6 bilhões em 2009, distribuídos para a obtenção de terras e
para investimentos em assessoria
técnica e infraestrutura. Atualmente, o Incra é responsável por 8.472
projetos de assentamentos, implantados em 84,7 milhões de hectares, beneficiando mais de 900 mil
famílias. Os investimentos em infraestrutura já beneficiaram 415
mil famílias, e já foram liberados
nesse período mais de R$ 4 bilhões
em crédito para moradia e instalação das famílias. De 2003 a 2008,
mais de 144 mil casas foram construídas; 122,5 mil foram reformadas. O Incra já empenhou 96% dos
recursos previstos neste ano para a
questão agrária."
DENISE MANTOVANI , assessoria de comunicação
do Incra (Brasília, DF)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Eduardo Matarazzo Suplicy, senador -PT-SP (Brasília, DF); José
Aparecido Miguel, diretor da
Mais Comunicação-São Paulo e dos
sites BrasilWiki! e Talentos (São
Paulo, SP); Rodrigo Almeida, diretor de assuntos corporativos da
Monsanto do Brasil (São Paulo,
SP); Rubens A. A. Barreto (São
Paulo, SP); Leonilda Legnini e
Germano Augusto, diretores do
Jornal Classe A (São Paulo, SP);
Claudir José Mandelli (Tupã,
SP); Carrefour (São Paulo, SP).
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