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Nepotismo
Como o ministro Cezar Peluso
pode julgar alguém se ele mesmo
quebra as regras ("Presidente do
STF afrouxa regra contra nepotismo", Poder, 22/6)? A desculpa
de que contratou pessoas honestas é a mesma dos parlamentares
quando são pegos praticando nepotismo descarado. Concursos já!
SERGIO APARECIDO NARDELLI (São Paulo, SP)
Multas
O TSE confirmou multa (a
quinta) de R$ 7,5 mil a Lula por
propaganda eleitoral antecipada
em favor de Dilma Rousseff. O
Ministério Público Eleitoral recorreu e pediu que a multa seja
aumentada e estendida à Dilma.
O ministro Marco Aurélio Mello
apoiou o MPE e defendeu o aumento da multa para R$ 25 mil.
Enquanto isso, o presidente e
sua candidata, atentos às pesquisas, acham graça.
A lei existe, mas, na prática,
temos um triste "leilão" para ver
quem multa mais. E o nosso representante maior vai continuar
reincidindo no abuso da lei.
SILVANO CORRÊA (São Paulo, SP)
SUS
Diferentemente do que informou o artigo "Os avanços concretos do SUS" ("Tendências/Debates", 22/6), o Brasil não registra diminuição do número de
mortes por Aids desde o final da
década de 1990.
Por falhas das políticas públicas, o país não consegue sair do
triste patamar de 11 mil óbitos
por ano, aproximadamente 30
por dia, uma tragédia que em
parte poderia ser evitada.
Bastaria melhorar a assistência e diminuir o alto índice de
diagnóstico tardio.
O coeficiente de mortalidade
por Aids só faz aumentar no Sul,
no Norte e no Nordeste, apresentou tendência de estabilização
no Centro-Oeste e teve ligeira
queda no Sudeste.
MÁRIO SCHEFFER, presidente do Grupo Pela Vidda-SP (São Paulo, SP)
Nordeste e Afeganistão
Com 41 mortes e milhares de
desabrigados no Nordeste pela
chuva, a manchete da Folha de
ontem foi a crítica de um general
norte-americano (no Afeganistão!) ao presidente Obama.
Poderiam pelo menos ter disfarçado o desprezo pelas vítimas
com as patriotadas da Copa.
E depois os jornalistas esnobes
dizem que a religião é a principal
culpada pela alienação social.
GEDEON ALENCAR, sociólogo (São Paulo, SP)
Dunga
Desde que assumiu a seleção,
Dunga hostiliza a imprensa e
ofende repórteres. Suas entrevistas, além de agressivas, são muito chatas e desinteressantes.
Assim, a solução me parece
simples: basta a imprensa ignorar o "grande" Dunga, deixando
de procurá-lo para entrevistas.
Ninguém sentirá falta de suas
grosserias.
JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP)
Rodoanel
Foram gastos bilhões de reais
na perimetral sul da cidade, e os
caminhões pesados estão de volta à avenida dos Bandeirantes.
Será que foi dinheiro jogado fora? É preciso tomar alguma providencia, como proibir os caminhões na avenida ou cobrar ali
um pedágio bem alto para que
não compensasse o seu uso.
Será que nós, moradores da
redondeza, depois de ter sido
gasta toda essa dinheirama, não
temos direito a menos barulho,
poluição e trânsito?
JAIME FIGUEROLA (São Paulo, SP)
Baleias
O artigo "Matem as baleias!"
(Opinião, 21/6), de Claudio Angelo, parte do pressuposto de que a
proteção aos cetáceos, em seu formato atual, não passa de hipocrisia. Se assim fosse, a aplicação da
moratória não teria levado à recuperação de espécies que, na década de 1980, estavam ameaçadas
de extinção.
Conseguir medidas de proteção
à vida animal é tarefa árdua e dolorosa. Não podemos abrir mão
das poucas conquistas obtidas ao
longo do tempo.
SÔNIA PERALLI FONSECA, bióloga, presidente do
Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal
(São Paulo, SP)
Resíduos
Compartilhamos da opinião
do deputado federal Arnaldo Jardim ("Brasil aguarda uma política de resíduos", "Tendências/
Debates", 17/6), em defesa da
Política Nacional de Resíduos
Sólidos. Quando for definitivamente aprovado, o projeto poderá ser o marco regulatório que
definirá as competências e as
responsabilidades compartilhadas dos três elos envolvidos nesta questão: cidadãos, poder público e indústria.
Vale destacar que a proposta é
resultado do diálogo entre o setor empresarial, ambientalistas,
acadêmicos e o movimento nacional dos catadores. Elogiamos
ainda o fato de contemplar acordos setoriais e diretrizes no âmbito nacional, que são garantias
de legitimidade e abrangência,
evitando o desgaste e os atrasos
de discussões localizadas.
É por esta razão que esperamos que a aprovação e a regulamentação da Política Nacional
de Resíduos Sólidos possa caminhar no sentido de atender às expectativas da sociedade brasileira. Todos desejamos que o Brasil, finalmente, dê o passo necessário para que a questão comece
a ser resolvida de maneira adequada, seja do ponto de vista
econômico, seja do social, seja
do ambiental.
AURI MARÇON, presidente da Abipet -Associação
Brasileira da Indústria do PET (São Paulo, SP)
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