São Paulo, quinta-feira, 24 de junho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Nepotismo
Como o ministro Cezar Peluso pode julgar alguém se ele mesmo quebra as regras ("Presidente do STF afrouxa regra contra nepotismo", Poder, 22/6)? A desculpa de que contratou pessoas honestas é a mesma dos parlamentares quando são pegos praticando nepotismo descarado. Concursos já!
SERGIO APARECIDO NARDELLI (São Paulo, SP)

Multas
O TSE confirmou multa (a quinta) de R$ 7,5 mil a Lula por propaganda eleitoral antecipada em favor de Dilma Rousseff. O Ministério Público Eleitoral recorreu e pediu que a multa seja aumentada e estendida à Dilma. O ministro Marco Aurélio Mello apoiou o MPE e defendeu o aumento da multa para R$ 25 mil.
Enquanto isso, o presidente e sua candidata, atentos às pesquisas, acham graça. A lei existe, mas, na prática, temos um triste "leilão" para ver quem multa mais. E o nosso representante maior vai continuar reincidindo no abuso da lei.
SILVANO CORRÊA (São Paulo, SP)

SUS
Diferentemente do que informou o artigo "Os avanços concretos do SUS" ("Tendências/Debates", 22/6), o Brasil não registra diminuição do número de mortes por Aids desde o final da década de 1990.
Por falhas das políticas públicas, o país não consegue sair do triste patamar de 11 mil óbitos por ano, aproximadamente 30 por dia, uma tragédia que em parte poderia ser evitada. Bastaria melhorar a assistência e diminuir o alto índice de diagnóstico tardio.
O coeficiente de mortalidade por Aids só faz aumentar no Sul, no Norte e no Nordeste, apresentou tendência de estabilização no Centro-Oeste e teve ligeira queda no Sudeste.
MÁRIO SCHEFFER, presidente do Grupo Pela Vidda-SP (São Paulo, SP)

Nordeste e Afeganistão
Com 41 mortes e milhares de desabrigados no Nordeste pela chuva, a manchete da Folha de ontem foi a crítica de um general norte-americano (no Afeganistão!) ao presidente Obama. Poderiam pelo menos ter disfarçado o desprezo pelas vítimas com as patriotadas da Copa.
E depois os jornalistas esnobes dizem que a religião é a principal culpada pela alienação social.
GEDEON ALENCAR, sociólogo (São Paulo, SP)

Dunga
Desde que assumiu a seleção, Dunga hostiliza a imprensa e ofende repórteres. Suas entrevistas, além de agressivas, são muito chatas e desinteressantes. Assim, a solução me parece simples: basta a imprensa ignorar o "grande" Dunga, deixando de procurá-lo para entrevistas.
Ninguém sentirá falta de suas grosserias.
JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP)

Rodoanel
Foram gastos bilhões de reais na perimetral sul da cidade, e os caminhões pesados estão de volta à avenida dos Bandeirantes. Será que foi dinheiro jogado fora? É preciso tomar alguma providencia, como proibir os caminhões na avenida ou cobrar ali um pedágio bem alto para que não compensasse o seu uso.
Será que nós, moradores da redondeza, depois de ter sido gasta toda essa dinheirama, não temos direito a menos barulho, poluição e trânsito?
JAIME FIGUEROLA (São Paulo, SP)

Baleias
O artigo "Matem as baleias!" (Opinião, 21/6), de Claudio Angelo, parte do pressuposto de que a proteção aos cetáceos, em seu formato atual, não passa de hipocrisia. Se assim fosse, a aplicação da moratória não teria levado à recuperação de espécies que, na década de 1980, estavam ameaçadas de extinção.
Conseguir medidas de proteção à vida animal é tarefa árdua e dolorosa. Não podemos abrir mão das poucas conquistas obtidas ao longo do tempo.
SÔNIA PERALLI FONSECA, bióloga, presidente do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (São Paulo, SP)

Resíduos
Compartilhamos da opinião do deputado federal Arnaldo Jardim ("Brasil aguarda uma política de resíduos", "Tendências/ Debates", 17/6), em defesa da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Quando for definitivamente aprovado, o projeto poderá ser o marco regulatório que definirá as competências e as responsabilidades compartilhadas dos três elos envolvidos nesta questão: cidadãos, poder público e indústria.
Vale destacar que a proposta é resultado do diálogo entre o setor empresarial, ambientalistas, acadêmicos e o movimento nacional dos catadores. Elogiamos ainda o fato de contemplar acordos setoriais e diretrizes no âmbito nacional, que são garantias de legitimidade e abrangência, evitando o desgaste e os atrasos de discussões localizadas.
É por esta razão que esperamos que a aprovação e a regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos possa caminhar no sentido de atender às expectativas da sociedade brasileira. Todos desejamos que o Brasil, finalmente, dê o passo necessário para que a questão comece a ser resolvida de maneira adequada, seja do ponto de vista econômico, seja do social, seja do ambiental.
AURI MARÇON, presidente da Abipet -Associação Brasileira da Indústria do PET (São Paulo, SP)

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