São Paulo, quinta-feira, 25 de agosto de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Líbia
Com os acontecimentos na Líbia, vários diplomatas aposentados estão presentes na mídia só para criticar a atual política externa brasileira. Até agora, não vi nenhum deles exigir da ONU que adote contra a Arábia Saudita, o Iêmen e o Bahrein, países dominados por ditadores tão odiosos quanto Gaddafi, medidas iguais àquelas aprovadas para a Líbia. No Iêmen e no Bahrein, há meses que o povo protesta nas ruas e é impiedosamente reprimido, como ocorre agora na Síria. Centenas de pessoas já morreram, mas são raras as notícias a respeito disso.
ELIAS DA COSTA LIMA (São Paulo, SP)

Barretos
É de espantar o descaso com que os participantes da Festa do Peão de Barretos se referem à morte de um bezerro na última sexta, em plena arena da festa.
Primeiro, o senhor Marcos Murta, presidente da entidade organizadora do evento, compara o risco dos animais feridos e mortos em rodeios ao dos pilotos de Stock Car, que participam voluntariamente de sua atividade.
Depois, contesta a possibilidade de abolição da modalidade que matou o bezerro, o "bulldog", dizendo que o Ecoa, Centro de Estudos de Comportamento Animal, patrocinado pelos organizadores, não indica que a torção do pescoço na imobilização seja prejudicial ao animal.
Por último, o peão responsável pela lesão fatal, César Brosco, queixa-se de que "talvez o jeito que o boi caiu foi errado. Não é normal quebrar assim".
Ele agora sofre retaliação da organização do evento, afirmando que ela quer "abafar o caso" e "arranjar um culpado". O desrespeito à vida e a responsabilidade pela morte desse animal não são do peão. São de todos.
RENATO RADDAD GAZAL (São Paulo, SP)

Planos de saúde
O editorial "Planos em alta" (Opinião, ontem) afirma que o aumento no número de brasileiros com plano de saúde, de 50% na última década, levanta dúvidas sobre a capacidade das empresas de prestar atendimento aceitável a essa legião de clientes. Trata-se de situação preocupante, da qual o governo não pode alhear-se.
RODOLPHO PEREIRA LIMA (Bauru, SP)

Reforma política
Discordo do colunista Elio Gaspari ("Na reforma política, a Viúva paga", Poder, ontem), que tem criticado com frequência a proposta de lei que cria o financiamento público exclusivo para os partidos e suas campanhas.
O jornalista diz que isso é coisa do "comissariado petista", que visa atacar os "cofres da Viúva".
Não sou petista e, como advogado e professor de ciência política, entendo que tal medida é a mais importante para moralizar as campanhas eleitorais no Brasil, em que grandes grupos empresariais, como empreiteiras, imobiliárias, bancos etc., financiam as campanhas eleitorais de seus representantes no Congresso e no Executivo, viciando a vontade popular.
ELISEU ROSENDO NUÑEZ VICIANA (São Paulo, SP)

Cargos de confiança
Com índices alarmantes de casos de corrupção em nossa política, sugiro que a sociedade indague dos nossos representantes a necessidade, a quantidade e a real importância de tantos cargos de confiança existentes hoje nos três Poderes, em Brasília.
São mais de 20 mil pessoas indicadas por artifícios políticos que geram um custo de milhões de reais aos cofres públicos.
EDILSON BROCHINE (São Carlos, SP)

Infância
Policarpo Quaresma, um inocente brasileiro idealista, personagem de Lima Barreto, inspira-me a fazer a seguinte pergunta: não há como, talvez por uma ação pública, direcionar uma parte das verbas aplicadas nos preparativos da Copa do Mundo (construções, comissões etc.) para o acolhimento das crianças brutalizadas por causa das drogas, da violência, da falência da escola e da família?
WAGNER MARTINS DA COSTA (São Paulo, SP)

Trânsito
Não há dúvida de que o maior fracasso de mobilidade urbana é o automóvel. Na média, gastam-se mais de duas horas no trânsito numa cidade como São Paulo. É um fracasso! E o pior é que os usuários nem pensam em cobrar das autoridades um transporte de massa de qualidade.
FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Mensagem SMS
Parabenizo o caderno Tec pela reportagem sobre as mensagens SMS ("Adeus, operadoras!", ontem). De fato, as empresas de telefonia neste país nos esfolam. Hoje, é mais barato utilizar os serviços de delivery fotográfico e fazer chegar impressa em mãos, via correio, uma fotografia de 10 cm x 15 cm do que enviá-la via celular.
LUIZ ANTONIO PEREIRA DE SOUZA (São Paulo, SP)

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