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PAINEL DO LEITOR
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Muita bondade
"Pelas atitudes, nota-se que este
governo é muito "bondoso" com os
trabalhadores brasileiros. Emprestará o nosso FGTS a nós mesmos
para que possamos comprar casa."
BENONE AUGUSTO DE PAIVA (São Paulo, SP)
Gilmar Mendes
"Não foi a segunda prisão do banqueiro Daniel Dantas que "tentou
desmoralizar o STF", mas, sim, a sua
primeira soltura."
DALMO JOSÉ SALLES (São José do Rio Preto, SP)
"Tenho acompanhado com extrema preocupação a atuação do senhor Gilmar Mendes como chefe
maior do Judiciário do país -como
acompanhei também com preocupação a atuação do senhor Marco
Aurélio de Mello. Não se comportam como juízes.
Vaidosos, adoram um holofote e
frequentemente manifestam-se
previamente sobre temas que ainda
virão a julgar, numa aparente desconsideração acerca do papel de independência do Judiciário.
Atuam mais como políticos do
que como magistrados."
ANTONIO CARLOS BRAGIATO
(São Sebastião do Paraíso, MG)
"Quando Sepúlveda Pertence era
presidente do STF, vivia "atazanando" Fernando Henrique.
E não era por motivos jurídicos
não. Fazia comentários políticos
(depois foi considerado para ser vice na chapa de Lula).
Nunca ouvi ninguém dizer que
ele era de "oposição". Sepúlveda podia e Gilmar não pode?
Por que essa implicância com Gilmar Mendes?"
MARCO CRUZ (São Paulo, SP)
Cela no Senado
"A grana que estava prevista para
fazer um xilindró de 3 m x 3 m dentro do Senado dá para comprar uma
quantidade suficiente de barras
com três polegadas de diâmetro por
cinco metros de comprimento para
cercar e fechar esse Congresso nefasto, infestado de deputados e senadores corruptos e corruptores.
Chega! Não estamos aguentando
mais tantas lorotas."
LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)
Torcidas
"Eu era a favor do cadastro de torcedores, até ler o artigo do senhor
Martin Curi, que mudou a minha
opinião ("Cadastro de torcedores
não é solução", "Tendências/Debates", ontem).
Frequento estádios desde pequeno e levo meus filhos a alguns jogos
desde quando eles tinham dois
anos.
A sensação que se tem, ao vivo, das reações das torcidas é algo
inexplicável. Somente estando lá
para sentir o que é a galera gritar o
nome do seu time, rechaçar o juiz
num lance duvidoso e torcer para
que a jogada termine em gol.
O risco de tornar o espetáculo um
evento sem graça recairá na falta de
interesse das gerações futuras em
frequentar jogos de futebol.
O Estado deve, sim, criar mecanismos para banir meia dúzia de
bandidos em prol da massa que gosta de se divertir, mas não pode inverter os valores. Seus agentes deveriam promover a segurança".
ROBERTO MILANEZ FILHO (São Paulo, SP)
Papa na África
"Por que Sua Santidade não vai a
Israel pedir que abandonem o judaísmo? Ou a algum país árabe para
discorrer sobre o catolicismo? Melhor ainda, por que não converte os
protestantes da sua própria Alemanha natal?
Pedir que africanos abandonem
suas crenças locais ("Papa ataca "tribalismo" ao fim de visita", Mundo,
23/3) só mostra que Bento 16 não
se preocupa com ninguém daquele
continente e ainda desrespeita a inteligência das comunidades, na medida em que prega que todos devem
acreditar no que ele julga ser supostamente o melhor.
Não sou simpatizante de bruxaria, mas reconhecer essa crença como tão legítima quanto qualquer
outra e deixar os seus adeptos em
paz é o mínimo que uma pessoa
sensata deve ter em mente."
MAURÍCIO NERI DA SILVA (Diadema, SP)
Arma na escola
"Percebi que a edição de ontem
estava sem pautas ao dedicar tamanho destaque à reportagem "Aluno
leva revólver à sala de aula e cria dilema em colégio" (capa do caderno
Cotidiano). É esse o tipo de jornalismo praticado por esta Folha:
pequeno-burguês.
Quando se trata de crianças e
professores da periferia sendo
ameaçados ou mortos dentro das
escolas, o espaço dedicado é ínfimo.
Lamentável."
RITA VOLPONI (São Paulo, SP)
Transgênicos
"Li a carta "Transgênicos" ("Painel
do Leitor", 23/3) e gostaria de dar
minha opinião a esse respeito.
Sou produtor rural, agrônomo e
presidente do Clube Amigos da
Terra de Tupanciretã (RS), município que liderou, em nível nacional, a
liberação dos transgênicos.
Além da soja transgênica, estamos plantando o milho Bt nesta safra, na qual realizamos apenas uma
aplicação preventiva no milho Bt e
três aplicações curativas no milho
convencional, com agroquímicos
de alta toxicidade para o ambiente e
para o produtor.
Essa tecnologia Bt no controle de
lagartas é mais uma que veio para
ficar. Não é prejudicial ao homem,
aos animais ou ao ambiente.
A agricultura convencional e orgânica já utiliza inseticidas a base
de Bt há mais de 50 anos. Nos surpreende, portanto, que posições
ideológicas ainda prevaleçam contra a ciência e o conhecimento."
ALMIR REBELO (Tupanciretã, RS)
Transporte
"O editorial "Rodovias ultrapassadas" (Opinião, 24/3) esquece de
citar as ferrovias. E se fosse construída uma ferrovia eficiente, ligando Mato Grosso ao porto de Paranaguá? Seria tão caro assim?
Por que em países de tamanho semelhante ao do Brasil, como Rússia e
EUA, há tantas ferrovias?
Por que quando as coisas não
funcionam só se pensa em privatização, como sugerido no editorial?"
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)
Battisti
"Fábio Porta ("Tendências/Debates", 20/3) é deputado no Parlamento italiano e pode se manifestar sobre questões de seu país.
O senador Suplicy ("Painel do
Leitor", ontem), eleito por brasileiros, deveria cuidar do que lhe compete, ou seja, dos interesses de seus
eleitores, e não emitir opinião sobre
o que decidiu a Justiça italiana. Cabe ao STF a decisão sobre Battisti."
JOSÉ CARLOS VIDO (Uberaba, MG)
Crime
"No texto "Para STF, furto de pequeno valor não é crime" (Cotidiano, 21/03), um renomado jurista
mencionou que a "mentalidade da
promotoria deveria mudar" a fim de
que subtrações de "bagatela" não
cheguem à Justiça.
Contudo é preciso destacar que
as absolvições escoradas no "princípio da insignificância" são pautadas
por critérios subjetivos dos julgadores, o que pode levar o direito penal
para o perigoso campo da insegurança jurídica.
À exceção de casos extremos, o
que é insignificante para uma pessoa pode não ser para outra.
O Código Penal já aponta soluções alternativas para furtos de pequeno valor, preservando-se, assim,
a necessária proteção ao patrimônio das vítimas."
ANDERSON OSÓRIO RESENDE, promotor de Justiça (Tomazina, PR)
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