São Paulo, sexta-feira, 24 de setembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Ficha Limpa
Tentei ontem ver a TV Justiça, em que, ao vivo, o STF julgava o caso Roriz, se ele poderia ou não ser candidato. Durante mais de três horas, vi um excesso de "juridiquês", um leigo fica embasbacado. Fiquei cansado, esperei os comentários dos analistas da televisão. Continuei no mesmo.
Vi a inutilidade da TV Justiça para o cidadão comum, que não entende a complicada linguagem dos bacharéis.
JAIRO VEIGA (Cajati, SP)

Corrupção
Na semana passada o povo da cidade de Dourados (MS) foi contido pela polícia para não linchar políticos pegos com a "mão na massa", roubando dinheiro público na Câmara Municipal e na prefeitura daquela cidade.
Nesta semana, ao contrário, centenas de "cidadãos" amapaenses receberam com festa no aeroporto de Macapá o ex e o atual governador do Estado, ambos acusados de corrupção, em investigação da Polícia Federal, com gravações que comprovam desvio de dinheiro público.
A atitude mostra entre outras coisas que a corrupção deixou de ser abominável, e em alguns locais passou a ser aceita. Os políticos amapaenses não precisam fazer, basta roubar, enquanto nos outros Estados até "podem" roubar, mas precisam fazer.
JOSÉ APARECIDO RIBEIRO (Macapá, AP)

Eleições
O colunista Luiz Fernando Vianna ("Tiririca é o show da vida", Opinião, ontem), mais uma vez, mostra o nosso brasileiro "complexo de vira-lata", ao citar os programas ruins na TV dominical. Vi passando muita porcaria na TV inglesa e na francesa, e veem-se em filmes americanos sujeitos barrigudos, com latas de cerveja na mão, vendo jogos e programas de auditório idiotas. Os brasileiros são os únicos no mundo a ver porcarias na TV?
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

Neymar
Pode-se fazer um paralelo entre o fato ocorrido em campo de futebol e o que ocorre todos os dias nas salas de aula das escolas públicas brasileiras, ou seja, alunos xingando professores, numa demonstração clara de indisciplina e desrespeito.
Neymar representa esses alunos que nunca são punidos nas escolas e que, depois, continuam agindo da mesma forma em sociedade. Ele é o exemplo do descaso escolar, do caos em matéria de educação. O Santos culpa o técnico, assim como os governos estaduais culpam os professores.
VALÉRIA DA FONSECA CASTREQUINI (Ribeirão Preto, SP)

 

Em um país onde abundam maus exemplos dados por pessoas públicas, em especial políticos, seria de se esperar que, pelo menos no meio desportivo, atletas dessem aos nossos jovens exemplos de cidadania e de atitude social respeitosa.
Infelizmente, o Santos Futebol Clube, ao demitir seu técnico por discordar de sua exemplar punição a Neymar, legitima o aspecto comercial do futebol, menosprezando o fato de que um atleta tem de ser completo: bom na técnica e no caráter.
MARCOS A. PAULINO (Brasília, DF)

Metrô
Como usuário da linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo, estou indignado com a frequência dos problemas. Todos os dias pela manhã e à tarde está impossível usar esse meio de transporte sem se estressar.
Acredito que o fato de ser uma empresa pública, sem a necessidade de seus colaboradores e diretores terem que mostrar suas competências para se manterem nos empregos, seja o motivo de tamanho descaso com os usuários. Fica claro, olhando para os funcionários, que estão ali apenas esperando seu horário para ir para casa e seu tempo de serviço para se aposentarem.
GERSON PIRES (São Paulo, SP)

Bienal
Sou grande admirador dos posicionamentos acerca das liberdades e garantias que defende o presidente da OAB-SP, o dr. D'Urso. Porém, tais investiduras contra a Bienal por parte da ordem ("OAB pede para Bienal de SP retirar obra polêmica", Ilustrada, 18/9) são um contrassenso.
Logo, deveria também o advogado reivindicar que sejam retiradas das emissoras Globo, Record, SBT e outras, que transmitem novelas, as cenas de assassinatos, muitas vezes por meios cruéis.
MARCOS ANTONIO DE LUCENA (São Paulo, SP)

 

"A impactante manifestação artística na recente Bienal em São Paulo, envolvendo figuras ilustres, foi oportuna.
O artista traduziu com maestria a indignação da maioria dos cidadãos de bem deste país.
Além disso, foi uma sacudida para "acordar", alertar e encorajar a sociedade, principalmente a parte mais "culta", para a necessidade de ações concretas e enérgicas contra a corrupção.
LOTARIO WESSLING (Venâncio Aires, RS)

Maconha
O Neip (Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos) esclarece que o artigo do pesquisador Rafael Guimarães dos Santos ("Falta ciência na discussão sobre a maconha", "Tendências/Debates", 22/9) reflete sua opinião, não a do núcleo.
O Neip considera que o tema da maconha não se reduz aos estudos científicos sobre os seus efeitos, mas se trata de uma questão de direitos civis e democráticos dos milhões de consumidores dessa planta que não querem que continue a violência que a guerra ao tráfico acarreta.
A própria investigação científica é obstaculizada pela proibição. Por isso, somos a favor da legalização da maconha, além de defendermos uma intensificação dos estudos sobre seus potenciais terapêuticos.
BEATRIZ LABATE, EDWARD MACRAE, HENRIQUE CARNEIRO, MAURÍCIO FIORE e SANDRA GOULART , Neip (São Paulo, SP)

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