São Paulo, sábado, 25 de setembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Ficha Limpa
Está difícil aceitar a posição do STF a respeito do projeto Ficha Limpa.
É uma atitude antipatriótica, pois, além de impedir que a nação dê um passo em direção à moralidade política, vai contra a vontade do povo, menosprezando o artigo 1º da Constituição, que diz que "O poder emana do povo". Esse mesmo povo que custeia a Corte Suprema, pagando os mais altos impostos do mundo.
Com essa atitude, não me surpreenderei se os políticos de ficha limpa de hoje se tornarem os "fichas-sujas" de amanhã. É uma afronta a todos os brasileiros de bem.
JOSÉ CARLOS COSTA (São Paulo, SP)

 

Nunca antes na história deste país houve uma manifestação popular tão saudável como esta pela Lei da Ficha Limpa.
É absolutamente estarrecedor observar que uma discussão semântica tola e plantada de propósito seja capaz de paralisar o Supremo Tribunal Federal.
De um lado temos a vontade de uma nação que busca dar um basta na corrupção. Do outro lado temos o pedantismo da conjugação de um verbo. Realmente, é muito difícil decidir.
MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)

 

E, quando se esperava uma solução, eis que o STF, em vez de resolver um impasse, como lhe cabe, consegue criar dois.
Pobre país.
MARIO COBUCCI JÚNIOR (São Paulo, SP)

FHC e Lula
Depois das medidas tomadas por FHC na economia e na administração pública, qualquer outro governante ou partido encontraria o bolo pronto. Portanto, o PT, em verdade, pouco fez para tanta exaltação.
Até a situação internacional favoreceu os mandatos de Lula.
O que o presidente anterior não fez foi o excesso de gastos com cargos, companheirismos, concessões financeiras, regalias e repetidos erros diplomáticos, além de descabidas acusações à missão da imprensa.
EDSON FREIRE (São Paulo, SP)

Lula no Oscar
A indicação de "Lula, o Filho do Brasil" para representar o Brasil no Oscar é uma vergonha! Uma das características dos ganhadores desse prêmio é que, em seus países de origem, foram aclamados por crítica e por público, o que nem de longe aconteceu com "Lula".
Na época de seu lançamento, as críticas de todos os jornais e revistas de alguma relevância foram unânimes em afirmar que o filme era muito ruim.
De fato, trata-se de um dramalhão que peca pelos excessos. É maniqueísta e piegas, e os personagens são retratados de forma nada isenta.
Mesmo em relação à bilheteria, foi altamente decepcionante: com menos de um mês, já havia sido sacado de cartaz.
Como crítico desde 1984, só vejo um motivo para essa indicação: o político.
FLÁVIO ORSINI COSTA VAL (Belo Horizonte, MG)

 

Estou perplexa. Parece-me injustificável, sob qualquer ponto de vista, a não ser o do oportunismo, a escolha do filme "Lula, o Filho do Brasil" para concorrer a uma vaga no Oscar. Como é que uma comissão "isenta" chega à conclusão de que o nosso melhor representante é um filme que foi retumbante fracasso de público e crítica? Que espécie de "interesse do cinema brasileiro" é esse?
NINA DRAKE (São Paulo, SP)

Metrô
Sou usuário da linha norte-sul do metrô de São Paulo e noto que a qualidade do serviço decai a cada dia. São atrasos constantes, interrupções das viagens no meio do caminho. Pega-se o trem para Tucuruvi e ele só vai até a estação São Bento, e só ficamos sabendo disso na Liberdade -será que não poderiam avisar-nos no Jabaquara?
E, devido à superlotação, as pessoas estão utilizando a plataforma central da estação Sé, que é destinada ao desembarque, para embarcar, sob os olhares indiferentes dos funcionários. Realmente, haja sabotagem.
CARLOS ALBERTO DOS SANTOS (São Paulo SP)

Planos de saúde
Os planos de saúde trabalham, geralmente, de maneira aética. Não contemplam os usuários, que pagam caro, nem os médicos, que recebem pouco.
Curiosamente, pagam valores de mercado para procedimentos e materiais, mas economizam com os profissionais de saúde.
A pesquisa Datafolha/APM mostrou 93% de médicos descontentes, e isso não é nenhuma novidade.
Uma relação menos mercantilista seria benéfica a todos. Mas são empresas, não raramente de grande porte, contra médicos isoladamente e também usuários. A Agência Nacional de Saúde, que deveria promover o equilíbrio de interesses, pende para os gestores dos planos.
Dessa maneira, não há quem fique feliz -a não ser os planos de saúde em si.
CELIO LEVYMAN , médico, ex-diretor do Cremesp (São Paulo, SP)

Olimpíada
O último parágrafo do editorial "Estado Olímpico" (Opinião, 23/9) faz afirmações infundadas e levianas.
Os recursos da Lei Agnelo/Piva recebidos pelo COB e repassados às Confederações Brasileiras Olímpicas são permanentemente fiscalizados pelo Tribunal de Contas da União, pela Controladoria-Geral da União e pelo Ministério do Esporte.
Além disso, a demonstração técnica e financeira da utilização desses recursos é anualmente disponibilizada à imprensa e ao público, pelo site do COB, reforçando assim a transparência na utilização das verbas.
CARLOS ARTHUR NUZMAN , presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (Rio de Janeiro, RJ)

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