São Paulo, sábado, 25 de julho de 2009 |
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"É muito fácil responder à pergunta do sr. Agnaldo Timóteo ("Painel do Leitor", ontem): a imoralidade do avô Sarney está em ajudar a
neta com o dinheiro que não lhe pertence, com o dinheiro do povo."
"A carta de Agnaldo Timóteo revela ignorância dos princípios republicanos e desrespeito ao eleitor e contribuinte. No trato da coisa pública, não foi o avô que ajudou a neta, e sim o presidente do Senado que usou de seu poder político para, entre outras coisas, praticar nepotismo. É imoral e ilegal. Se o vovô quer ajudar a netinha, que empregue o namorado dela em uma de suas empresas e pague o salário dele com dinheiro do próprio bolso."
"Entre as pérolas recentes, a do presidente Lula afirmando que nepotismo é mal menor que assassinatos e roubos, e a do vereador
Agnaldo Timóteo, alegando que não há nada demais no fato de o avô socorrer seus netos, pois políticos têm responsabilidades com sua
família."
"Tive que reler algumas vezes a carta de Agnaldo Timóteo até me convencer de que era séria sua defesa do nepotismo da família Sarney.
Ele deveria se limitar a cantar, porque, na política, representa, assim como os defendidos por ele, tudo o que há de mais retrógrado. Se ele realmente acha certo dar emprego público para parentes, ou, no caso, namorado da netinha, pergunto ao cantor: e quem não tem parentesco com um político?"
"Com relação a "Lixam-se todos" (Opinião, 22/7), talvez a ignorância política da maioria dos brasileiros se dê pelo fato de que, enquanto jovens e estudantes do ensino fundamental ou médio, não são conscientizados a se interessar pelo assunto. Talvez seja a hora de se pensar em inserir a política como matéria escolar independente, para que haja maior interesse das pessoas desde cedo."
"Na coluna "De alfinetes e ameaças" (Opinião, 23/7), Clóvis Rossi diz que "Lula jogou um caminhão inteiro de mísseis, não de alfinetes, no caminho dos procuradores". Depois, cita frase de Lula que "roça até na ameaça, ainda mais que vinculada à descabelada tese segundo a qual nem todos são iguais perante a lei, posto que um político como José Sarney não pode ser tratado como pessoa comum", e completa afirmando que "Lula insistiu nessa rematada tolice", ao dizer que o investigador tem de pensar na biografia de quem está sendo investigado. E finaliza usando o termo "despautério". Não, senhor Clóvis! Ameaçar e obstruir outro poder da República
(no caso, o Judiciário) e afrontar a Constituição não são atitudes descabeladas, muito menos tolices ou despautérios. Tudo isso corresponde às palavras fascismo e totalitarismo."
Marinha
Previdência
"Parabéns a Eliane Cantanhêde. A gente deste governo vive surfando em cima do que herdou e ainda articula uma verdadeira "herança
maldita"."
Obra Resposta da jornalista Tai Nalon - Moradores da Vila Sônia também estão mobilizados contra o projeto, conforme relataram à Folha.
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