São Paulo, sexta-feira, 25 de setembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Honduras
"Os defensores incondicionais de Manuel Zelaya esquecem-se de uma coisa: ele desobedeceu uma ordem da Suprema Corte (não realizar plebiscito sobre reeleição). O que fazer quando um presidente, embora eleito democraticamente, passa por cima do Judiciário? Creio que uma das bases da democracia é a subserviência de qualquer cidadão às ordens judiciárias."
FRANCISCO PEDRO ALVES (Barretos, SP)

 

"A postura da diplomacia brasileira de condenar o golpe hondurenho e de prestar asilo na embaixada ao presidente deposto foi elogiada por toda comunidade internacional. Mas, mesmo diante da unanimidade da reprovação ao golpe, tem gente aqui no Brasil condenando nosso oportuno apoio ao presidente Manuel Zelaya. Será que tudo que o atual governo faz tem de ser reprovado? Curioso é que fazem a mesma oposição selvagem que eles mesmos acusavam a esquerda de fazer no passado. Neste episódio, parecem não sentir nenhum constrangimento de se colocarem contra nosso próprio país e perdem de vista o dever moral que temos de condenar veementemente golpes militares que tantos males causaram à nossa triste América Latina."
ADIR CLAUDIO CAMPOS (Uberlândia, MG)

Charge
"A charge de Glauco sobre o sono de Zelaya, recostado sobre o Congresso em Brasília (Opinião, 24/9), é destas que saltam para o primeiro plano do jornal e se sobrepõem a toda a matéria escrita sobre o grotesco episódio que se desenrola na capital hondurenha. A charge, aqui, não consiste em mera "ilustração" do texto; ela prima sobre o texto e consiste na síntese espetacular da notícia e da opinião reunidas numa imagem muito mais eloquente que qualquer informação meramente discursiva. Parabéns ao Glauco."
GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (São Paulo, SP)

Metrô
"É um tanto estranha e infeliz a coincidência entre a publicação da afirmação de Fabio Schivartche em 23/9 no "Painel do Leitor" e o princípio de incêndio ocorrido no metrô.
O coordenador de Imprensa da Secretaria dos Transportes Metropolitanos atribui ao Metrô e à CPTM adjetivos como "qualidade nos trens e estações, confiabilidade, segurança e frequência". Porém o que enxergamos anteontem e sempre são cada vez mais falhas técnicas e operacionais, má qualidade de composições, perda de confiança no serviço, e atrasos devido a tudo isso. Precisei usar a linha vermelha do metrô e constatei o reflexo dos problemas que uma falha pode ocasionar em toda a malha. Um problema leva a outro, e um fato leva à verdade."
RODRIGO BOTELHO DOS SANTOS (São Paulo, SP)

 

"O sr. Fabio Schivartche afirma em carta ao "Painel do Leitor" que "as obras de metrô obedecem a rigorosas e demoradas licitações e a critérios ambientais e urbanísticos exigentes". Pois bem. Não vimos, nós e outros moradores da rua Valdomiro Fleury, no Butantan, os tais "critérios urbanísticos" a que se refere o sr. Schivartche, uma vez que algumas casas desta rua permanecem com rachaduras, trincas e desníveis decorrentes das explosões que ocorreram entre 2006 e 2008 na construção do túnel da Linha 4."
CYRO QUEIROZ FIUZA (São Paulo, SP)

 

Toffoli
"Repilo veementemente a afirmação do sr. Pedro Paulo Maillet Preuss ("Painel do Leitor", 24/9) de que, nas "Arcadas", "a titulação acadêmica, no mais das vezes, não vem acompanhada de retidão de caráter". Não sei em que "Arcadas" referido leitor "circulou", como diz. Mas se se refere à Faculdade de Direito da USP, quem teve a honra de ter como colegas de pós-graduação pessoas de caráter e de princípios sabe o quanto aquela agressiva manifestação tem de ultrajante. E, apesar de já enquadrado no Estatuto do Idoso, não perdi o ânimo de lutar contra generalizações irresponsáveis. Como já se disse, a juventude é uma doença que o tempo, felizmente, se encarrega de curar."
LUIZ CARLOS GOMES GODOI , desembargador federal do Trabalho (São Paulo, SP)

 

"Acerca da observação feita por Rubem Prado Hoffmann Jr. (24/9), é bom que se esclareça que o fato de José Antonio Dias Toffoli ter sido reprovado em concurso para juiz de direito em nada o macula, pois, como ele bem sabe e é cediço dentre candidatos a cargos desse naipe, são raros os casos dos felizardos que logram aprovação no primeiro ou mesmo no segundo concurso que prestam. Aliás, se ele fizer um levantamento na própria instituição da qual é vinculado, perceberá que sua colocação soa falaciosa."
AGNALDO LUCAS COTRIM , promotor de Justiça (Teófilo Otoni, MG)

Aécio
"Sobre a matéria publicada no dia 23/9 ("Aécio tira dinheiro da saúde e da segurança para pagar salários"), o governo de Minas esclarece que a suplementação orçamentária de R$ 228 milhões configura uma operação contábil prevista em legislação federal (lei 4.320) feita entre fontes de recursos do Tesouro em razão do fluxo de caixa da administração, não significando necessariamente prejuízo na execução final dos recursos. Trata-se apenas de um remanejamento durante a execução financeira dos orçamentos. A área de saúde conta com grande parcela de recursos do Tesouro, o que permite uma margem de ajustes contábeis maior, mas ela não sofrerá qualquer prejuízo em suas ações planejadas. O volume de recursos executados no setor até o fim do ano será superior ao de 2008.
Minas foi o Estado mais atingido pela crise mundial. Houve queda de R$ 697 milhões no valor arrecadado de ICMS entre janeiro e agosto de 2009, e o governo promoveu uma série de ajustes no orçamento."
GUSTAVO NOLASCO , assessor de Imprensa do Governo de MG (Belo Horizonte, MG)

Vice-prefeita
"Nota do "Painel FC" (20/9) a respeito da arena do Palmeiras menciona de forma equivocada a vice-prefeita Alda Marco Antônio. A situação ali imaginada ("Ela está revoltada por achar que foi maltratada no banquete do clube") realmente não ocorreu: ao contrário, ela foi muito bem recebida no evento e tratada com toda a consideração. A vice-prefeita jamais permitiria que fatores não técnicos interferissem num julgamento administrativo, a ocorrer nos órgãos especializados."
SILVANA MELKY , assessora da Secretaria Municipal de Assistência Social (São Paulo, SP)

Resposta do repórter Eduardo Arruda - O locutor do evento citou a presença de várias autoridades, mas não a da vice-prefeita. E, como diz a nota, a avaliação é de conselheiros do clube.

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