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A origem do problema
"Ao ler a coluna "Tendências/Debates" de 24/6 ("O Brasil deve permitir e regulamentar o funcionamento das casas de bingo?'), chego à
conclusão de que o Brasil, mais uma
vez, tenta resolver os seus problemas encobrindo-os.
Proibir os bingos, alegando que
os jogos de azar são meios usados
para encobrir as ações de facções
criminosas, é argumento vazio e
inócuo, já que outros meios ainda
mais espúrios serão encontrados
para tal prática. No entanto legalizá-los visando à voracidade arrecadatória do Estado também não parece condizente.
Seria melhor então que nossos
governantes buscassem resolver os
problemas do país pelas suas origens, e não pelos seus interesses
próprios ou pela via mais conveniente."
FERNANDO FRANCO GURGEL (Campestre, MG)
Eleições 2006
"Desde a confirmação da chapa
que une o PSDB, com Geraldo Alckmin, e o PFL, com o vice José Jorge,
temos assistido a inúmeras e sucessivas agressões ao presidente do
país, obviamente eleito pela maioria -maioria democrática, que deve
ser respeitada, assim como deve ser
respeitado o presidente.
Coincidentemente, os agressores
são os mesmos que apoiaram e sustentaram a ditadura militar, de infeliz memória. O discurso proferido
pelo senhor Antonio Carlos Magalhães, em que ofende o presidente e
o seu ministro da Defesa, é prenhe
de maus augúrios.
Nós que vivemos aquela fase obscura da história repudiamos tais
agressões e torcemos para que ao
menos o senhor Geraldo Alckmin
impeça essa insensatez e passe a
mostrar os seus planos de governos."
RICARDO MELLO (Salvador, BA)
ABL
"Parabenizo a Academia Brasileira de Letras por eleger o grande
brasileiro José Mindlin e por ter dado a ele a honra de ocupar a cadeira
de número 29. Grande justiça a esse
brasileiro que cultuou uma vida dedicada aos livros."
AÉCIO BATISTA DE SOUZA (São Paulo, SP)
Varig
"Na quarta-feira, a Folha trouxe
em sua Primeira Página uma foto
de uma bela funcionária da Varig
com a cara pintada como se fosse
um palhaço.
Pode não ter sido esta a intenção,
mas ela acabou mostrando, naquele
rosto, a palhaçada que o tal grupo
NV aprontou ao propor comprar a
companhia aérea por mais de US$
400 milhões quando, na verdade,
não tinha sequer os US$ 75 milhões
do sinal.
Esse pessoal brincou com a Varig, fez de palhaços outros funcionários e clientes, prolongando, sabe-se lá por que, uma agonia que
não mais se justifica.
É lamentável ver a nossa Varig
chegar a seu fim dessa forma. Ela
não merecia isso, pelo que significou por muitos anos."
SIMÃO PEDRO MARINHO (Belo Horizonte, MG)
"Em 1993, o governo americano
deu US$ 14 bilhões para ajudar as
companhias aéreas americanas em
crise. Depois do 11 de Setembro,
mais US$ 13 bilhões foram destinados para ajudar as companhias do
setor. Agora, a Justiça americana
prorrogou, mais uma vez, até 21 de
julho, a liminar que determinava a
retomada de aviões da Varig.
E por parte de nossos governantes, que providências a gente vê serem tomadas?
O governo brasileiro perdoou a
dívida de cerca de 20 países sul-americanos e africanos, as "regalias"
dos Poderes Legislativo e Judiciário
não têm fim, os gastos com as campanhas eleitorais já são visíveis... E
a nossa Varig correndo o risco de ter
um final tão triste, arriscando deixar cerca de dez mil famílias de funcionários desempregados e mais
8.500 pensionistas e aposentados
sem suas pensões.
Como mulher de piloto da Varig
que durante 36 anos deu o melhor
de si nas cabines dos nossos aviões,
assisto incrédula ao descaso do governo."
MARIA ARLETTE GOMES BOMFIM (Brasília, DF)
O time de Parreira
"Gostaria de dizer a Barbara Gancia ("Eu confio piamente no Parreira", Cotidiano, 23/6) que eu também confio nas escalações de Parreira, pois escalar os melhores entre melhores não é tarefa das mais
difíceis. Mas assistir à seleção brasileira trocando passes na intermediária para "ter" a posse de bola e ver
o Ronaldinho Gaúcho batendo cabeça no meio de campo, enquanto
deveria estar na cara do gol, é de
amargar."
JEAN CARLOS DE SIQUEIRA COLMEAL GIL
(Mogi das Cruzes, SP)
"E a Barbara Gancia tocou em um
assunto aparentemente sem importância, mas que causa um certo
estranhamento em todos os torcedores: o uniforme "ovo frito" da seleção no jogo contra o Japão.
Quando a seleção não puder usar
os calções azuis, o ideal seria substituí-los por calções amarelos com
detalhes verdes ou azuis.
Melhor uniforme "omelete" do
que "ovo frito"."
MARCELO GASQUE FURTADO (São Paulo, SP)
Fofinho não
"Gostaria de parabenizar a Folha
pela importantíssima reportagem
acerca da obesidade infantil
("Crianças e jovens estão mais altos
e mais gordos", Cotidiano, 24/6).
Esse alerta em relação ao crescimento da epidemia é absolutamente necessário.
É também essencial que possamos diagnosticar crianças obesas,
que muitas vezes são vistas como
"fofinhos saudáveis", e instituir o
tratamento assim que o diagnóstico é feito. Para tanto, um dos mais
importantes instrumentos é o Índice de Massa Corpórea (IMC).
Gostaria apenas de ressaltar que
a classificação de IMC para crianças é diferente da classificação para
adultos -após o cálculo, precisamos cruzar o IMC da criança com a
idade e averiguar em gráficos específicos para a idade em que percentil essa criança se encontra."
MARIANA DEL BOSCO RODRIGUES , nutricionista da
Liga de Obesidade Infantil do
HC-FMUSP (São Paulo, SP)
CARTA REGISTRADA
"Herança maldita mesmo é o instituto da reeleição.
O resto é conversa fiada."
JOB MILTON FIGUEIREDO PEREIRA
(Carmo do Rio Claro, MG)
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