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Esporte
"Em relação ao texto "ONG do PC
do B recebe mais verba do que prefeitos de SP" (Brasil, 22/4), o Ministério do Esporte esclarece o que
segue.
1. Todos os convênios firmados
pelo Ministério do Esporte atendem aos requisitos legais e não sofrem nenhuma influência política
ou partidária.
2. O jornal informou que a ONG
Bola Pra Frente "recebeu mais recursos do Ministério do Esporte do
que todas as prefeituras paulistas".
O ministério empenhou, no ano de
2008, no Estado de São Paulo,
R$ 115.229.196,20, valor significativamente superior aos R$ 8,5 milhões destinados por convênio à
ONG em questão. Portanto, a informação da Folha está incorreta;
3. Dos 12 Estados citados pela
Folha como recebedores de repasses menores do que o realizado para
a ONG, cinco não têm nenhum convênio com o ministério -Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e Santa Catarina. Portanto, não servem de parâmetro para mensurar os repasses de recursos. Aqui também a informação da
Folha está incorreta;
4. Em relação aos sete outros Estados citados, os convênios firmados com o Ministério do Esporte
são de R$ 16.517.083,62, valor igualmente superior ao destinado à ONG
em questão.
5. É importante ressaltar que a
ONG executa os R$ 8,5 milhões que
recebeu do ministério em parceria
com as prefeituras das 15 cidades,
onde são atendidas 18 mil crianças.
6. A Folha não ouviu o Ministério do Esporte para produzir a reportagem."
MARIZETE MUNDIM, assessora especial do ministro do Esporte (Brasília, DF)
Nota da Redação - O ministério
cita o total de verbas empenhadas, enquanto a reportagem
trata apenas do Programa Segundo Tempo e deixa claro que
são valores efetivamente pagos,
e não prometidos. Dados pesquisados no Siafi pela ONG
Contas Abertas mostram pagamentos a prefeituras de todos
os Estados citados. .
Congresso
"Gostaria de esclarecer alguns
pontos em relação ao artigo de ontem de Clóvis Rossi ("Nossas "coisas", "coisas" deles" (Opinião).
1. A minha atuação no Congresso
sempre foi pautada pela dignidade,
trabalhando para defender os interesses do país. O papel que tive no
episódio do "mensalão" (CPI dos
Correios), assim como o exercício
da liderança do DEM, fala por si só.
Vale lembrar também que, em recente crise durante a eleição da
Mesa Diretora da Câmara, fui escolhido por 404 deputados como nome de consenso ético para assumir
a segunda vice-presidência e a corregedoria da Casa.
2. Defendo a liberdade de imprensa como um dos pilares da democracia. As minhas declarações
no recente episódio das passagens
aéreas foram entendidas fora do
contexto, dando margem a interpretações equivocadas. A minha intenção é sempre defender o Congresso, pois um Legislativo fraco é
uma porta aberta para aventuras
autoritárias.
3. Respeitosamente, não sou
"abusador" (sic) de passagens aéreas. Usei os créditos rigorosamente conforme estava autorizado pelas normas da Casa, em vigor há
aproximadamente 40 anos.
4. Quando nasci, o Brasil vivia a
abertura política e dava os primeiros passos para a redemocratização. Fui criado e comecei a minha
vida pública com o país vivendo no
regime democrático. Fiz a minha
carreira política nesse ambiente
democrático, com eleições livres e
dentro das regras institucionais,
que sempre respeitei e defendi.
5. Hoje, o Legislativo vive uma de
suas maiores crises de credibilidade, mas não podemos deixar que isso contamine a instituição e traga
riscos à sociedade livre e democrática. Como sempre fiz, vou lutar,
junto com os meus pares para que o
Congresso retome a confiança junto à opinião pública."
ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO, deputado federal (DEM-BA), segundo vice-presidente e corregedor da Câmara (Brasília, DF)
Habitação
"Na edição de ontem, a Folha reproduz reportagem absurda e sensacionalista do jornal "Agora", publicado por essa mesma empresa,
sobre uma suposta "resistência" do
governo do Estado em participar do
programa federal de habitação ("SP
resiste a participar de pacote habitacional", Dinheiro).
Bastaria uma consulta ao site do
programa federal para entender
que ele não prevê participação ativa
dos governos estaduais e municipais na construção de casas populares, e não existem ainda regras claras para essa participação naquilo
que propõe doação de terrenos e
cadastramento de famílias.
A "notícia" usa a fórmula "segundo
o governo" (e suas variações) cinco
vezes, sem nomear quem quer que
seja, e trata como "pré-candidato" o
governador José Serra, errando,
portanto, mais uma vez. Conclui
que São Paulo faz exigências como
repasses diretos à CDHU para entrar no programa e "informa" que,
sem mudança nas regras, as casas
não serão construídas no Estado.
Aos fatos: o governo do Estado
conduz hoje um amplo programa
de construção de moradias populares, que já garantiu a construção de
127 mil casas só nesta gestão. Nunca se recusou a participar do programa, ao contrário: tem todo o interesse, reiteradamente tornado
público, em iniciativas que possam
ampliar esse esforço. Correções
nesse sentido já foram enviadas,
como a de hoje, três vezes ao "Agora", que acabou colando seus equívocos na Folha."
JUNIA NOGUEIRA DE SÁ, Secretaria de Comunicação do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)
Nota da Redação - O programa
federal prevê, sim, a participação ativa de Estados e municípios na construção das moradias, por meio de "aportes financeiros, doação de terrenos, infraestrutura para o empreendimento, desoneração fiscal,
agilização das aprovações de
projetos, alvarás, autorizações e
licenças". Em 16 de abril, no 56º
Fórum Nacional de Secretários
de Habitação e Desenvolvimento Urbano, o secretário de Estado Lair Krähenbül defendeu,
em entrevista gravada, o repasse de verbas do programa federal diretamente para a CDHU.
STF
"Gostaria de perguntar ao senhor
Luiz Flávio Gomes, professor de direito e ex-juiz, em que país ele vive?
Ao afirmar "que, neste momento,
o Judiciário goza de boa credibilidade junto à população" ("Repercussão", Brasil, ontem) ele deve estar
falando da Escandinávia ou da Islândia. Só posso dizer a ele o que o
ministro Joaquim Barbosa disse ao
ministro Gilmar Mendes: saia às
ruas, senhor Luiz!"
MAURO DOLABELA FANTAGUZZI
(Belo Horizonte, MG)
CARTA REGISTRADA
"Clóvis Rossi, em "Nossas "coisas",
"coisas" nossas" (Opinião, ontem)
conseguiu resumir de maneira magistral o que é o nosso Congresso."
CID FRÚGOLI (São Paulo, SP)
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