São Paulo, segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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São Paulo, 455
"Parabenizo São Paulo pelos seus 455 anos, onde bate forte o coração do Brasil, onde tudo acontece. Estou há 10 dias na capital paulista, em busca de vida para minha mãe, que está internada na UTI do Instituto do Coração, onde somos tratados com muito carinho e respeito à vida humana. São Paulo, nossa última esperança!"
IONE CARVALHO ARAÚJO (Palmas, TO)

"Claro que sentiremos falta do tradicional bolo do Bexiga, mas isso é bom para a população ver o quanto a falta de educação dos participantes deprime, rebaixa a imagem da cidade e dos patrocinadores. A Sociedade de Defesa das Tradições e Progresso do Bexiga tem um ano pela frente para arrumar novos patrocinadores e procurar uma forma mais organizada de comemorar o aniversário, sem ataques de mortos de fome."
HANS MISFELDT (São Paulo, SP)

Cesare Battisti
"Conforme o "Painel" (23/1), o ministro Tarso Genro exige do PT menção ao terrorismo do Hamas. No entanto, deu asilo a um assassino italiano, que supomos não ser considerado por ele terrorista. Se for islâmico, é terrorista, mas, se for esquerdista, não é?"
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

Osesp
"Acredito que o editorial "O futuro da Osesp" (23/1) desconsiderou os assinantes e frequentadores assíduos dos concertos da OSESP. A despeito da infinita discussão de valores gastos pelo Estado, salários e funções da fundação que gere a orquestra, o prestígio inquestionável desta e de seu ex-diretor artístico e ex-regente titular John Neschling foram tão e somente confirmados pela lotação quase sempre esgotada das apresentações. Esse editorial dá a conotação errônea de uma programação confinada a "círculos de uma elite privilegiada". Quando renovamos as assinaturas no final de 2008, apostamos em um programa que não será cumprido em 2009."
JOSÉ PAULO FIKS (São Paulo, SP)

Verba para ciência
"Causaram-me surpresa as declarações do ministro Sérgio Rezende [Ciência e Tecnologia], "Verba para ciência sofre redução de 18% em 2009" (Ciência, 22/1). A manifestação do ministro, que é da área de ciência e tecnologia, supostamente onde a informação deve acompanhar a velocidade da internet, ocorreu mais de 30 dias após a aprovação do Orçamento Geral da União de 2009 pelo Congresso Nacional.
Alega que tomou conhecimento dos valores do orçamento para sua pasta na véspera da votação. Parece-me que o ministro estava mal assessorado porque todas as áreas afetadas pelo OGU fizeram-se representar nas reuniões e discussões que antecederam a votação, por técnicos, parlamentares ou mesmo ministros que tiveram a humildade de estar pessoalmente comigo.
No relatório preliminar, foi criada e aprovada a Reserva de Estabilização Fiscal e, posteriormente, em gestões da Comissão Mista de Orçamento no Ministério do Planejamento, foram alocados nessa reserva R$ 2,5 bilhões, que deixaram equacionadas as necessidades do Ministério de Ciência e Tecnologia e do Ministério da Educação."
DELCIDIO AMARAL, senador pelo PT-MS (Brasília, DF)

"É incrível como a alegria do brasileiro dura pouco: vemos uma nação, com passados sombrios de segregação racial eleger um negro para guiar a nova Era Americana com coerência, respeito aos direitos civis, respeito nas relações diplomáticas e um governo que chegue a seus "concidadãos". Lendo a Folha me deparo com uma "peça orçamentária" esdrúxula, incabível e retrógrada, de Delcidio Amaral (PT-MS), que propõe reduzir a verba do Ministério de Ciência e Tecnologia. Por que não reduzir os gastos com a máquina pública, já que, pelo visto, não temos as pessoas certas nela trabalhando?"
RENATO DE A. LEITÃO E SILVA (Divinópolis, MG)

Juros
"Quando a economia vai bem, os bancos mantêm o "spread" alto, pois argumentam que a taxa Selic é mantida alta para evitar uma futura inflação por aumento da demanda. Quando a taxa Selic baixa, para evitar a recessão, os bancos continuam mantendo o "spread" alto; desta vez argumentam que a inadimplência está aumentando. Ou seja: com a economia boa ou ruim, os bancos só querem ganhar, vejamos os balanços que sairão em março e constataremos mais uma vez: são ou não os verdadeiros parasitas da economia."
FÁBIO MOURA (São Paulo, SP)

Barack Obama
"A análise isenta e precisa de Antonio Cicero, no artigo "O fenômeno Barack Obama" (Ilustrada, 24/1), é de lucidez espetacular. O que esperar de um presidente eleito após George W. Bush? Essa sim é uma "herança maldita". Quando pensávamos que não surgiria algo de novo no cenário político mundial, eis que aparece Barack Obama, com sonhos de mudança, para melhor."
LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

Agências de risco
"Muito oportuno o artigo do professor Paul de Grauwe ["Agências de risco podem fazer mal", Dinheiro, 25/1] sobre as agências de risco e os impactos que suas análises e classificações de países, bancos e empresas causam. O que mais me impressiona é que o chamado mercado ainda dá ouvidos a essa gente. Vou me apropriar da mesopotâmica cruzada do José Simão e lançar uma com a proposta de condenar todas as agências de risco."
ALBERTO CRUZ (São Paulo, SP)

Marcelo Coelho
"Gostei muito do artigo de Marcelo Coelho ("Os Doutores do Pessimismo", Ilustrada, 21/1) sobre a camarilha dos quatro. Esses monstros que são a favor de bombardear crianças, de devastar a floresta amazônica, que são céticos com Obama, que adoram Bush, que são contra as reservas indígenas, que querem morar em Beverly Hills, que são contra o stalinismo, que nem se importam com a tragédia de Darfur, que querem destruir as esperanças, que são violentos desde o pátio dos ginásios, que são a favor de todo poder aos poderosos e a bombardear quem obstruir esse caminho, esses seres horríveis devem ser eliminados! O final mostra o caráter iluminista do sr. Coelho: "Mas quem precisa de articulistas num mundo desses?". "Paredón" para eles!"
NELSON PRADO ROCCHI (Campinas, SP)

"Nunca entendi o que fez a Folha dar tanto espaço a Marcelo Coelho. O colunista foi impingido ao leitor, como uma espécie de compensação à perda de Paulo Francis, este sim, inteligência e perspicácia que bem podem ser comparadas às de Voltaire. Já os artigos do Coelho são marcados por um estilo pretensioso, que encobre ideias escassas, via de regra, a diluição de um soporífero saber acadêmico pautado pelas modas europeias. A Folha sempre se disse um jornal pluralista e é de se esperar que assim continue. Independentemente da opinião de Marcelo Coelho e do consenso esquerdizante que lhe faz eco."
TIBIRIÇÁ RAMAGLIO (São Paulo, SP)

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