São Paulo, quarta-feira, 24 de agosto de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Líbia
A diplomacia brasileira ganhou reconhecimento pela conduta firme, providencial e equilibrada na representação da justiça e dos direitos humanos.
Justamente agora, quando pleiteia um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, o Brasil mostra-se hesitante como nunca, adotando uma posição conservadora, sempre tardia, que pouco ou nada acrescenta ao já desgastado cenário internacional ("Rebeldes ameaçam punir o Brasil por dar apoio a ditador", Mundo, ontem).
RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

 

Um novo governo líbio, que está prestes a se estruturar, será apoiado pelos maiores bancos internacionais, voltados para o seu mercado de petróleo. O Brasil, equivocadamente, por intermédio de seu ministro Antonio Patriota, não reconhece o CNT (Conselho Nacional de Transição) como governo líbio, contrariando decisão tomada pelos Estados Unidos, pela União Europeia e por vários países árabes.
As Relações Exteriores do Brasil prosseguem de braços dados com os regimes ditatoriais, em total dissonância com o sedento e famélico desejo de ingressar definitivamente no clube da Assembleia Geral da ONU.
JAIR GOMES COELHO (Vassouras, RJ)

Oriente Médio
O leitor Bassam Saad Abou Mourad ("Painel do Leitor", ontem) exagerou ao dizer que Israel mata velhos e crianças com tanques de guerra. Ao atacar Gaza, há prévio aviso e as ações são cirúrgicas. Se morrem crianças e velhos, são os inescrupulosos membros do Hamas que as usam como escudo e, como não há liberdades civis em Gaza, não há também a quem reclamar. A Folha exagerou com aquela foto na Primeira Página no sábado.
ROSSANA SCHENKER (São Paulo, SP)

Terceiro mandato
Sem PEC e sem plebiscito, Lula emplacou um terceiro mandato. Veja-se: "Lula despacha com ministros de Dilma e cobra informações" (Poder, ontem). Quando é que "Dilminha paz e amor" vai assumir o governo?
DARWIN BASSI (São José dos Campos, SP)

Barretos
É de um ridículo absoluto a justificativa do organizador da famigerada Festa do Peão de Barretos para a "fatalidade" e posterior morte de um bezerro durante uma brincadeira estúpida que alguns chamam de esporte. Ele disse que é um esporte de risco, como a Stock Car. Mas o piloto de Stock Car está dentro do carro porque quis. Ninguém perguntou ao bezerro de Barretos se ele gostaria de estar a serviço da imbecilidade humana.
Espero que o Ministério Público atue com firmeza no sentido de proibir "festas" como essa no interior de São Paulo e outras do gênero espalhadas pelo país.
MÁRCIO FONSECA (São Paulo, SP)

 

É lamentável que ainda nos deparemos com esse tipo de "espetáculo" cruel, primitivo e anacrônico, que explora, tortura e assassina animais, de forma legalizada! Como médica veterinária há 29 anos, lutando pela saúde e bem-estar dos animais, sinto-me envergonhada de pertencer à espécie humana!
A civilização "evolui", mas o homem continua a se satisfazer numa arena, subjugando seres indefesos, exercendo seu sadismo em toda sua plenitude!
MARTA LECCI CAPELLI (São Bernardo do Campo, SP)

Londres
A coluna de Luiz Felipe Pondé ("Os sem-iPad", Ilustrada, 22/8) deu ênfase excessiva ao aspecto individual do ser humano como é totalmente compreensível, dada a formação do autor. O que se defende nos movimentos da Inglaterra não é o vandalismo. Sempre que há um movimento desses, que sai às ruas, é porque alguma legitimidade social ele tem e, se a tem, é porque algo a causou.
A principal crítica é, sim, à bancarrota do Estado de Bem-Estar Social, que é o ideal de Estado, ao menos a melhor forma de que já se chegou perto. Caricaturar o movimento dos jovens em Londres, como se eles estivessem lutando literalmente pelos iPads, não resolve muito nem sequer ajuda no debate da questão.
AILSSON FLORIANO PINHEIRO DE CAMARGO (São Paulo, SP)

Política
No que se refere à nota "Evento da PUC presta homenagem ao presidente Jânio Quadros" (Poder, ontem), informo que o Neamp (Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política), da PUC-SP, não está prestando homenagem a Jânio Quadros, mas, sim, realizando seminário sobre lideranças políticas, entre as quais está o ex-presidente. Além do mais, esse seminário assume uma perspectiva crítica de defesa das instituições contra os personalismos políticos.
VERA CHAIA, coordenadora do Neamp (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

Judiciário
Viva o Tribunal de Justiça de São Paulo, que pune magistrados lerdos! Finalmente, de dentro do emaranhado judiciário, temos atitudes efetivas a favor da agilidade ("Sob risco de punição, magistrados de SP aceleram processos", Poder, 22/8).
ALBERTO JABUR (Curitiba, PR)

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