São Paulo, quarta-feira, 25 de maio de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Palocci
Não sei por que nós ainda nos surpreendemos diante da grande quantidade de políticos que correram para defender Palocci (Poder, ontem). Evidentemente, nenhum deles dá a mínima para o fato de serem servidores públicos que têm, sim, de prestar contas de seus atos. Para os políticos brasileiros, dar explicações à população que paga seus gordos salários parece uma vergonha a ser evitada a qualquer preço.
NINA DRAKE (São Paulo, SP)

 

Eis que surge a oposição tentando usar os mecanismos congressuais não para definir a questão das denúncias contra Palocci, mas para ocupar um espaço perdido em razão do descompasso pelo qual passa. Por que o caso não fica a cargo da PF ou do Ministério Público?
Há um princípio básico de Direito que define que ninguém é culpado até que seja julgado em caráter definitivo.
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

 

Sobre o inexplicável enriquecimento de Palocci, o ministro José Eduardo Cardozo começa a trilhar o mesmo caminho percorrido pelo ex-ministro Márcio Tomaz Bastos. Muito menos Ministério e muito mais advocacia das suspeições que pairaram sobre ocupantes da Esplanada.
JOSÉ LIMA MARTELLETTI (São Paulo, SP)

Maconha
Uma completa inversão de valores defender em editorial a prática de um crime (Opinião, ontem). Os gritos de guerra enfáticos nada tinham de discussão de ideias. Eram clara apologia do uso de entorpecente (crime punido com até três anos de reclusão).
Cabe à polícia e ao Ministério Público requisitar as imagens e processar tais pessoas. Isso é Estado democrático de Direito.
MATEUS VELOSO (Belo Horizonte, MG)

 

Lamentável a opinião de Júlia Bellini ("Painel do Leitor", 23/5). Já passou da hora de a maconha ser descriminalizada, legalizada, regulamentada e taxada. A democracia brasileira é muito imatura para tomar a decisão certa.
Enquanto no Canadá se fazem carrocerias da planta e na Holanda se desfruta de muito dinheiro, no Brasil a maconha é vista como o "cigarrinho do capeta".
FELIPE GRECO (São Paulo, SP)

Cotas
O artigo de Demóstenes Torres ("Tendências/Debates", 24/5) evidencia, mais uma vez, que o debate é o melhor produto da ação afirmativa até o momento.
A forma simplista como a discussão aparece na mídia resume ações afirmativas a cotas raciais, o seu mais polêmico mecanismo.
De toda forma, o importante é que a sociedade está sendo desafiada a tomar parte nessa discussão e a buscar alternativas para a superação das desigualdades sociais. Concordo com cotas sociais, em vez das raciais.
PAULO FERNANDO CAMPBELL FRANCO (Santos, SP)

Pimenta Neves
Demorou, mas enfim o STF determinou corretamente a prisão do jornalista Pimenta Neves, condenado pelo homicídio da namorada. O excesso de recursos e a má aplicação da lei pelo Judiciário permitiram que ele ficasse em liberdade por 11 anos. É preciso rever um sistema processual penal que permite esse tipo de distorção e que favorece a impunidade de réus ricos e poderosos.
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

 

Ao se entregar à polícia, podem estar certos de que Pimenta Neves deve ter alguma carta na manga. Depois de uma década solto, só devemos acreditar nessa prisão após vê-lo atrás das grades, mesmo que seja numa cela especial. O que dizem da indenização aos pais de Sandra Gomide? Não dá para acreditar que ele será finalmente punido.
MÚCIO TAVARES DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Mais!
De vez em quando, no "Painel do Leitor", aparece alguém lamentando o fim do caderno Mais! Tirando as reportagens com Jane Birkin e Sylvia Kristel, não sinto falta do suplemento.
Parecia mais um panfletinho esquerdoide, como se estivéssemos na década de 60, com palavras como "neoliberalismo", "imperialismo" e outras bobagens.
MARCELO CIOTI (Atibaia, SP)

USP
O leitor Leandro Mahalem de Lima ("Painel do Leitor", 23/ 5) critica a atuação da PM na USP e propõe "a construção de um processo participativo que envolvesse a comunidade universitária, para que todos desenvolvessem juntos uma estrutura de segurança e uma polícia universitária eficientes e democráticas". Será que ele poderia exemplificar em que consiste a ideia? Enquanto preponderarem discursos assim, os assaltantes continuarão escolhendo suas vítimas na USP.
ERNANI GUETTEN DE ALMEIDA (Florianópolis, SC)

Homossexualidade
Pessoas "avançadas" vêm questionando o instituto do casamento civil, considerado anacrônico, bastando uma união estável para unir homem e mulher. Também consideram a família algo ultrapassado, exigindo os novos tempos outras formas de convivência. Agora, em relação à união entre pessoas de mesmo sexo, lutam para que o casamento se estenda aos homossexuais; querem também que a união entre eles seja considerada uma família, inclusive com direito à adoção. Curioso e contraditório!
ANTONIO CARLOS RAMOZZI (São Paulo, SP)

 

Não é verdade que os cristãos estejam sendo excluídos pela mídia quando o debate é homofobia, como disse Eilane Cerqueira Carvalho ("Painel do Leitor", 22/ 5). Basta ver nas madrugadas na TV o livre discurso de pastores contra o comportamento homossexual e mesmo a participação da CNBB durante a votação da união homoafetiva pelo STF.
FELIPE DE SOUSA LEITE (Alfenas, MG)

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