São Paulo, quinta-feira, 24 de março de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Usinas
Surpreendente a opinião de George Monbiot, do "Guardian" ("Fukushima fez de mim um partidário das usinas nucleares", Mundo, ontem), sobre os acontecimentos em Fukushima.
Ele mesmo declara que, até onde sabemos, ninguém recebeu uma dose letal de radiação. Por acaso ele acredita que a Tepco sabe e/ou transmite o que está realmente acontecendo?
A situação em Fukushima não está sob controle e, com certeza, ainda será necessário um bom tempo até que saibamos as reais dimensões e as consequências desse gravíssimo acidente.
Não sei o que Monbiot pretende ao declarar que os acontecimentos em Fukushima fizeram dele um partidário das usinas nucleares. Para mim, ele se revelou um partidário inconteste da energia nuclear, o que antes talvez ocorresse de forma camuflada.
ALEXANDRE SAYEG FREIRE (São Paulo, SP)

 

Cada um tem sua opinião, cada um diz o que quer. Mas não é necessário a Folha publicar nescidades como a opinião de George Monbiot, do "Guardian", sobre o desastre nuclear de Fukushima.
Alguém precisa esclarecer a esse senhor que os impactos do desastre nuclear de Fukushima ainda estão por acontecer e não se sabe ao certo quais serão. De onde ele tirou a ideia de que "ninguém recebeu uma dose letal de radiação" ou que "o impacto sobre o planeta foi pequeno"?
CARLOS JORGE (São Paulo, SP)

 

Acredito que a maioria dos brasileiros não tenha ideia do que é morar ao lado de uma usina termelétrica. O barulho das turbinas, a poluição do ar, a instabilidade do fornecimento etc. Passei por tudo isso em Parintins (AM), quando vivi na cidade por dois anos. Mesmo vendo o que aconteceu no Japão, ainda acredito que usinas nucleares são uma solução superior a várias outras alternativas.
LUCIO EIJI FUKUMOTO (Rio Preto da Eva, AM)

Elizabeth Taylor
O mundo lamenta a perda de uma atriz extraordinária, dedicada às cenas desde os dez anos, padecente de insuficiência cardíaca crônica, viciada em drogas por um período, filantropa, a ponto de ser premiada por Bill Clinton, inconstante nas relações conjugais, uma vida cuja sensibilidade e beleza lhe propiciaram o título de melhor atriz mundial e terminou como terminam todos os seres humanos, lutando contra a morte numa derradeira cirurgia. "Assim caminha a humanidade", como o título do célebre filme que protagonizou com Rock Hudson.
AMADEU ROBERTO GARRIDO DE PAULA (São Paulo, SP)

Chávez e Marte
O bufão venezuelano disse ontem, Dia Mundial da Água, que Marte já foi habitado, mas a água acabou, o capitalismo acabou com Marte. Como será que ele obteve essa informação?
Será ele marciano?
CARLOS E. BARROS RODRIGUES (São Paulo, SP)

Líbia
Com três dias de atraso, Dilma Rousseff finalmente condenou os ataques da Otan contra a Líbia. Melhor seria se tivesse mostrado sua posição quando Obama estava no Brasil e daqui ordenou o ataque contra o país árabe.
Se fosse Bush, a esquerda toda teria ido às ruas para protestar contra o "império americano".
Como se trata de um presidente afro-arabodescendente de viés socialista, tudo é permitido.
FÉLIX MAIER (Águas Claras, DF)

"Moreno escuro"
A declaração do deputado Júlio Campos (DEM-MT) a respeito do ministro do STF Joaquim Barbosa (Poder, ontem) é duplamente preconceituosa. Além da demonstração explícita de desprezo com base racista, ainda "branqueou" o primeiro ministro negro da corte ao chamá-lo de "aquele moreno escuro do Supremo".
Alegou que havia esquecido o nome do ministro, não obstante ser nome de fácil memorização.
Será que o nobre deputado também se referiria a Barack Obama como "aquele moreno escuro da Casa Branca"?
JOSÉ MARCOS THALENBERG (São Paulo, SP)

Vale
Acho um despropósito essa tentativa de interferência do governo na Vale. A empresa é privada, tem acionistas, conselho e diretoria capazes de decidir por si. O Lula já quis se meter, atendendo a não sabemos que interesses ou de quem. Agora o Mantega, além de "informações" de que a presidente quer discrição nos avanços.
O Bradesco, como sócio da empresa, está alarmado, e com razão, pois Roger Agnelli vem desempenhando, como presidente da Vale, um trabalho que nem o genial Eliezer Batista, "dono" da companhia por décadas, pensou em conseguir.
Uma vergonha essa tentativa de incursão na empresa.
ROBERTO RODRIGO OCTAVIO (São Paulo, SP)

Aeroportos
Em relação ao artigo de Josef Barat, "Infraestrutura fica aquém da demanda no setor aéreo" (Mercado, 22/3), a Infraero esclarece o seguinte:
Ao contrário do sugerido pelo autor, a Infraero estabelece um trabalho de planejamento contínuo e amplo. O cronograma de investimentos e obras da diretoria de engenharia abrange os investimentos e as melhorias nos aeroportos da rede de acordo com as necessidades do setor a médio e a longo prazo.
A Infraero também reitera seu compromisso com o atendimento da demanda de passageiros, com segurança e qualidade, para os próximos anos, incluindo a que surgirá com os eventos esportivos previstos - Copa do Mundo e Olimpíada.
Até 2014, a empresa vai investir R$ 5,23 bilhões nos aeroportos diretamente relacionados às 12 cidades-sede da Copa do Mundo, que juntos concentram 87% do tráfego aéreo nacional.
LÉA CAVALLERO, superintendente de Marketing e Comunicação Social da Infraero (Brasília, DF)

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