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PAINEL DO LEITOR
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Ficha Limpa
A deputada Luiza Erundina ("Justa aplicação da Lei da Ficha Limpa", "Tendências/Debates",
ontem), no esforço para defender
o casal Capiberibe, está certa ao
comentar o ridículo de cassar o
mandato desses políticos com
base em informações mal comprovadas de eleitores possivelmente comprados, com direito
até a facadas em jornalista ("Testemunha do processo Capiberibe
é esfaqueada", Poder, 19/11).
Mas ela faz uma afirmação capciosa ao afirmar que isso é "uma
clara violação da vontade soberana dos cidadãos amapaenses".
Tal argumento poderia ser utilizado para defender Maluf, Barbalho
e muitos outros e penso que deveria ser evitado.
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)
Considerando que Paulinho
da Força Sindical foi condenado
em agosto de 2010 por cometer
improbidade administrativa na
gestão do Fundo de Amparo ao
Trabalhador e que a divulgação
ocorreu anteontem, após sua
reeleição a deputado federal,
pergunto se, com base na Lei da
Ficha Limpa, ele será empossado. Se afirmativo, por quê?
JOSÉ CARLOS COSTA (São Paulo, SP)
Arquivos da ditadura
A par da Dilma guerrilheira, o
jornal deveria também recuperar, para a memória dos mais velhos e para o conhecimento dos
mais jovens, a ilegalidade e as
barbáries praticadas pelas "autoridades" durante a ditadura militar. Assim seria possível compreender por que jovens idealistas e com coragem como Dilma
chegaram a envolver-se com a resistência armada.
MÁRIO SÉRGIO DE MELO (Ponta Grossa, PR)
Prêmio Esso
A premiação da Folha de
S.Paulo em duas categorias do
55º Prêmio Esso de Jornalismo
(Poder, 19/11) evidencia o profissionalismo de sua equipe e reafirma os princípios e o caráter de Octavio Frias de Oliveira, sempre
presentes na conduta do jornal.
Parabéns!
MILÚ VILLELA, presidente do MAM -Museu de Arte Moderna de São Paulo (São Paulo, SP)
Irã
Faço minhas as palavras de
Tania Tavares ("Painel do Leitor", 21/11). Também comprei as
obras de vários intelectuais, atores e cantores que apoiaram o PT
e Dilma e gostaria que se manifestassem sobre o apoio do governo lulista a ditaduras, não somente a do Irã, mas também a dos irmãos Castro, em Cuba.
A omissão em não condenar o
Irã pela violação dos direitos humanos é de uma incoerência estarrecedora, pois um governo
que se autoproclama democrático é, na prática, conivente com
regimes ditatoriais.
WANDER CORTEZZI (São José do Rio Preto, SP)
Palestinos
Fico a pensar sobre como a
questão dos direitos humanos do
povo palestino pode ser apontada como "resoluções anti-Israel", como fez o embaixador
Giora Becher em seu artigo de
10/10 ("Direitos humanos em mãos erradas").
Por isso, gostaria de parabenizar a Folha pela publicação do
esclarecedor artigo "Israel não
respeita direitos do povo palestino" (19/11), da professora Arlene
Chemesha e da jornalista Bernadette Abrão, em que o "inalienável direito de defender os cidadãos israelenses" é exposto de forma clara e inquestionável.
DANIELE ABILAS PRATES, mestranda em antropologia na Universidade Federal Fluminense
(Rio de Janeiro, RJ)
Trem-bala
Em resposta à reportagem "Governo impõe aos fundos de pensão participação no trem-bala" (Mercado, 20/11), informamos que não há nenhum tipo de
ingerência externa nas decisões de nossos investimentos.
Qualquer investimento das fundações é avaliado por comitês,
com assessoria técnica, e submetido à diretoria executiva. Conforme
o montante, o investimento é
apreciado pelo conselho deliberativo, responsável também pela
aprovação da política de investimentos, que, por sua vez, norteia
as aplicações.
Todas as decisões são alinhadas aos preceitos de governança
corporativa, visando à garantia de
rentabilidade voltada para o pagamento de benefícios atuais e futuros aos nossos participantes, que é
nossa principal missão. Prova disso são as rentabilidades auferidas
por estes fundos de pensão nos últimos oito anos.
GUILHERME LACERDA, presidente da Funcef -Fundação dos Economiários Federais, RICARDO FLORES, presidente da Previ -Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, e WAGNER PINHEIRO, presidente da Petros -Fundação Petrobras de Seguridade Social (Rio de janeiro, RJ)
Cigarro
Foi com satisfação que li o artigo de Drauzio Varella de 20/11
("Propaganda descarada", Ilustrada). Como sempre, ele mostrou-se lúcido e coerente em suas
afirmações.
E cumprimento a Folha por
abrir espaço para discussão da dependência química ao tabaco, que
leva anualmente à destruição de tantas vidas.
A indústria tabagista é campeã
em arrebatar crianças e jovens
quando ainda não têm essa capacidade de escolha.
ROSA MARIA SALAIB WOLFF, médica (Santa Maria, RS)
Futebol
Tudo indica que neste ano se
repetirá a marmelada vista no
ano passado. O São Paulo acaba
de reproduzir a imoralidade dos
corintianos contra o Flamengo no ano passado.
Estamos reduzindo as finais
dos campeonatos nacionais a
um novo tipo de chanchada.
Acabamos de inventar o torcedor às avessas: aquele que se irrita quando o seu time vai ao ataque e é capaz de vaiar (como já
aconteceu) o seu próprio jogador
se o gol for a favor do seu próprio time.
LUIZ CARLOS NÉSPOLI (São Paulo, SP)
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