São Paulo, domingo, 25 de abril de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Ciro
"Não adianta o deputado chorar o leite derramado. O senhor das frases de efeito cometeu lance errado no tabuleiro das alianças políticas, mostrando que ainda é amador. A transferência do título de eleitor para São Paulo é a típica atitude do aprendiz de jogador de pôquer, que blefou na hora errada, ao não perceber que participava de um jogo em que as cartas eram marcadas."
ROBERTO DE MORAES (São Roque, SP)

 

"Enquanto foi interessante, Ciro Gomes (PSB) prestou-se ao papel de "candidato virtual" ao Palácio do Planalto. Será descartado por Lula, que certamente não vai aparecer e por isso deixou ao partido a tarefa de se livrarem do corpo. Se aos 52 anos o deputado ainda não aprendeu que não há almoço grátis, só nos resta dar-lhe os pêsames."
IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

Poluição
"É preocupante a poluição por ozônio que vem aumentando na capital (Cotidiano, 24/4). A reportagem "Em três meses, ar só ficou bom em 17 dias" é mais do que um alerta e exige das autoridades medidas urgentes contra o aumento da frota de veículos e motos, principamente daqueles movidos a diesel. A reportagem citou o aumento desse tipo de gás tóxico "em algumas regiões da Grande São Paulo", mas sem dizer exatamente onde ele ocorreu. Por ser considerada a locomotiva do Brasil é nossa obrigação buscar soluções para os problemas de São Paulo."
SERGIO MORADEI DE GOUVEA (Ubatuba, SP)

Drogas
"Em seu artigo "Dependência de heroína" (Ilustrada, 24/4), o dr. Drauzio Varella abordou o drama de quem tenta recuperar dependentes químicos no mundo. A partir das experiências conhecidas no enfrentamento da dependência de heroína, ele mostrou o quanto são desanimadores os resultados de tais iniciativas, apesar de consumirem muita verba pública. Com propriedade, Varella assinalou que, aqui no Brasil, a dependência de droga ilícita ainda é assunto de polícia. O que tem que ser dito também é que, apesar de praticamente não existir heroína em nosso meio, convivemos com uma verdadeira epidemia de consumo de crack, droga que escraviza e destrói o usuário tanto quanto aquela.
E o pior é que não temos a mínima estrutura sanitária para enfrentar o problema, que tem se tornado muito preocupante."
JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

 

"Esses "especialistas" que querem liberar as drogas nada entendem do que acontece nas ruas. O viciado -doente por opção- deve voltar a ser preso como antes. Ele deve ser tirado da sociedade."
BRAZ FERRAZ CARLOMANHO (Piracicaba, SP)

Coreia do Norte
"Muito boa a matéria sobre a Coreia do Norte (Mundo, 23/4), mostrando um dos países mais fechados do mundo, uma ferrenha ditadura comunista, que parou no tempo. É triste ver todo um povo subjugado e massacrado pelas forças de repressão do regime, sem falar na lavagem cerebral e no culto á personalidade ao tirano, a que são submetidos. Mais de 2 milhões de norte-coreanos já morreram de desnutrição e boa parte das crianças são desnutridas no país. Não há liberdade nem democracia. A comunidade internacional deveria intervir e fazer algo para impedir que tais atrocidades continuem ocorrendo na Coreia do Norte."
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

Literatura
"É difícil entender a preferência dos leitores brasileiros, mas Lobo Antunes, invariavelmente melhor escritor do que Saramago, é quase um desconhecido por nós."
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

Judiciário
"Quero parabenizar o dr. Marcus Orione Gonçalves Correia pela análise precisa, direta e sem rodeios sobre o Judiciário em seu artigo "Justiça não deve seguir lógica fordista" ("Tendências/Debates", 24/4). Trata-se de uma visão comprometida com a prestação judicial a seres humanos, cidadãos que esperam do Estado-juiz uma resposta justa."
LEILA PAIVA MORRISON, mestre em direito tributário (São Paulo, SP)

 

"Consigno meus cumprimentos ao professor Marcus Orione Gonçalves Correia (Opinião, 24/4), que, com clareza, descreveu os caminhos tortuosos que estamos trilhando em prol desse "acesso à Justiça'! É preocupante, porém real! A aplicação singela de mecanismos que, no setor privado, podem gerar resultados positivos, quando levados para o setor público, podem resultar em verdadeiras tragédias. O pior é que nada tem sido feito em prol de uma melhor adequação.
A preocupação, agora, parece ser uma única: "baixar os feitos".
Temos que rever, com urgência, os mecanismos, até porque o crescimento dos litígios que chegam aos nossos tribunais é irreversível, já lecionou, um dia, o professor Boaventura de Souza Santos."
LÍGIA ARAÚJO BISOGNI, desembargadora do Tribunal de Justiça de São Paulo (São Paulo, SP)

 

"Sobre as análises do desempenho do ministro Gilmar Mendes na presidência do STF e do CNJ ("Tendências/Debates", 24/4), eu, como magistrado, reconheço mais um grande mérito do presidente Gilmar: o seu empenho e particular entusiasmo para realização do Planejamento Estratégico e de Metas do Poder Judiciário (Resolução nº 70 do CNJ), que, aliado a vários eventos e cursos promovidos pelo CNJ, teve o poder de contagiar e nos chamar a participar desse plano de ações. Realmente precisamos agir, e logo, agora de forma sistemática e coordenada, para garantir maior eficiência e eficácia, necessárias ao Poder Judiciário, e superar nosso maior obstáculo hoje: a duração exagerada do processo. Nessa verdadeira guerra o novo comandante, o presidente Cezar Peluso, chega com vantagem. Contará com um exército já treinado, ou pelo menos já iniciado."
MANOEL LOPES VELOSO SOBRINHO (São Luís, MA)

Internet
"Leio e ouço nos principais meios de comunicação que a nova onda dos candidatos as eleições de 2010 é tuitar. Os internautas de plantão devem ficar, como se diz na gíria do mundo virtual, "espertos, ligados, antenados". Pois muitos destes que agora estão a tuitar, depois de eleitos vão "roubar, desviar, enrolar", ou seja, "corruptar". Então vamos identificá-los, colocar na rede e depois "deletar" nas urnas."
WALTER LEMOS FILHO (Florianópolis, SC)

São Paulo
"Na década de 70, eu, ainda menina, adorava ir até a praça Roosevelt.
Era muito bom aproveitar as delícias do supermercado e dos restaurantes daquela época. E muitos acontecimentos culturais serviam para deixar o local ainda mais atraente. Havia iluminação, tranquilidade, era limpo, pertinho da tão famosa rua da Consolação.
Em pleno ano de 2010, o cenário é bem outro. O que se vê hoje é uma praça Roosevelt numa situação lamentável. No lugar de um jardim, do colorido das flores e do verde das plantas, que cada dia é mais necessário para o planeta, vemos sujeira, abandono e depredação.
Como cidadãos não podemos nos calar diante de um descaso deste por falta da competência dos incompetentes que deveriam cuidar disso. Nos impostos que pagamos já estão embutidas as despesas para este tipo de serviço. É preciso dar vida a este lugar tão esquecido. São Paulo vai agradecer."
JANE BARUQUE (São Paulo, SP)

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