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Ficha Limpa
Está difícil aceitar a posição do
STF a respeito do projeto Ficha
Limpa.
É uma atitude antipatriótica,
pois, além de impedir que a nação dê um passo em direção à
moralidade política, vai contra a
vontade do povo, menosprezando o artigo 1º da Constituição,
que diz que "O poder emana do
povo". Esse mesmo povo que
custeia a Corte Suprema, pagando os mais altos impostos do
mundo.
Com essa atitude, não me surpreenderei se os políticos de ficha limpa de hoje se tornarem os
"fichas-sujas" de amanhã.
É uma afronta a todos os brasileiros de bem.
JOSÉ CARLOS COSTA (São Paulo, SP)
Nunca antes na história deste
país houve uma manifestação
popular tão saudável como esta
pela Lei da Ficha Limpa.
É absolutamente estarrecedor
observar que uma discussão semântica tola e plantada de propósito seja capaz de paralisar o
Supremo Tribunal Federal.
De um lado temos a vontade
de uma nação que busca dar um
basta na corrupção. Do outro lado temos o pedantismo da conjugação de um verbo. Realmente, é
muito difícil decidir.
MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)
E, quando se esperava uma solução, eis que o STF, em vez de
resolver um impasse, como lhe
cabe, consegue criar dois.
Pobre país.
MARIO COBUCCI JÚNIOR (São Paulo, SP)
FHC e Lula
Depois das medidas tomadas
por FHC na economia e na administração pública, qualquer outro governante ou partido encontraria o bolo pronto. Portanto, o
PT, em verdade, pouco fez para
tanta exaltação.
Até a situação internacional
favoreceu os mandatos de Lula.
O que o presidente anterior
não fez foi o excesso de gastos
com cargos, companheirismos,
concessões financeiras, regalias
e repetidos erros diplomáticos,
além de descabidas acusações à
missão da imprensa.
EDSON FREIRE (São Paulo, SP)
Lula no Oscar
A indicação de "Lula, o Filho
do Brasil" para representar o
Brasil no Oscar é uma vergonha!
Uma das características dos
ganhadores desse prêmio é que,
em seus países de origem, foram
aclamados por crítica e por público, o que nem de longe aconteceu com "Lula".
Na época de seu lançamento,
as críticas de todos os jornais e
revistas de alguma relevância foram unânimes em afirmar que o
filme era muito ruim.
De fato, trata-se de um dramalhão que peca pelos excessos. É
maniqueísta e piegas, e os personagens são retratados de forma
nada isenta.
Mesmo em relação à bilheteria, foi altamente decepcionante:
com menos de um mês, já havia
sido sacado de cartaz.
Como crítico desde 1984, só
vejo um motivo para essa indicação: o político.
FLÁVIO ORSINI COSTA VAL (Belo Horizonte, MG)
Estou perplexa. Parece-me injustificável, sob qualquer ponto
de vista, a não ser o do oportunismo, a escolha do filme "Lula,
o Filho do Brasil" para concorrer
a uma vaga no Oscar. Como é
que uma comissão "isenta" chega à conclusão de que o nosso
melhor representante é um filme
que foi retumbante fracasso de
público e crítica? Que espécie de
"interesse do cinema brasileiro"
é esse?
NINA DRAKE (São Paulo, SP)
Metrô
Sou usuário da linha norte-sul
do metrô de São Paulo e noto
que a qualidade do serviço decai
a cada dia. São atrasos constantes, interrupções das viagens no
meio do caminho. Pega-se o trem
para Tucuruvi e ele só vai até a
estação São Bento, e só ficamos
sabendo disso na Liberdade -será que não poderiam avisar-nos
no Jabaquara?
E, devido à superlotação, as
pessoas estão utilizando a plataforma central da estação Sé, que
é destinada ao desembarque, para embarcar, sob os olhares indiferentes dos funcionários. Realmente, haja sabotagem.
CARLOS ALBERTO DOS SANTOS (São Paulo SP)
Planos de saúde
Os planos de saúde trabalham, geralmente, de maneira
aética. Não contemplam os usuários, que pagam caro, nem os
médicos, que recebem pouco.
Curiosamente, pagam valores
de mercado para procedimentos
e materiais, mas economizam
com os profissionais de saúde.
A pesquisa Datafolha/APM
mostrou 93% de médicos descontentes, e isso não é nenhuma
novidade.
Uma relação menos mercantilista seria benéfica a todos. Mas
são empresas, não raramente de
grande porte, contra médicos
isoladamente e também usuários. A Agência Nacional de Saúde, que deveria promover o equilíbrio de interesses, pende para
os gestores dos planos.
Dessa maneira, não há quem
fique feliz -a não ser os planos
de saúde em si.
CELIO LEVYMAN , médico, ex-diretor do Cremesp
(São Paulo, SP)
Olimpíada
O último parágrafo do editorial "Estado Olímpico" (Opinião,
23/9) faz afirmações infundadas e
levianas.
Os recursos da Lei Agnelo/Piva
recebidos pelo COB e repassados
às Confederações Brasileiras
Olímpicas são permanentemente
fiscalizados pelo Tribunal de Contas da União, pela Controladoria-Geral da União e pelo Ministério
do Esporte.
Além disso, a demonstração
técnica e financeira da utilização
desses recursos é anualmente disponibilizada à imprensa e ao público, pelo site do COB, reforçando
assim a transparência na utilização das verbas.
CARLOS ARTHUR NUZMAN , presidente do Comitê
Olímpico Brasileiro (Rio de Janeiro, RJ)
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