São Paulo, segunda-feira, 24 de julho de 2006

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Painel do leitor

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Oriente Médio
"A propósito da carta da leitora Neli Aparecida de Faria ("Painel do Leitor" de ontem), não é que os brasileiros queiram transportar o conflito árabe-israelense para cá. Basta olhar a nossa volta para ver a enorme quantidade de brasileiros com sobrenomes libaneses e suas contribuições ao país. O mesmo vale para os judeus, a começar por nossa tradição judaico-cristã. Se irmãos de nossos irmãos estão sofrendo na guerra, somos solidários na dor e no desejo de que se reconciliem."
DORIVALDO SALLES DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)


 

"A propósito da guerra no Líbano, fico a perguntar: para que serve uma instituição como a Organização das Nações Unidas? Desde o ensino fundamental, sempre me ensinaram que a ONU se tratava de uma instituição séria, que se prestava a ajudar a resolver problemas dos países. Hoje, o que se vê não é isso, e sim uma instituição completamente desmoralizada."
MAURO EDUARDO ABRAHÃO (Franca, SP)
 

"Muito bom o artigo de Salem Nasser "Carta branca para Israel", ("Tendências/Debates", 22/7). Finalmente alguém fez uma análise correta das agressões de Israel, apoiado pelos EUA, ao Líbano. Tentam demonizar o Hizbollah e os palestinos, que, no entender dos criminosos de guerra israelenses e Bush, deveriam ficar sentados sem se defender enquanto seu país é constantemente atacado."
AMILCAR ARANDAS REGO (Rio de Janeiro, RJ)
 

"O Estado de Israel, como uma nação livre e soberana, tem o direito sagrado de se defender das agressões sofridas ao longo dos anos por ataques terroristas. Lamentamos que as vítimas entre os civis libaneses, incluindo irmãos brasileiros. Mas o lado libanês da fronteira com Israel tornou-se terra de ninguém, onde, infelizmente, impera a lei e a ação belicosa de minorias que em nada contribuem para resolver o problema de ambos os lados."
JOSÉ HUMBERTO VILAR DA SILVA (Taperoá, PB)
 

"A agressão de Israel contra o povo libanês é um ato repugnante, que coloca o governo de Israel no mesmo nível do governo nazista. Em nenhuma hipótese se justifica a agressão de Israel, que não age sozinho, mas impulsionado pelo imperialismo dos EUA. O que não pode continuar é a indiferença dos povos do mundo quanto ao sofrimento dos povos libanês e palestino."
JOSÉ LOURENÇO CINDRA (Guaratinguetá, SP)
 

"Se o governo israelense fosse nazista, não haveria mais o "problema palestino". Estariam todos mortos, vítimas de alguma "solução final". Quem compara o governo israelense (ou, pior, todos os judeus) com os nazistas, ou nada entende de história ou está agindo de má-fé."
JOSÉ MARCOS THALENBERG (São Paulo, SP)

Socialismo
"Nunca me senti tão ofendido por um articulista da Folha como hoje [ontem]. Como é possível alguém fazer uma crítica como a do sr. Fernando de Barros e Silva (Opinião, pág. A2)? Ele faz pouco caso da candidatura de Heloísa Helena à Presidência e trata os ideais socialistas como "besteirol". Se acreditar em uma sociedade mais justa e solidária é ser "besta", assim me identifico. Para mim, o artigo dele não passou de besteirol capitalista. Para infelicidade desse sr: enquanto houver esperança, haverá socialistas. Não importa quanto nos discriminem."
MAX LUIZ GIMENES (Santo André, SP)

Maioridade penal
"Danuza Leão e Jânio de Freitas abordaram ontem a mesma matéria: impunidade dos menores. O ECA precisa ser revisto com urgência. É uma excrescência. Protege bandidos tidos como "di menor" em detrimento do sofrimento das famílias das vítimas. Que sejam os dois os pioneiros dessa revisão."
FRANCISCO CASTILHO (Caxambu, MG)

 

"Li na coluna de Danuza Leão de ontem os dois parágrafos mais chocantemente preconceituosos que jamais li na Folha. Custa a acreditar que tenham sido escritas e publicadas as palavras da colunista sobre "pessoas que nascem e vivem em lugares ermos", que "vivem como bichos" e "não têm nenhum critério sobre como deve se comportar um ser humano -se é que algum dia ouviram falar disso". Para não haver dúvidas sobre sua linha de pensamento, a colunista confessa não saber o que pensar sobre Suzane. O que teria havido de errado? Daqueles "seres" que "vivem como bichos", "nós" podemos esperar tudo. Mas como poderia uma de "nós" agir de forma semelhante? Lamentável!"
ALEXANDRE DA COSTA AZEVEDO DIAS (Curitiba, PR)
 

"Cumprimento Danuza Leão por sua coluna de ontem ("O admirável estatuto do menor'). Ela não deverá se intimidar com os ataques que certamente sofrerá da parte dos pretensos defensores desses criminosos. Asseguro-lhe que os que comungam da sua indignação são bem mais numerosos. Receba, Danuza, minha admiração pela coragem."
HARLEY PAIVA MARTINS (João Pessoa, PB)

Cotas
"As cotas em si não passam de migalhas concedidas a um povo massacrado por 353 anos de escravidão, somados a 116 de marginalização. As cotas servem muito mais para contribuir para aprofundar o debate sobre essa obra inconclusa que foi a abolição, pois não acompanhada de políticas públicas que garantissem a inclusão socioeconômica dos libertos. Tomara que contribuam, ainda, para que políticas públicas e/ou privadas sejam implementadas para a efetivação do princípio constitucional da igualdade, no seu aspecto material, que é a grande dívida social brasileira."
ALEIXO PARAGUASSÚ NETTO , juiz de direito (Campo Grande, MS)


 

"Todos discutem a integração do negro nas universidades. Criam cotas, meios de chamá-lo de incapaz, resultando em mais sectarismo e segregação. Mais difícil que entrar na universidade brasileira é conseguir concluí-la -e isso ninguém discute (não dá voto). Temos a maior taxa de evasão de um país civilizado, e isso ocorre por um motivo muito simples: a baixa renda familiar e a marcante dependência financeira dos nossos estudantes. É burrice discutir cotas para acesso às universidades se não nos esforçamos para assegurar o êxito de quem já está na faculdade. Se nada for feito, a história vai se repetir, com ou sem cotas."
RONALDO PEIXOTO DE MELLO (São Paulo, SP)

SBPC
"Sou assíduo leitor da Folha há muitos anos. Atualmente, atuo como assessor da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Lamentei muito a ausência, neste ano, de uma cobertura deste prestigiado jornal no evento anual da entidade. A SBPC é uma voz importante da sociedade civil, atuando em diversas áreas do conhecimento humano. Há, inclusive, por meio dela, uma saudável atuação política -da qual, infelizmente, o Brasil contemporâneo é muito carente."
THOMAZ RAFAEL GOLLOP , professor livre-docente da Universidade de São Paulo (São Paulo, SP)

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