São Paulo, quarta-feira, 25 de março de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Estradas e safra
"Excelente a reportagem de domingo sobre o colapso no sistema de transporte terrestre de cargas no Centro-Oeste ("Colapso da infraestrutura trava a safra", Dinheiro).
Em São Paulo, a malha viária melhorou bastante nos últimos anos, mas à custa de pedágios que oneram de forma quase insuportável os produtores rurais. Como bem mostrou a reportagem da Folha, estradas precárias são altamente prejudiciais à nossa agricultura.
Mas sua melhoria não pode vir acompanhada de pedágios tão numerosos e caros que anulem os benefícios que poderiam proporcionar aos produtores."
EDIVALDO DEL GRANDE , presidente da Ocesp -Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

"No editorial "Rodovias ultrapassadas" (Opinião, 24/3), o jornal retrata de maneira impecável o evidente descaso do governo federal com o setor.
Isso mostra que a diferença entre as estradas com iniciais BR ou SP é a visão estratégica e de planejamento das pessoas que as comandam.
Enquanto Lula só faz marketing, o governador Serra realiza um enorme programa de recuperação de rodovias."
CASSIA MARIA FERREIRA (São Paulo, SP)

Internet
"O texto "São Paulo recusa internet gratuita do governo federal para escolas" (Cotidiano, ontem) dá margem a conclusão errada. O governo estadual implantou a rede de internet em todas as suas escolas em 2002 e paga R$ 13 milhões anuais por sua manutenção à Telefônica. O projeto federal, apresentado muito depois, prevê que essa manutenção seja gratuita.
No caso de São Paulo, porém, haveria um custo de adaptação de R$ 32 milhões (com perda, a curto prazo, de qualidade). Como o fornecedor, a Telefônica, é exatamente o mesmo, o que São Paulo pleiteia é que o governo federal reconheça a rede paulista, ateste que ela possui a qualidade exigida pela Anatel e abra caminho para que o serviço pago pelo Estado se torne gratuito. Essa proposta foi feita pelo governador Serra à ministra Dilma Rousseff e a diretores da Anatel em outubro.
Portanto, internet gratuita é algo que o governo de São Paulo não recusou de jeito nenhum. Não são corretas, assim, nem o título da reportagem nem as considerações de um funcionário do Ministério da Educação que nem sequer assistiu à reunião em Brasília."
BRUNO CAETANO , secretário de Comunicação do governo do Estado (São Paulo, SP)

Habitação
"Aparentemente a Folha já tinha uma posição quando elaborou o texto "Pacote de Lula ignora aspectos urbanísticos" (Dinheiro, 22/3).
Apesar da minha frase estar correta, não deixa claro que discordo das críticas que cobram do governo federal aspectos urbanísticos relativos à localização dos investimentos do pacote habitacional.
Política de uso e ocupação do solo urbano é de competência municipal. Exigir do governo federal que controle a localização de cada conjunto habitacional nos quase 6.000 municípios é proposta centralizadora e autoritária.
Ampliar as normativas da Caixa para a aprovação de projetos vai aumentar ainda mais a sua massacrante burocracia. Essa cobrança do controle urbanístico de projetos habitacionais tem outro endereço claro: governos municipais, Câmaras Municipais e mercados privados que ignoram a "função social da propriedade"."
ERMINIA MARICATO , professora titular de planejamento urbano da USP (São Paulo, SP)

Antártida
"O meu caro amigo Rubens Junqueira Villela equivocou-se (revista No coração da Antártica, 22/3, pág. 66) ao afirmar ter eu vetado o seu projeto de expedição ao polo Sul, já que decisão sobre a aprovação ou não de projetos científicos antárticos cabia, na ocasião, à Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm).
Minha posição como delegado do ProAntar no Comitê Científico de Pesquisa Antártica nada tinha a ver com esse processo. Aproveito para cumprimentar a equipe da Folha pela excelência da publicação, das melhores que já vi."
ANTÔNIO CARLOS ROCHA-CAMPOS, Centro de Pesquisas Antárticas da USP (São Paulo, SP)

Battisti
"O artigo do deputado no Parlamento italiano Fábio Porta de 20/3 ("Cesare Battisti: refugiado político?') procura ser respeitoso com as instituições brasileiras.
Mas, ao afirmar que Cesare Battisti foi objeto de um processo justo, não menciona o seguinte: 1) que Battisti não teve reais defensores durante os processos que o levaram a ser condenado à prisão perpétua, pois ficou comprovado que foram utilizadas falsas procurações de pessoas que foram coniventes com as denúncias feitas pelos arrependidos e/ou dissociados;
2) que estes arrependidos ou dissociados foram premiados com a liberdade decorrente da delação premiada;
3) que os relatórios da Anistia Internacional e os Anais do Parlamento Italiano, que, em sessões especiais examinaram as evidências de tortura praticadas contra presos políticos ocorridas à época dos julgamentos de Battisti, deixam evidente que Pietro Mutti, principal acusador, também foi vítima da prática de tortura;
4) que não há registro de qualquer pessoa normal que tenha sido testemunha ocular de que Battisti tenha participado dos quatro homicídios pelos quais foi condenado."
EDUARDO MATARAZZO SUPLICY, senador -PT-SP (Brasília, DF)

Saúde
"A respeito da carta do senhor Cid Carvalhaes, a Secretaria de Estado da Saúde esclarece que São Paulo cumpre, sim, a PEC 29, que vinculou os recursos da Saúde, conforme atesta o TCE.
Ressalto que a PEC foi aprovada há quase nove anos, quando José Serra era ministro da Saúde. Infelizmente, ainda não foi regulamentada pelo atual governo.
Sobre o salário dos médicos, o menor rendimento em início de carreira, para 20 horas, é de cerca de R$ 2,5 mil, sem contar plantões extras e outros auxílios."
RUBENS RINALDI, assessor de imprensa da Secretaria da Saúde (São Paulo, SP)

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