São Paulo, segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Mão de obra
A reportagem "País rico oferece mão de obra ao Brasil" (Mercado, ontem) causou-me revolta. Como um país com quase 200 milhões de habitantes pode precisar de mão de obra qualificada? Isso mostra como está a educação.
Será que algum filho de político estuda em escola pública?
JOSÉ CÉSAR SOUZA (São José dos Campos, SP)

 

Vergonha nacional! Ontem o brasileiro saía do país para trabalhar em subemprego nos países ricos. Hoje, trabalha em subemprego em seu próprio país!
GABRIEL DIAZ (São Paulo, SP)

 

Sou engenheiro mecânico e vejo com vergonha e tristeza as atuações do Conselho Regional de Engenharia e do Conselho Federal de Engenharia, que permitem estrangeiros de exercer a profissão em nosso país.
Temos mesmo o complexo de vira-lata, pois anos atrás estávamos sendo esculhambados nos aeroportos da Europa e hoje recebemos seus profissionais aqui. Gostaria de ver tratamento similar aos profissionais brasileiros em países como Estados Unidos, Espanha ou Inglaterra.
LUIZ MARCELO OLIVEIRA (Curitiba, PR)

Aposentadorias
Em relação à matéria "Lei criada em MG há 9 dias proíbe divulgar nomes de pensionistas" (Poder, 22/1), o governo do Estado de Minas Gerais informa que: 1. A Lei 19.490 não foi criada pelo governador. A legislação que trata de consignação em folha de pagamento de servidor público ativo ou inativo e de pensionistas do Estado foi uma iniciativa parlamentar apresentada em 2010; 2. O dispositivo que garante o sigilo sobre o pagamento a servidores públicos, também previsto na Lei 15.025 de 2004, não sofreu alteração na Lei 19.490/ 2011.
SIMONE SOUTO MAIOR, da assessoria de imprensa do governador do Estado de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)

RESPOSTA DO JORNALISTA JOÃO CARLOS MAGALHÃES - Foi o próprio governo de Minas que informou à Folha que os dados sobre aposentadorias de ex-governadores não seriam divulgados por causa de leis de 2004 e de 2011. Esta última foi assinada em 13 de janeiro pelo governador Antonio Anastasia, como diz o texto da reportagem.

Fundações partidárias
Sobre as informações publicadas sobre o Instituto Teotônio Vilela (ITV) na reportagem "Repasses para fundações partidárias crescem 50%" (Poder, 22/1), gostaríamos de esclarecer: 1.Todas as despesas realizadas pelo instituto estão de acordo com suas atribuições legais e não há registro de pagamentos relativos a campanhas eleitorais na atual gestão nem nas anteriores; 2. O ITV realizou, em 2010, 37 seminários e publicou (ou postou) 120 estudos (ou textos) com o objetivo de melhor qualificar os quadros políticos do PSDB; 3. A informação de que seminário "Política, Futebol e Carnaval" foi o último realizado pelo ITV, portanto, não procede.
FERNANDO NOGUEIRA, diretor do ITV (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA BERNARDO MELLO FRANCO - O gasto com a pré-campanha presidencial de 2006 foi confirmado pela secretária-executiva do ITV, Mara Andreozzi, em entrevista gravada. A Folha informou que o seminário "Política, Futebol e Carnaval", de 2009, era o mais recente divulgado no site do ITV. O registro foi retirado após a publicação da reportagem.

Caso PanAmericano
Sobre a nota que informa sobre a quebra de sigilo do executivo Rafael Palladino (Mercado, 22/1), informamos que a mesma dá a ideia equivocada de que os recursos da Max America Negócios Imobiliários são oriundos de desvios, o que não é verdade.
As atividades de Palladino no ramo imobiliário foram iniciadas na década de 80. No ano de 1990, ele foi convidado pelo empresário Silvio Santos a ingressar no grupo.
A Max America realiza, desde então, atividades de compra, reforma, construção e venda de imóveis. Seus dados financeiros e fiscais sempre foram declarados à Receita Federal e a transferência de valores para os EUA ocorreu de forma lícita, através do Banco Central, onde está registrada.
FERNANDA DE CARVALHO, da assessoria de imprensa de Rafael Palladino

Energia nuclear
O artigo do engenheiro Leonam dos Santos Guimarães, da Eletronuclear ("Tendências/Debates", 22/1), limitou-se em insistir nos argumentos usados há mais de 30 anos pelos fabricantes de usinas nucleares.
A ele contrapôs-se José Goldemberg, do IEE/USP, que tem razão em afirmar que o potencial hidroelétrico do país não está esgotado e em enfatizar que o armazenamento dos rejeitos nucleares de alta atividade constitui um problema não resolvido satisfatoriamente por nenhum país. O professor poderia ter acrescentado que recentes levantamentos feitos pelo Centro de Pesquisas da Eletrobras revelam que o potencial eólico do Brasil é muito superior ao de países do norte da Europa, que já produzem competitivamente até 20% da eletricidade que consomem.
JOAQUIM DE CARVALHO (Rio de Janeiro, RJ)

Camboriú
Ao ler a reportagem sobre os espigões que roubam o sol dos banhistas no balneário de Camboriú (Cotidiano, ontem), em Santa Catarina, lembrei-me de outro, o de Punta Cana, na República Dominicana. Lá é proibida construções que sejam mais altas do que uma palmeira.
Será que os vereadores da cidade terão coragem de propor lei semelhante? Acho que não, pois o próprio secretário de Planejamento do município diz que agora é tarde para colocar limites. Só não existe limites para a selvageria do mercado imobiliário, que nos reserva um futuro de sombras semelhantes às que escurecem nossas praias.
MARCO AURÉLIO CAPITÃO (Campinas, SP)

Saúde
Como médico, parabenizo a Folha pela reportagem sobre os sites confiáveis da área da saúde (Saúde, 22/1). Sugiro que outras especialidades (como geriatria e pediatria) sejam contempladas com tão criteriosa lista em uma próxima oportunidade.
FRANCISCO FARIA (São Paulo, SP)

Futebol no Haiti
Senti-me profundamente perturbado ao ler a reportagem "Salva-vidas" (Esporte, ontem).
Será que o treinador da seleção haitiana, o brasileiro Edson Tavares, dorme tranquilo sabendo que os atletas que estão sob sua tutela só fazem uma refeição diária enquanto ele recebe um salário mensal de US$ 10 mil (R$ 17 mil reais)?
RICARDO CAVALLINI (Batatais, SP)

Minha história
Achei maravilhoso o depoimento do árbitro Valério Gama (Esporte, 22/1). Sua história mostra que não há lugar para preconceitos quando a competência fala mais alto.
RONALDO SOUZA (São Paulo, SP)

Marx nonsense
Detalhada e informativa a resenha de uma obra menor, talvez simples folhetim de juventude, de Karl Marx (Ilustríssima, ontem). Mas não foi com "Escorpião e Felix" que Marx entrou para a história. A verdade é que o mundo não seguiu sendo o mesmo depois da publicação de "Manifesto Comunista" e "O Capital". Daqui a cem anos, Marx e suas obras fundamentais serão ainda lembradas e discutidas com paixão e entusiasmo. Não sei se o mesmo ocorrerá com os trabalhos dos inúmeros críticos superficiais do genial alemão.
ELIAS DA COSTA LIMA (São Paulo, SP)

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