São Paulo, segunda-feira, 24 de outubro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Oriente Médio
O professor Jaime Pinsky resumiu de forma clara e concisa os cinco pré-requisitos para a paz no Oriente Médio ("Pela paz no Oriente Médio", "Tendências/Debates", ontem). As soluções apontadas poderiam parecer obviedades -e talvez sejam-, mas desde quando paixões políticas e religiosas enxergam obviedades?
MARCO CESARE PERROTTI (Santos, SP)

 

A respeito do item três do artigo "Pela paz no Oriente Médio", gostaria de pedir ao senhor Jaime Pinsky que ouvisse o discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, proferido na ONU em 23 de setembro.
Nele, Netanyahu diz ter tentado encontrar-se incontáveis vezes para discutir a paz com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina, mas nunca conseguiu. Também diz que Israel será o primeiro a reconhecer o Estado palestino -desde que os palestinos cessem a guerra antes. Lá há ainda a constatação mais decepcionante: os palestinos não querem somente a paz, eles negam a existência do Estado de Israel.
Senhor Pinsky, os palestinos não reconhecem a existência do Estado de Israel. Ponto. Quando reconhecerem, haverá paz.
NUNO M.M.MARTINS (Barueri, SP)

Itaquerão
Tal como a ombudsman da Folha, Suzana Singer, não vejo motivo para os corintianos ficarem enfurecidos com o apelido de Itaquerão do futuro estádio do Corinthians ("Fúria corintiana", Poder, ontem). Alegam ser pejorativo e prejudicial aos interesses do clube. Bobagem!
JURCY QUERIDO MOREIRA (Guaratinguetá, SP)

 

A reportagem "Obra da Copa ignora a cracolândia de Itaquera" (Cotidiano, ontem) me deixou indignado. Enquanto vemos grandes monumentos de "pedra" sendo erguidos para receber a Copa do Mundo de 2014, podemos ver também a falta de compromisso e de responsabilidade dos nossos representantes, que não se movem para resolver o problema do uso de "pedra" (crack) pelos que estão no meio da sociedade pedindo socorro. Se temos competência para sediar uma Copa, por que não teríamos capacidade para combater um problema como o das drogas?
LOURIVAL FELIX DA SILVA (Fernandópolis, SP)

Mundo pacífico
O editorial "Uma outra evolução" (Opinião, ontem) divulga conclusões da pesquisa do psicólogo evolucionista Steven Pinker, que afirma que o mundo nunca esteve tão pacífico como agora.
Discordo dessa conclusão, especialmente no que se refere ao "ecocídio". A humanidade, com o uso de tecnologias poderosas e profunda "ecoalienação", nunca foi tão violenta em sua relação com a natureza.
Para citar apenas dois exemplos: as mudanças climáticas e a destruição da biodiversidade em curso.
MAURICIO ANDRÉS RIBEIRO ( Brasília, DF)

Gaddafi
A Otan usou caças de última geração para tentar destruir, com mísseis, o comboio que levava Muammar Gaddafi. Sem sucesso, o ex-ditador líbio acabou nas mãos de rebeldes e foi morto. Vários leitores e até o secretário-geral da ONU se escandalizaram. Questiono: com míssil pode, mas com revólver não pode? Isso é sensibilidade seletiva!
MARCIO ALVARENGA MACEDO (Belo Horizonte, MG)

Esporte
O Ministério do Esporte repudia as acusações do texto "Pastor afirma que Esporte cobrou 10% de propina para PC do B" (Poder, 22/10) e esclarece:
1) O jornal ataca uma instituição de forma leviana, usando informações que carecem de sustentação. O pastor David Castro recusa-se a apresentar nome de suposto servidor que o teria procurado e nega-se a informar o cargo que seria ocupado por ele.
2) O jornal tenta promover a acusador um personagem cobrado pelo Ministério do Esporte a devolver recursos desviados na execução de convênio com a pasta. Ele responde também ao Ministério Público Federal por irregularidades nesse convênio.
3) O jornal traz na Primeira Página informação de que o ministro Orlando Silva teria assinado convênio com a Igreja Batista Gera Vida. O ministro não assinou. O próprio David Castro afirma desconhecer o ministro Orlando Silva. E o jornal não menciona que o acusador, em nenhum momento, refere-se ao ministro do Esporte, Orlando Silva.
MARIA JOSÉ COSTA MUNDIM , chefe da assessoria de Comunicação Social do Ministério do Esporte (Brasília, DF)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

 

Sobre o texto "Assessor de ministro ajudou a livrar ONG de investigação" (Poder, ontem), o Ministério do Esporte esclarece:
1) Ao contrário do que está no título, ONG não se livrou de investigação. Foi iniciativa do ministério determinar Tomada de Contas Especial, exigindo a devolução de quase R$ 4 milhões desviados.
2) A Folha reproduz trechos de falas, publicados na "Veja", de suposta gravação, sem áudio disponível ou íntegra de gravação. Esses trechos, de gravação não divulgada, não podem sobrepor-se aos fatos e aos documentos ofertados pelo ministério.
3) Decisão administrativa da pasta originou investigação criminal em curso: inquérito na Polícia Civil, inquérito na PF e processo no STJ.
4) Nesses inquéritos, a colaboração do ministério e de seus servidores foi total, com fornecimento de todos os dados aos órgãos de controle e à Justiça.
5) Suposta gravação, que seria "prova" de grave acusação feita por João Dias ao ministro do Esporte, não é prova. Ou seja, provas não existem, como admite a própria reportagem, ao final.
MARIA JOSÉ COSTA MUNDIM, chefe da assessoria de Comunicação Social do Ministério do Esporte (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA FILIPE COUTINHO - O terceiro ofício do Ministério do Esporte enviado à PM sobre irregularidades cometidas pelo policial João Dias Ferreira em convênios com a pasta só ocorreu um ano e quatro meses depois da reunião com dois integrantes da cúpula do ministério sobre a sindicância instaurada pela corporação.

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