São Paulo, sexta-feira, 24 de junho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Santos
Parabéns ao Santos F.C. pela conquista do tricampeonato da Libertadores, principal competição interclubes das Américas. O time santista voltou a conquistar a América 48 anos depois do último triunfo, quando era ainda comandado por Pelé.
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

Copa
Não entendo qual o problema em avaliar orçamentos para as obras da Copa e da Olimpíada (assim como os de quaisquer obras públicas). Também não entendo a questão do sigilo em licitações de tais obras, proposto pelo governo, conforme o polêmico Regime Diferenciado de Contratações (RDC).
Não existe o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), produzido pelo IBGE, que fornece os custos da maioria das obras? Por que não usar esse índice como referência em todas as licitações? Será que não querem tanta transparência?
SILVANO CORRÊA (São Paulo, SP)

Aviso prévio
Propor novos encargos trabalhistas, com adicional de aviso prévio, é inviabilizar a contratação de mão de obra em todos os setores -indústria, comércio e serviços-, uma vez que já é excessivo o montante de impostos que temos de pagar e é quase impossível concorrer com produtos asiáticos, cujos encargos não passam de um terço dos nossos.
O STF está totalmente equivocado em sua análise, olhando só um lado e não se atendo a quem gera emprego e renda.
Alterar a sistemática do aviso prévio, inclusive para quem pede demissão, é um absurdo. Que reflitam para não decretar o fim do emprego formal.
PEDRO EDUARDO FORTES (São Paulo, SP)

União gay
A decisão do juiz de Goiás, que cancelou o registro de união estável de um casal homossexual, foi perfeitamente anulada.
O STF não legislou, apenas reafirmou os princípios de igualdade entre cidadãos -presente na Constituição. Cabe ao Supremo a interpretação da Carta Magna e assim o fez perfeitamente ao reconhecer que a sociedade atual tem formas de união familiar diversas. A Constituição deve espelhar a sociedade, jamais o contrário -sob pena de se criar um Estado totalitário.
LEONARDO DE MENDONÇA BRANDÃO (Rio de Janeiro, RJ)

 

Achei preocupante a declaração do juiz Jeronymo Villas Boas sobre Deus tê-lo impingido a vetar união estável de casal gay (Cotidiano, ontem). Tal ação leva a duas considerações: 1) num Estado laico, o aspecto religioso não deve ter qualquer valia em decisões judiciais; 2) o togado referido claramente sofre da síndrome "preciso de um holofote".
RENATO BALADORE (Itapeva, SP)

Cabral
Com relação ao artigo "O fim de semana" (Opinião, ontem) a assessoria de imprensa do governo do Estado do Rio esclarece que: 1) após o acidente, informou que, naquele momento, o foco era a tragédia familiar; 2) que o governador estava com o filho, em Porto Seguro; 3) que o foco do governador era o resgate das vítimas; 4) após o sepultamento do corpo da namorada do filho do governador, todas as informações solicitadas sobre a viagem foram prestadas; 5) os jornalistas em contato com a assessoria foram assim informados e, qualquer relato diferente desse, foge à tradução da realidade dos fatos mencionados.
VALÉRIA BLANC, coordenadora do núcleo de imprensa do governo do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ)

RESPOSTA DA JORNALISTA CRISTINA GRILLO - Pouco após as 22h da última sexta, a assessoria do governo do Rio informou, por telefone, que a única pessoa ligada à família Cabral no voo era a namorada do filho do governador. Disse ainda que Cabral estava no Rio. Em outra ligação, às 22h43, ao ser indagada novamente se o governador estava no Rio, a assessoria afirmou que ele seguira para Porto Seguro, na Bahia, para acompanhar o resgate.

 

A relação de autoridades governamentais e grandes empreiteiros de obras públicas passou a ganhar ares de naturalidade, como relevado no caso do governador do Rio, Sérgio Cabral, e do empresário Fernando Cavendish, dono da Delta, que possui vários contratos emergenciais com o Estado. E pensar que tudo isso surgiu por acaso, no bojo de uma tragédia.
JÚLIO FERREIRA (Recife, PE)

Drogas
"Legalizar, nem pensar" bradam os autores do artigo intitulado "Maconha, além do tabu" ("Tendências/Debates", ontem).
Eles ridicularizam o uso recreacional da maconha; lembram que a economia das drogas é uma das maiores do mundo e que há cigarros mesclados com cocaína sendo vendidos; enfatizam que "debater é preciso", desde que com foco em "proteção", "prevenção" e "tratamento", e concluem que "não é preciso disponibilizar nenhuma outra" droga, pois "há drogas lícitas que favorecem o uso das demais". Eles são contra a legalização, fato aceitável dentro de uma democracia. Mas propor uma discussão "além do tabu", com tanto preconceito, é incongruente e gera descrédito, pois aparenta que os autores não entendem a definição da palavra "tabu".
SABRINA ROMANO (São Paulo, SP)

Salários
A cidade de São Paulo enfrenta inúmeros problemas e, mesmo assim, os vereadores querem aprovar aumento salarial de 250% para os secretários municipais e de 95% para o prefeito. Enquanto isso, sindicatos de servidores não conseguem mais de 7% ou 8% de reajuste. Isso é um desrespeito ao paulistano.
MARCO ANTONIO MARTIGNONI (São Paulo, SP)

Publicidade
Acho louvável a Folha abrir espaço para a discussão de um tema tão polêmico quanto a publicidade voltada para crianças. Sobre o artigo "Proibir publicidade resolve os problemas?" ("Tendências/ Debates", 21/6), a autora tocou em um ponto fundamental: o Estado não pode decidir pela sociedade, pelas pessoas. Medidas de restrição não são necessariamente as melhores soluções.
JOÃO NEVES OLIVEIRA (Jundiaí, SP)

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