São Paulo, quinta-feira, 26 de março de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Muita bondade
"Pelas atitudes, nota-se que este governo é muito "bondoso" com os trabalhadores brasileiros. Emprestará o nosso FGTS a nós mesmos para que possamos comprar casa."
BENONE AUGUSTO DE PAIVA (São Paulo, SP)

Gilmar Mendes
"Não foi a segunda prisão do banqueiro Daniel Dantas que "tentou desmoralizar o STF", mas, sim, a sua primeira soltura."
DALMO JOSÉ SALLES (São José do Rio Preto, SP)

 

"Tenho acompanhado com extrema preocupação a atuação do senhor Gilmar Mendes como chefe maior do Judiciário do país -como acompanhei também com preocupação a atuação do senhor Marco Aurélio de Mello. Não se comportam como juízes.
Vaidosos, adoram um holofote e frequentemente manifestam-se previamente sobre temas que ainda virão a julgar, numa aparente desconsideração acerca do papel de independência do Judiciário. Atuam mais como políticos do que como magistrados."
ANTONIO CARLOS BRAGIATO (São Sebastião do Paraíso, MG)

 

"Quando Sepúlveda Pertence era presidente do STF, vivia "atazanando" Fernando Henrique.
E não era por motivos jurídicos não. Fazia comentários políticos (depois foi considerado para ser vice na chapa de Lula). Nunca ouvi ninguém dizer que ele era de "oposição". Sepúlveda podia e Gilmar não pode?
Por que essa implicância com Gilmar Mendes?"
MARCO CRUZ (São Paulo, SP)

Cela no Senado
"A grana que estava prevista para fazer um xilindró de 3 m x 3 m dentro do Senado dá para comprar uma quantidade suficiente de barras com três polegadas de diâmetro por cinco metros de comprimento para cercar e fechar esse Congresso nefasto, infestado de deputados e senadores corruptos e corruptores. Chega! Não estamos aguentando mais tantas lorotas."
LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)

Torcidas
"Eu era a favor do cadastro de torcedores, até ler o artigo do senhor Martin Curi, que mudou a minha opinião ("Cadastro de torcedores não é solução", "Tendências/Debates", ontem). Frequento estádios desde pequeno e levo meus filhos a alguns jogos desde quando eles tinham dois anos.
A sensação que se tem, ao vivo, das reações das torcidas é algo inexplicável. Somente estando lá para sentir o que é a galera gritar o nome do seu time, rechaçar o juiz num lance duvidoso e torcer para que a jogada termine em gol.
O risco de tornar o espetáculo um evento sem graça recairá na falta de interesse das gerações futuras em frequentar jogos de futebol.
O Estado deve, sim, criar mecanismos para banir meia dúzia de bandidos em prol da massa que gosta de se divertir, mas não pode inverter os valores. Seus agentes deveriam promover a segurança".
ROBERTO MILANEZ FILHO (São Paulo, SP)

Papa na África
"Por que Sua Santidade não vai a Israel pedir que abandonem o judaísmo? Ou a algum país árabe para discorrer sobre o catolicismo? Melhor ainda, por que não converte os protestantes da sua própria Alemanha natal?
Pedir que africanos abandonem suas crenças locais ("Papa ataca "tribalismo" ao fim de visita", Mundo, 23/3) só mostra que Bento 16 não se preocupa com ninguém daquele continente e ainda desrespeita a inteligência das comunidades, na medida em que prega que todos devem acreditar no que ele julga ser supostamente o melhor.
Não sou simpatizante de bruxaria, mas reconhecer essa crença como tão legítima quanto qualquer outra e deixar os seus adeptos em paz é o mínimo que uma pessoa sensata deve ter em mente."
MAURÍCIO NERI DA SILVA (Diadema, SP)

Arma na escola
"Percebi que a edição de ontem estava sem pautas ao dedicar tamanho destaque à reportagem "Aluno leva revólver à sala de aula e cria dilema em colégio" (capa do caderno Cotidiano). É esse o tipo de jornalismo praticado por esta Folha: pequeno-burguês.
Quando se trata de crianças e professores da periferia sendo ameaçados ou mortos dentro das escolas, o espaço dedicado é ínfimo. Lamentável."
RITA VOLPONI (São Paulo, SP)

Transgênicos
"Li a carta "Transgênicos" ("Painel do Leitor", 23/3) e gostaria de dar minha opinião a esse respeito.
Sou produtor rural, agrônomo e presidente do Clube Amigos da Terra de Tupanciretã (RS), município que liderou, em nível nacional, a liberação dos transgênicos.
Além da soja transgênica, estamos plantando o milho Bt nesta safra, na qual realizamos apenas uma aplicação preventiva no milho Bt e três aplicações curativas no milho convencional, com agroquímicos de alta toxicidade para o ambiente e para o produtor.
Essa tecnologia Bt no controle de lagartas é mais uma que veio para ficar. Não é prejudicial ao homem, aos animais ou ao ambiente.
A agricultura convencional e orgânica já utiliza inseticidas a base de Bt há mais de 50 anos. Nos surpreende, portanto, que posições ideológicas ainda prevaleçam contra a ciência e o conhecimento."
ALMIR REBELO (Tupanciretã, RS)

Transporte
"O editorial "Rodovias ultrapassadas" (Opinião, 24/3) esquece de citar as ferrovias. E se fosse construída uma ferrovia eficiente, ligando Mato Grosso ao porto de Paranaguá? Seria tão caro assim?
Por que em países de tamanho semelhante ao do Brasil, como Rússia e EUA, há tantas ferrovias?
Por que quando as coisas não funcionam só se pensa em privatização, como sugerido no editorial?"
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

Battisti
"Fábio Porta ("Tendências/Debates", 20/3) é deputado no Parlamento italiano e pode se manifestar sobre questões de seu país. O senador Suplicy ("Painel do Leitor", ontem), eleito por brasileiros, deveria cuidar do que lhe compete, ou seja, dos interesses de seus eleitores, e não emitir opinião sobre o que decidiu a Justiça italiana. Cabe ao STF a decisão sobre Battisti."
JOSÉ CARLOS VIDO (Uberaba, MG)

Crime
"No texto "Para STF, furto de pequeno valor não é crime" (Cotidiano, 21/03), um renomado jurista mencionou que a "mentalidade da promotoria deveria mudar" a fim de que subtrações de "bagatela" não cheguem à Justiça.
Contudo é preciso destacar que as absolvições escoradas no "princípio da insignificância" são pautadas por critérios subjetivos dos julgadores, o que pode levar o direito penal para o perigoso campo da insegurança jurídica.
À exceção de casos extremos, o que é insignificante para uma pessoa pode não ser para outra. O Código Penal já aponta soluções alternativas para furtos de pequeno valor, preservando-se, assim, a necessária proteção ao patrimônio das vítimas."
ANDERSON OSÓRIO RESENDE, promotor de Justiça (Tomazina, PR)

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