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Osesp
"Uma pena a demissão do maestro John Neschling, que levou a
Osesp a ser uma das melhores orquestras das Américas. No Brasil,
desgraçadamente, os políticos estragam tudo o que dá certo. A Orquestra Sinfônica do Estado de São
Paulo perde seu grande condutor."
NELI APARECIDA DE FARIA (São Paulo, SP)
"Não sei se John Neschling é bom
ou não, nunca fui vê-lo e penso que
a maioria dos paulistas também
não. Porém como contribuinte não
posso deixar de manifestar que o
salário dele é aviltante: R$ 100 mil
por mês. Sem comentários."
DENIS SCHAEFER (São Paulo, SP)
"Em que pese a guerra de egos entre o maestro John Neschling e o
governador José Serra, São Paulo
será sempre agradecida pelo trabalho do maestro Neschling, que, com
certeza, conseguiu fazer da Osesp
uma grande orquestra. Eu agradeço
por todos os momentos de prazer,
grande música e elevação que ele
nos proporcionou. Espero que ele
seja substituído à altura. O Estado
de São Paulo, a Osesp e a sala que é a
sua sede merecem."
MARIA LUIZA RODRIGUES (São Paulo, SP)
A notícia da contratação de um
maestro francês para dirigir a
Osesp é um desprestígio e uma
ofensa aos maestros brasileiros. Sugiro ao sr. Fernando Henrique Cardoso e à sua equipe que busquem alguém mais competente. Se nossos
políticos administrassem o país como John Neschling administrou a
Osesp, estaríamos muito bem."
LENIZA CASTELLO BRANCO (São Paulo, SP)
PSDB
"Na reportagem "Presidente do
PSDB afirma a Aécio que partido
quer Serra" (Brasil, 23/1), o jornalista Kennedy Alencar me atribui o
que eu não disse nem penso. Na
conversa que eu e o secretário-geral do PSDB, Rodrigo de Castro, tivemos com o governador Aécio Neves, reafirmamos o que é consenso
em nosso partido: a escolha do nosso candidato presidencial se dará,
na hora certa, por prévias, se for o
caso, ou por consenso, se houver
consenso. O PSDB continuará com
serenidade sua caminhada para
2010, garantindo a todos os postulantes à candidatura presidencial
amplo espaço para o debate."
SÉRGIO GUERRA, presidente nacional do PSDB
(Brasília, DF)
Resposta do jornalista Kennedy
Alencar - A Folha acompanhou
nas últimas semanas conversas
de bastidor entre diversos caciques do PSDB que resultaram
na espinhosa missão de Guerra,
a de dizer a Aécio que o partido
prefere Serra em 2010. Após o
encontro de quarta, a Folha obteve de três fontes relatos dados
por participantes da reunião.
São Paulo
"Por ocasião do aniversário da cidade, é oportuno observar que a
construção desenfreada de prédios
está sufocando a cidade em benefício de poucos. De algum tempo a esta parte a construção de prédios se
dá em massa, e onde caberia apenas
um prédio são erguidas três ou quatro torres. A ideia de construir prédios é boa, pois há ganho de escala
no atendimento dos serviços públicos, mas não do jeito como se constrói nesta cidade. Isso não é justo
para com a nossa população.
Nossas leis de ocupação dos espaços urbanos são permissivas ou a
fiscalização não cumpre seu papel.
Com isso São Paulo vai se tornando
uma cidade asfixiada, e o preço será
alto. Aliás, a natureza já cobra isso,
com as enchentes nas partes mais
baixas. Urge um controle urbano
pensando no futuro da cidade, mas,
vendo a nomeação de um conselheiro do Secovi para o controle urbano, parece que agora sim a raposa
vai tomar conta do galinheiro."
ÁLVARO CORREIA DE PONTES (São Paulo, SP)
Tesouro
"A Secretaria do Tesouro Nacional esclarece que, diferentemente
do que foi publicado na coluna "Painel" de 22/1 sob o título "Contramão", não há ofício do Ministério
da Fazenda ou desta secretaria endereçado ao Tribunal de Contas da
União que trate de alteração do número de parcelas pagas aos beneficiários do seguro-desemprego.
A STN, em 26 de novembro de
2008, elaborou nota técnica, analisando aspectos de natureza fiscal
do Fundo de Amparo do Trabalhador, em particular no que se refere à
excepcionalidade das receitas do
fundo da incidência da Desvinculação das Receitas da União (DRU),
em decorrência das recomendações
constantes do acórdão nº 1.817/
2008 do TCU, de 27 de agosto de
2008, e o pleito do Conselho Deliberativo do FAT (Codefat), em ofício de 25 de setembro de 2008."
CARMEN VIEIRA DA CUNHA, chefe da assessoria de
Comunicação Social do Ministério da Fazenda
(Brasília, DF)
Resposta do jornalista Ranier
Bragon, editor interino do Painel - O ofício critica "o crescimento acentuado dos gastos com seguro-desemprego", indicando a
existência de "incentivos adversos no funcionamento deste
programa". Concorda com a
tendência deficitária do FAT e
fala na necessidade de "medidas para reversão desse cenário", o que, certamente, não
pressupõe o aumento no número de parcelas do benefício. O
documento seria encaminhado
pelo Codefat para o TCU.
Sucessão
"Ao ler o artigo do sr. José Augusto Guilhon Albuquerque (Opinião,
22/1), que se insurgiu contra o artigo do sr. Renato Janine Ribeiro
(Opinião, 15/1), que segundo aquele teria desqualificado José Serra e
Dilma Rousseff em relação a Lula,
vendo em ambos o perfil de gerentes, sou levado a constatar que a
tentativa do sr. José Augusto de
guilhotinar a opinião do sr. Renato
Janine assemelha-se a uma emenda que em nada consertou o soneto,
mas evidenciou o acerto deste. O
que Janine quis dizer é que Serra e
Dilma não são desbravadores de
novos caminhos e que qualquer um
deles vai se comportar como continuador da mesmice dos legados
deixados por FHC e Lula, restando
adiada a esperança de mudanças
estruturais à chegada de um líder
com o perfil de transformador."
JOSÉ ROBERTO LORIAGA LEÃO (Itapeva, SP)
BBB
"Andam dizendo que a Rede Globo de Televisão (a antiga eterna líder de audiência) está sofrendo ataques fulminantes da concorrência.
Espanta-me a demora por isso
acontecer; não conheço uma pessoa
que goste e assista ao "Domingão do
Faustão", que não passa de um
enorme chato televisivo.
Agora, para coroar, a Globo nos
presenteia com o "Big Brother", uma
eloquência e riqueza em matéria de
idiotices e inutilidades. Assiste
quem quiser e for o dono do aparelho de TV, mas isso continua sendo
o "padrão Globo de televisão'? Seria
esse o nível de telespectador pretendido pela Globo para afastar a
concorrência?"
MAURICIO VILLELA (São Paulo, SP)
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