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PAINEL DO LEITOR
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Educação
"A reportagem "79 mil crianças de
seis anos são reprovadas" (Cotidiano, 23/2) comprova a tese de que
medidas tomadas de forma autoritária por burocratas tendem a não
dar certo.
Pode ser que não dê certo aumentar um ano escolar em uma idade
em que a criança talvez não esteja
pronta para a alfabetização, capacitar de forma ineficiente os professores -sem diminuir o número de
alunos em sala-, não melhorar a
infraestrutura das escolas e pressionar por uma maior responsabilidade dos professores sem melhorar
a autoestima de uma classe desprestigiada por políticas educacionais e pedagógicas de ocasião.
Talvez não seja só a escola que
abandone o aluno; os governos e a
sociedade talvez a tenham abandonado antes."
MARIA CECILIA M. BRAIT GARROS (Paulínia, SP)
Enquanto
"Enquanto o DEM, tido como
partido fisiológico, expulsaria seus
mensaleiros corruptos se estes não
tivessem se desfiliado do partido, o
PT, que ostentava como sua maior
bandeira a ética, acolhe e aplaude
seus integrantes denunciados por
crimes idênticos aos praticados pelos políticos de Brasília."
ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP)
Folha
"Espero que o novo projeto visual
deste jornal ("Folha terá novo projeto visual em maio", Brasil, ontem) contemple também melhorias
nos recursos da sua versão digital,
como aumentar a capacidade de
zoom para permitir a leitura de infográficos e de letras muito pequenas. É um aperfeiçoamento necessário desse meio de informação.
Hoje, se eu reproduzir o slogan
publicitário da Folha ("Não dá pra
não ler') baseando-me na sua versão digital, eu diria que há partes da
edição que "não dá pra ler"."
ELIANA BIANCO (São Paulo, SP)
Ombudsman
"A Direção de Redação já convidou um novo jornalista para assumir o cargo de ombudsman com a
decisão de Carlos Eduardo Lins da
Silva de não renovar o seu contrato
("1 é pouco, 2 é bom, 3 é demais",
Brasil, 21/2)?
Os leitores terão de esperar até
abril ou maio para ter um novo representante do leitor?
Minha expectativa, devido ao excelente trabalho de Lins da Silva como ombudsman, era que a Direção
do jornal se manifestasse quanto ao
seu terceiro mandato.
Agora, quem sabe quando o próximo -ou a próxima- ombudsman
assumirá o cargo?
Aguardamos ansiosamente, depois do excelente trabalho de Lins
da Silva em dois anos."
DIOGO MOLINA GOIS (Itajubá, MG)
Nota da Redação - Suzana Singer, que ocupou o cargo de secretária de Redação até 27 de
janeiro, será a nova ombudsman da Folha. Ela assumirá o
cargo no dia 24 de abril.
Justiça eletrônica
"A propósito da reportagem
""Apagão" atrasa processos na Justiça Federal" (Cotidiano, 23/2), é
importante ouvir as informações
da juíza Marisa Cláudia Gonçalves
Cucio quando diz que "novas ferramentas estão sendo implantadas" e
que está ocorrendo a "migração do
banco de dados para outro servidor.
O processo eletrônico, além de
aumentar a eficiência e a celeridade
na prestação do serviço jurisdicional, é mais seguro e visa debelar o
insustentável e arcaico processo
em papel, que, além de provocar
grande morosidade, é frágil, suscetível à anexação de inúmeras peças
desnecessárias, demanda infraestrutura e gastos supérfluos e, sobretudo, agride o meio ambiente
com o uso desnecessário de milhares de toneladas de papel."
FABIANO DANTAS FERRO (Natal, RN)
Arte
"Desde o ano passado, a Ilustrada vem publicando reportagens de
artes plásticas que parecem identificar novos fenômenos ou gerar polêmicas, quando na verdade refletem a absoluta falta de informação
do jornalista-no caso, o jovem
Silas Martí.
O último exemplo foi publicado
no dia 22, no texto "Descobriram a
América", que informava que "Museus na Espanha e em Portugal investem em arte latino-americana
para reler passado modernista e
concretista".
Martí, cuja memória parece ser
limitada ao ano passado e ao anterior, observa as atuais exposições
latino-americanas na península
Ibérica como um novo "fenômeno",
quando na verdade é algo que começou nos anos 1990.
Vejamos alguns exemplos de retrospectivas pioneiras: Hélio Oiticica (Fundació Tàpies, Barcelona, e
Fundação Gulbenkian, Lisboa,
1992-1993); Cildo Meireles (Ivam-
Institut Valencià d'Art Modern,
1995); Lygia Clark (Fundació Tàpies e Fundação Serralves, Porto,
1997-1998); Artur Barrio, Antonio
Manuel e Lygia Pape (Fundação
Serralves, 2000).
Em 1999-2000, o museu Reina
Sofia organizou "Versiones del Sur",
o maior conjunto de exposições latino-americanas.
Por outro lado, a presença latino-americana na Arco [feira de arte
contemporânea] já foi muito mais
forte no passado-em 2001, por
exemplo, o Brasil participava com
oito galerias."
ADRIANO PEDROSA , diretor do Piesp -
Programa Independente da Escola São Paulo e
co-curador da 12ª Bienal de Istambul em 2011
(São Paulo,SP)
Resposta do jornalista Silas
Martí - A reportagem não nega
que já houve exposições de latino-americanos na península
Ibérica. O "fenômeno" indicado
na reportagem não é a simples
ocorrência das exposições, mas
a reinterpretação de obras dessa região, que agora motiva essas exposições. O texto não afirmou que foi acima do normal a
presença de brasileiros na Arco.
Loteria
"A Caixa Econômica Federal deveria assumir o erro da lotérica que
se "esqueceu" de fazer a aposta ganhadora de R$ 53 milhões, pagar os
40 ganhadores, cassar a licença da
loja e entrar com um processo contra o enganador proprietário em
questão.
Em vez disso, a CEF vem com a
história de que nunca permitiu que
as casas lotéricas comercializassem
bolões de apostas.
Se essa regra existe e consta do
contrato de concessão da CEF com
as casas lotéricas, todas as licenças
de todos os pontos de loteria do país
deveriam ser cassados, pois não há
um que não comercialize os jogos
na forma de bolões."
VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)
Folha, 89
A Folha agradece as felicitações
por seus 89 anos recebidas de: José
R. A. de Sant'anna, conselheiro da
OAB-BA (Salvador, BA); Rubens
Caldari, presidente da Associação
Comunitária do Bairro São Dimas
(Piracicaba, SP); Daniel Belarmino Ferreira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Empregados Rurais de Flórida Paulista (Flórida Paulista, SP).
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