São Paulo, domingo, 25 de janeiro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Osesp
"Uma pena a demissão do maestro John Neschling, que levou a Osesp a ser uma das melhores orquestras das Américas. No Brasil, desgraçadamente, os políticos estragam tudo o que dá certo. A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo perde seu grande condutor."
NELI APARECIDA DE FARIA (São Paulo, SP)

"Não sei se John Neschling é bom ou não, nunca fui vê-lo e penso que a maioria dos paulistas também não. Porém como contribuinte não posso deixar de manifestar que o salário dele é aviltante: R$ 100 mil por mês. Sem comentários."
DENIS SCHAEFER (São Paulo, SP)

"Em que pese a guerra de egos entre o maestro John Neschling e o governador José Serra, São Paulo será sempre agradecida pelo trabalho do maestro Neschling, que, com certeza, conseguiu fazer da Osesp uma grande orquestra. Eu agradeço por todos os momentos de prazer, grande música e elevação que ele nos proporcionou. Espero que ele seja substituído à altura. O Estado de São Paulo, a Osesp e a sala que é a sua sede merecem."
MARIA LUIZA RODRIGUES (São Paulo, SP)

A notícia da contratação de um maestro francês para dirigir a Osesp é um desprestígio e uma ofensa aos maestros brasileiros. Sugiro ao sr. Fernando Henrique Cardoso e à sua equipe que busquem alguém mais competente. Se nossos políticos administrassem o país como John Neschling administrou a Osesp, estaríamos muito bem."
LENIZA CASTELLO BRANCO (São Paulo, SP)

PSDB
"Na reportagem "Presidente do PSDB afirma a Aécio que partido quer Serra" (Brasil, 23/1), o jornalista Kennedy Alencar me atribui o que eu não disse nem penso. Na conversa que eu e o secretário-geral do PSDB, Rodrigo de Castro, tivemos com o governador Aécio Neves, reafirmamos o que é consenso em nosso partido: a escolha do nosso candidato presidencial se dará, na hora certa, por prévias, se for o caso, ou por consenso, se houver consenso. O PSDB continuará com serenidade sua caminhada para 2010, garantindo a todos os postulantes à candidatura presidencial amplo espaço para o debate."
SÉRGIO GUERRA, presidente nacional do PSDB (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Kennedy Alencar - A Folha acompanhou nas últimas semanas conversas de bastidor entre diversos caciques do PSDB que resultaram na espinhosa missão de Guerra, a de dizer a Aécio que o partido prefere Serra em 2010. Após o encontro de quarta, a Folha obteve de três fontes relatos dados por participantes da reunião.

São Paulo
"Por ocasião do aniversário da cidade, é oportuno observar que a construção desenfreada de prédios está sufocando a cidade em benefício de poucos. De algum tempo a esta parte a construção de prédios se dá em massa, e onde caberia apenas um prédio são erguidas três ou quatro torres. A ideia de construir prédios é boa, pois há ganho de escala no atendimento dos serviços públicos, mas não do jeito como se constrói nesta cidade. Isso não é justo para com a nossa população. Nossas leis de ocupação dos espaços urbanos são permissivas ou a fiscalização não cumpre seu papel. Com isso São Paulo vai se tornando uma cidade asfixiada, e o preço será alto. Aliás, a natureza já cobra isso, com as enchentes nas partes mais baixas. Urge um controle urbano pensando no futuro da cidade, mas, vendo a nomeação de um conselheiro do Secovi para o controle urbano, parece que agora sim a raposa vai tomar conta do galinheiro."
ÁLVARO CORREIA DE PONTES (São Paulo, SP)

Tesouro
"A Secretaria do Tesouro Nacional esclarece que, diferentemente do que foi publicado na coluna "Painel" de 22/1 sob o título "Contramão", não há ofício do Ministério da Fazenda ou desta secretaria endereçado ao Tribunal de Contas da União que trate de alteração do número de parcelas pagas aos beneficiários do seguro-desemprego. A STN, em 26 de novembro de 2008, elaborou nota técnica, analisando aspectos de natureza fiscal do Fundo de Amparo do Trabalhador, em particular no que se refere à excepcionalidade das receitas do fundo da incidência da Desvinculação das Receitas da União (DRU), em decorrência das recomendações constantes do acórdão nº 1.817/ 2008 do TCU, de 27 de agosto de 2008, e o pleito do Conselho Deliberativo do FAT (Codefat), em ofício de 25 de setembro de 2008." CARMEN VIEIRA DA CUNHA, chefe da assessoria de Comunicação Social do Ministério da Fazenda (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Ranier Bragon, editor interino do Painel - O ofício critica "o crescimento acentuado dos gastos com seguro-desemprego", indicando a existência de "incentivos adversos no funcionamento deste programa". Concorda com a tendência deficitária do FAT e fala na necessidade de "medidas para reversão desse cenário", o que, certamente, não pressupõe o aumento no número de parcelas do benefício. O documento seria encaminhado pelo Codefat para o TCU.

Sucessão
"Ao ler o artigo do sr. José Augusto Guilhon Albuquerque (Opinião, 22/1), que se insurgiu contra o artigo do sr. Renato Janine Ribeiro (Opinião, 15/1), que segundo aquele teria desqualificado José Serra e Dilma Rousseff em relação a Lula, vendo em ambos o perfil de gerentes, sou levado a constatar que a tentativa do sr. José Augusto de guilhotinar a opinião do sr. Renato Janine assemelha-se a uma emenda que em nada consertou o soneto, mas evidenciou o acerto deste. O que Janine quis dizer é que Serra e Dilma não são desbravadores de novos caminhos e que qualquer um deles vai se comportar como continuador da mesmice dos legados deixados por FHC e Lula, restando adiada a esperança de mudanças estruturais à chegada de um líder com o perfil de transformador."
JOSÉ ROBERTO LORIAGA LEÃO (Itapeva, SP)

BBB
"Andam dizendo que a Rede Globo de Televisão (a antiga eterna líder de audiência) está sofrendo ataques fulminantes da concorrência. Espanta-me a demora por isso acontecer; não conheço uma pessoa que goste e assista ao "Domingão do Faustão", que não passa de um enorme chato televisivo. Agora, para coroar, a Globo nos presenteia com o "Big Brother", uma eloquência e riqueza em matéria de idiotices e inutilidades. Assiste quem quiser e for o dono do aparelho de TV, mas isso continua sendo o "padrão Globo de televisão'? Seria esse o nível de telespectador pretendido pela Globo para afastar a concorrência?"
MAURICIO VILLELA (São Paulo, SP)

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