São Paulo, sexta-feira, 24 de outubro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Crise
"Eu gostaria que alguém me explicasse o seguinte: por que o governo empresta dinheiro para bancos podres e empresas estranguladas e não diretamente para o povo? Dinheiro em banco fica lá parado e, quando sai, é com juros que ninguém agüenta pagar. Em vez de a Caixa comprar construtoras, por que não facilitar o crédito, com juros baixos, para a aquisição da casa própria?"
LAURA CERQUEIRA (Belo Horizonte, MG)

 
"Relembrando Guimarães Rosa em "Grande Sertão: Veredas': "passarinho que se debruça - o vôo já está pronto". O governo iria baixar medida de compra de bancos em dificuldade se já não tivesse algo em vista?"
WELINGTON DE CASTRO PAGNOZZI (Curitiba, PR)

 
"Verdade seja dita, o governo tem mostrado aparente coordenação entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central na crise de liqüidez mundial -que parece não ter fim e resultará em recessão severa. Pena que a credibilidade do ministro Guido Mantega seja notoriamente baixa, graças às inconseqüências de seus pronunciamentos. Agora, com essa medida provisória para aquisição de participação em instituições financeiras, fica-se com a impressão de que muitas estão quebradas, mas que a ordem é não deixar fechar -a exemplo da Varig, só que com dinheiro público disfarçado. O que deveria ser exceção justificada pelo risco sistêmico pode se tornar magnanimidade tola para salvar centenas de agiotas."
ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

Polícias
"Em lugar de criticar as recentes atitudes da polícia (a greve da Polícia Civil e o desfecho do seqüestro em Santo André), o país poderia discutir uma reforma para nossas polícias, que foram divididas e desrespeitadas durante a ditadura militar, e criar instituições fortes e respeitadas pelos cidadãos. É questão de vontade política."
FRANCISCO XAVIER FERNANDEZ (São Paulo, SP)

 
"Fico impressionado com o enorme espaço que a mídia tem dedicado ao seqüestro em Santo André. Agora, os oportunistas de plantão são os personagens procurados para continuar dando audiência sobre o sofrimento de uma família, e o bandido agora virou "mocinho". É o promotor da juventude entrando com ação -mas não compareceu para substituir a vítima; são os defensores dos direitos humanos processando -mas não compareceram para negociar; são o ex-disso e o ex-daquilo opinando -e sempre utilizando-se do replay das imagens, como comentaristas de futebol analisando se o impedimento foi bem ou mal marcado. Por que estes mesmos oportunistas nada falam das pessoas brutalmente assassinadas por meliantes em suas residências, como é o caso de Arthur Sendas?"
JÚLIO ATANASIO GEVAERD (Brusque, SC)

 
"Se a polícia de elite do Estado mais rico do país usa copo na parede para ouvir o que ocorre num cativeiro, só nos resta rezar."
MARIA CHRISTINA FERREIRA DA ROCHA NAVARRO (São Paulo, SP)

 
"Parabenizo Elio Gaspari pelo artigo "Na "guerra da informação", morre a verdade" (Brasil, 22/10). Foi, como sempre, brilhante e imparcial. Pôs o dedo na ferida e lavou a minha alma."
MARLY FIOCCO (Batatais, SP)

Expressão real
"O andar vazio da Bienal é a melhor e única "obra de arte" capaz de expressar a realidade social, cultural, educacional e política do Brasil neste início de século 21. Se incomodar, terá cumprido sua missão."
DENISE LONGO (São Paulo, SP)

Folha
"Concordo plenamente com o que escreveu a leitora Samantha Franco Maimone com respeito à decadência pela qual passa a Folha ("Painel do Leitor", 21/10). Alertado por amigos, tenho notado a perda da "decantada" imparcialidade do principal jornal impresso do país. Prova disso são seus editoriais, as reportagens tendenciosas sobre os grampos no "supremo" Gilmar e a cobertura parcial sobre as eleições em São Paulo. É uma pena. O senhor Frias faz falta."
ADRIANO HENRIQUE PEREIRA BARBOSA (São Paulo, SP)

Gorjeta
"Mais uma no "país da piada pronta". Assistindo à TV da Assembléia Legislativa paulista, soube que deputados da base de apoio do governador José Serra querem instalar uma CPI fundamental para São Paulo: a CPI da Gorjeta. Os nobres deputados querem investigar a "extorsão" praticada por garçons que recebem gorjetas em bares e restaurantes do Estado. Enquanto isso, temas como o caos na polícia paulista, os buracos do metrô ou o achincalhe que virou a educação pública no Estado passam longe das preocupações dos deputados governistas."
LUIZ ROSSI (São Paulo, SP)

Belém
"A reportagem turística sobre Belém (Turismo, ontem) felizmente dimensiona as peculiaridades da capital paraense. Ressalta-lhe as virtudes, ao contrário das costumeiras depreciações. Entender as características de uma localidade e compartilhá-las com o grande público exige responsabilidade informativa, além de um trato jornalístico assentado na realidade. Parabéns à editoria."
DORALICE ARAÚJO (Curitiba, PR)

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