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São Paulo, 455
"Parabenizo São Paulo pelos seus
455 anos, onde bate forte o coração
do Brasil, onde tudo acontece.
Estou há 10 dias na capital paulista, em busca de vida para minha
mãe, que está internada na UTI do
Instituto do Coração, onde somos
tratados com muito carinho e respeito à vida humana. São Paulo,
nossa última esperança!"
IONE CARVALHO ARAÚJO (Palmas, TO)
"Claro que sentiremos falta do
tradicional bolo do Bexiga, mas isso
é bom para a população ver o quanto a falta de educação dos participantes deprime, rebaixa a imagem
da cidade e dos patrocinadores. A
Sociedade de Defesa das Tradições
e Progresso do Bexiga tem um ano
pela frente para arrumar novos patrocinadores e procurar uma forma
mais organizada de comemorar o
aniversário, sem ataques de mortos
de fome."
HANS MISFELDT (São Paulo, SP)
Cesare Battisti
"Conforme o "Painel" (23/1), o ministro Tarso Genro exige do PT
menção ao terrorismo do Hamas.
No entanto, deu asilo a um assassino italiano, que supomos não ser
considerado por ele terrorista. Se
for islâmico, é terrorista, mas, se for
esquerdista, não é?"
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)
Osesp
"Acredito que o editorial "O futuro da Osesp" (23/1) desconsiderou
os assinantes e frequentadores assíduos dos concertos da OSESP. A
despeito da infinita discussão de valores gastos pelo Estado, salários e
funções da fundação que gere a orquestra, o prestígio inquestionável
desta e de seu ex-diretor artístico e
ex-regente titular John Neschling
foram tão e somente confirmados
pela lotação quase sempre esgotada
das apresentações.
Esse editorial dá a conotação errônea de uma programação confinada a "círculos de uma elite privilegiada". Quando renovamos as assinaturas no final de 2008, apostamos em um programa que não será
cumprido em 2009."
JOSÉ PAULO FIKS (São Paulo, SP)
Verba para ciência
"Causaram-me surpresa as declarações do ministro Sérgio Rezende
[Ciência e Tecnologia], "Verba para
ciência sofre redução de 18% em
2009" (Ciência, 22/1). A manifestação do ministro, que é da área de
ciência e tecnologia, supostamente
onde a informação deve acompanhar a velocidade da internet, ocorreu mais de 30 dias após a aprovação do Orçamento Geral da União
de 2009 pelo Congresso Nacional.
Alega que tomou conhecimento
dos valores do orçamento para sua
pasta na véspera da votação. Parece-me que o ministro estava mal assessorado porque todas as áreas
afetadas pelo OGU fizeram-se representar nas reuniões e discussões
que antecederam a votação, por
técnicos, parlamentares ou mesmo
ministros que tiveram a humildade
de estar pessoalmente comigo.
No relatório preliminar, foi criada e aprovada a Reserva de Estabilização Fiscal e, posteriormente, em
gestões da Comissão Mista de Orçamento no Ministério do Planejamento, foram alocados nessa reserva R$ 2,5 bilhões, que deixaram
equacionadas as necessidades do
Ministério de Ciência e Tecnologia
e do Ministério da Educação."
DELCIDIO AMARAL, senador pelo PT-MS (Brasília, DF)
"É incrível como a alegria do brasileiro dura pouco: vemos uma nação, com passados sombrios de segregação racial eleger um negro para guiar a nova Era Americana com
coerência, respeito aos direitos civis, respeito nas relações diplomáticas e um governo que chegue a seus
"concidadãos". Lendo a Folha me
deparo com uma "peça orçamentária" esdrúxula, incabível e retrógrada, de Delcidio Amaral (PT-MS),
que propõe reduzir a verba do Ministério de Ciência e Tecnologia.
Por que não reduzir os gastos com a
máquina pública, já que, pelo visto,
não temos as pessoas certas nela
trabalhando?"
RENATO DE A. LEITÃO E SILVA (Divinópolis, MG)
Juros
"Quando a economia vai bem, os
bancos mantêm o "spread" alto, pois
argumentam que a taxa Selic é
mantida alta para evitar uma futura
inflação por aumento da demanda.
Quando a taxa Selic baixa, para evitar a recessão, os bancos continuam
mantendo o "spread" alto; desta vez
argumentam que a inadimplência
está aumentando.
Ou seja: com a economia boa ou
ruim, os bancos só querem ganhar,
vejamos os balanços que sairão em
março e constataremos mais uma
vez: são ou não os verdadeiros parasitas da economia."
FÁBIO MOURA (São Paulo, SP)
Barack Obama
"A análise isenta e precisa de Antonio Cicero, no artigo "O fenômeno
Barack Obama" (Ilustrada, 24/1), é
de lucidez espetacular. O que esperar de um presidente eleito após
George W. Bush? Essa sim é uma
"herança maldita". Quando pensávamos que não surgiria algo de novo no cenário político mundial, eis
que aparece Barack Obama, com
sonhos de mudança, para melhor."
LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)
Agências de risco
"Muito oportuno o artigo do professor Paul de Grauwe ["Agências de
risco podem fazer mal", Dinheiro,
25/1] sobre as agências de risco e os
impactos que suas análises e classificações de países, bancos e empresas causam. O que mais me impressiona é que o chamado mercado
ainda dá ouvidos a essa gente. Vou
me apropriar da mesopotâmica
cruzada do José Simão e lançar
uma com a proposta de condenar
todas as agências de risco."
ALBERTO CRUZ (São Paulo, SP)
Marcelo Coelho
"Gostei muito do artigo de Marcelo Coelho ("Os Doutores do Pessimismo", Ilustrada, 21/1) sobre a
camarilha dos quatro.
Esses monstros que são a favor
de bombardear crianças, de devastar a floresta amazônica, que são
céticos com Obama, que adoram
Bush, que são contra as reservas indígenas, que querem morar em Beverly Hills, que são contra o stalinismo, que nem se importam com a
tragédia de Darfur, que querem
destruir as esperanças, que são violentos desde o pátio dos ginásios,
que são a favor de todo poder aos
poderosos e a bombardear quem
obstruir esse caminho, esses seres
horríveis devem ser eliminados! O
final mostra o caráter iluminista do
sr. Coelho: "Mas quem precisa de
articulistas num mundo desses?".
"Paredón" para eles!"
NELSON PRADO ROCCHI (Campinas, SP)
"Nunca entendi o que fez a Folha
dar tanto espaço a Marcelo Coelho.
O colunista foi impingido ao leitor,
como uma espécie de compensação
à perda de Paulo Francis, este sim,
inteligência e perspicácia que bem
podem ser comparadas às de Voltaire. Já os artigos do Coelho são
marcados por um estilo pretensioso, que encobre ideias escassas, via
de regra, a diluição de um soporífero saber acadêmico pautado pelas
modas europeias.
A Folha sempre se disse um jornal pluralista e é de se esperar que
assim continue. Independentemente da opinião de Marcelo Coelho e do consenso esquerdizante
que lhe faz eco."
TIBIRIÇÁ RAMAGLIO (São Paulo, SP)
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