São Paulo, sábado, 24 de janeiro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Osesp
"Lamento profundamente a saída repentina do maestro John Neschling da Direção Artística da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Poucas vezes, na música brasileira, um homem juntou tanta competência e arte a uma profunda capacidade de realização. Mesmo sabendo que ninguém fica eternamente num cargo como aquele, a saída de Neschling representa uma grande perda para a Osesp."
RICARDO TACUCHIAN , maestro (São Paulo, SP)

Sucessão
"Como fiz ressalvas ao perfil atual de dois presidenciáveis petistas e ao de um dos tucanos, um professor de extraordinária imaginação acusou meu artigo "Líderes, chefes e gerentes" de defender a re-reeleição do presidente Lula -o que é ridículo. José Augusto Guilhon Albuquerque (Opinião, 22/1) finge ignorar os elogios que dirigi a dois outros tucanos, o ex-presidente FHC e o possível presidenciável Aécio Neves. Mas, se Guilhon imagina que com essa truculência ele ajuda a campanha "do Serra" (como diz ele, para ostentar intimidade) à Presidência, está enganado."
RENATO JANINE RIBEIRO, filósofo (São Paulo, SP)

Seguro obrigatório
"A quem interessa manter o seguro obrigatório para veículos? Por que se corrigiu o valor do prêmio sem atualizar o valor do seguro? Hoje, como a maioria dos veículos tem seguro, já existe cobertura contra terceiros. Por que pagar duplamente? Acredito que é preciso uma investigação profunda por parte do Ministério Público para verificar quem são os beneficiados por mais este imposto arbitrário. Precisamos acabar com estas taxas absurdas."
LUIZ CLAUDIO ZABATIERO (Campinas, SP)

Renascer
"Lamentável a reportagem sobre o culto na Assembleia de Deus em favor das vítimas do acidente ocorrido na sede da Igreja Renascer (Cotidiano, 22/1). O respeito à crença alheia é mais que um pré-requisito jornalístico, é um dever cívico! Nunca li uma reportagem que comentasse o comportamento dos católicos em uma missa de domingo, nem muito menos uma investigação sobre a riqueza das catedrais católicas do país. Juízos de valor e ironias não podem aparecer numa reportagem que aborda uma tragédia onde inúmeras pessoas se feriram e nove morreram. Ninguém precisa mudar de religião, mas todos devem respeitar as outras!" BARBARA DE ARAÚJO COSTA (São Paulo, SP)

 

"Como ficam os fiéis da Renascer ao presenciar as pecaminosas mentiras de seus líderes? O líder mentiu ao dizer que não houve reforma no templo, mas só uma pintura. E pecou novamente ao contratar empresa irregular para fazer a obra.
Não é um fato isolado: o passado recente mostrou numerosos crimes sexuais de bispos católicos e de um rabino com "desvio de comportamento". Como ficam os fiéis ao saber dos graves pecados de seus líderes? Confiaram a eles mais do que suas vidas: as almas. É essa a retribuição que oferecem? Que Deus seja severo com tais pessoas."
NEWTON JOSÉ BARROS GONÇALVES (Santo André, SP)

Pichadora
"Quando Caroline Pivetta da Mota foi presa por ter pichado a Bienal não faltou quem -como o ministro da Cultura, Juca Ferreira- repudiasse sua prisão e defendesse intransigentemente o seu ato, sob a alegação de pichação é uma "forma de arte e de expressão". O que dirão agora os lenientes intercessores da pichadora "artista" acerca da sua nova prisão em flagrante, desta vez por tentativa de furto de DVDs em São Paulo? Que o furto seria uma subtração de coisa alheia com um "viés expressionista'? Que tudo não passou de uma "performance'? Com a palavra aqueles que colocaram Pivetta acima do bem, do mal e da lei."
TÚLLIO MARCO SOARES CARVALHO (Belo Horizonte, MG)

ProUni
"Admirável e responsável foi a decisão do juiz Friedmann Wendpap quanto ao direito da estudante Rosenalva Garcia de se beneficiar do ProUni (Cotidiano, 22/1). Exerceu seu papel jurisdicional ao interpretar a lei com critério e sensatez.
Dificilmente o direito como instituto é sinônimo de justiça, mas neste caso o juiz equilibrou a balança."
MARGARETE TSUYAKO MATSUBARA (São Paulo, SP)

Cartões
"A Folha publicou em 22/1 a matéria "Maioria de gastos com cartão da TV Brasil são saques", baseada em dados incompletos e desatualizados do Portal Transparência. O decreto 6.370/2008, ao atualizar as regras sobre uso do cartão, de fato limita seu uso a algumas situações e restringe os saques em dinheiro "a 30% do total da despesa anual do órgão com suprimento de fundos".
O balanço da EBC relativo a 2008 aponta uma despesa global com suprimento de fundos da ordem de R$ 770 mil, dos quais as despesas efetuadas com cartão representam R$ 188 mil. Destas, R$ 103 mil referem-se a saques, o que corresponde a 55% das despesas efetuadas com cartão. Entretanto o limite deve ser observado em relação à despesa anual com suprimentos, donde se pode constatar que a modalidade saque (R$ 103 mil) representou apenas 13,37% do gasto total da EBC com suprimento de fundos, em estrita observância da norma.
A matéria comete outro equívoco ao afirmar que os cartões foram utilizados para o pagamento de diárias em viagens de repórteres e funcionárias, o que é vedado pelo decreto. A EBC deposita diretamente na conta dos funcionários os valores equivalentes às diárias."
MALU BALDONI, coordenadora de Comunicação Social da Empresa Brasil de Comunicação (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Alan Gripp - A reportagem reproduziu o dado oficial e atualizado do Portal Transparência sobre o percentual de saques no uso de cartões. Sobre o gasto total, incluindo o suprimento de fundos, a EBC foi questionada de 19/1 a 21/1, véspera da publicação, e não forneceu os dados que agora revela. Só disse que o percentual de saques era menor quando considerados os gastos totais, argumento contemplado no texto. A informação sobre as diárias foi dada por portadores do cartão na TV Brasil, que falaram sob anonimato.

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