São Paulo, quarta-feira, 25 de agosto de 2010 |
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Li na Folha de ontem os brilhantes artigos "Expresso Tiririca" e "Circo dos horrores", dos eminentes jornalistas Fernando de Barros e Silva e Eliane Cantanhêde, e lembrei-me do livro "A Crise Contemporânea da Educação" (1978), de Sólon Borges dos Reis, já falecido, especialmente do capítulo "Necessidade de educação política". O autor defendia a inclusão da disciplina "educação política" no currículo das escolas do ensino médio. Destaco o seguinte trecho: "A maneira de ser e de agir dos homens públicos, políticos ou não, de todos aqueles que se destacam a ponto de constituir notícia, influem, quer queiram, quer não, na formação da juventude. Os políticos que vencem, fazem escola no mundo político e fora dele. E, quando um demagogo consegue êxito, cresce o número dos que querem abrir caminho e fazer carreira recorrendo à demagogia". Fica como mensagem ao Conselho Nacional de Educação, para análise da disciplina "educação política" no currículo do ensino médio. RODOLPHO PEREIRA LIMA, professor aposentado, membro honorário da Academia Paulista de Educação (Bauru, SP)
Interessante o posicionamento do colunista Fernando de Barros e Silva ao relacionar a candidatura de Tiririca e o circo da política ao lulismo e à candidata Dilma Rousseff. Oportunamente, o articulista esqueceu-se de citar os candidatos Kiko, do KLB, Raul Gil Jr. e tantos outros que exibem o nome de Geraldo Alckmin, candidato ao governo estadual pelo partido que detém o poder no Estado de São Paulo há 16 anos. Essas figuras na política sempre ocorreram, mas parece bastante oportuno colar o candidato Tiririca em Dilma Rousseff e em Mercadante. DENISE PIRES (São Paulo, SP)
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