São Paulo, sábado, 26 de março de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Ficha Limpa
A decisão do ministro Luiz Fux de protelar para 2012 a Lei da Ficha Limpa, além de deixar alguns milhões de eleitores constrangidos, deixou-os também numa dúvida cruel. Ficou a impressão de que aquele empate que aconteceu no STF em 2010 foi uma artimanha programada entre alguns membros dos Poderes Legislativo e Judiciário para, depois, torpedear os desejos do povo. O STF espera ocorrer a eleição de 2010 para depois fazer justamente o que não pedimos. LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)

 

Desculpem-me os que assim não pensam, mas, para mim, Ficha Limpa não precisa de lei. Nós, os eleitores, é que, independentemente de lei, devemos não votar nos candidatos que cometeram crimes. E não precisam nem ter sido condenados! Que sejam candidatos! É só não votar neles! Será que alguém votaria, hoje, na Jaqueline Roriz?
JOSÉ BUENO LIMA (Santo André, SP)

 

Muito conveniente a argumentação do ministro Luiz Fux, tentando agradar a todos. No entanto, apesar dos argumentos a favor da anterioridade e da legalidade, existe um princípio constitucional que, se seguido, não precisaria da Lei da Ficha Limpa: o princípio da moralidade. Este deveria estar acima de qualquer outro devido à própria legitimidade emanada dos representados, os eleitores. É importante lembrar que moralidade não exige trânsito em julgado, e sim vergonha na cara.
ÉRICO BELAZI NERY DE SOUZA CAMPOS (Campinas, SP)

Irã
O voto do Brasil contra o regime selvagem e ditatorial do Irã foi um voto a favor da humanidade.
JORGE ALBERTO DE OLIVEIRA MARUM (Piedade, SP)

Direitos humanos
Qual a moral do governo brasileiro ao apoiar a investigação da violação de direitos humanos no Irã quando lemos que um grupo de policiais militares em São Paulo já executou mais de cem pessoas, a maioria sem antecedentes criminais ("Relatório atribui a PMs 150 assassinatos", Cotidiano, ontem)?
CARLOS ROBERTO DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Vale
Na qualidade de microacionista da Vale, rogo ao Bradesco que evite a troca de comando na companhia. Para sustentar essa posição, basta ver o que acontece com a Petrobras, cujas ações perderam muito valor ultimamente por causa de decisões tomadas pelo governo e por diretores nomeados também pelo governo. Fique firme, sr. Lázaro Brandão. Os microacionistas agradecem.
LUIS EDUARDO BARRICHELLO (Mogi-Mirim, SP)

Líbia
Os famigerados ataques à Líbia me parecem ocorrer sob pretextos nebulosos, tal qual aconteceu com o Iraque de Saddam. Certo é que a França de Sarkozy já faz questão de propagar que seus aviões Rafales, os preferidos do ex-presidente Lula e do ministro da Defesa, Nelson Jobim, estão imbatíveis nos céus daquela nação fragilmente armada. Quem sabe agora Sarkozy consiga, à custa de vidas inocentes, vender seu aparato bélico.
JOÃO CARLOS GONÇALVES PEREIRA , subtenente da reserva do Exército (Lins, SP)

Israel
Nos últimos dias, houve dois atos terroristas em Israel que ficaram um pouco fora da atenção geral por causa da tragédia no Japão. Esses atentados absurdos são, sem dúvida, puro resultado do ódio e certamente são perpetrados por grupos que querem impedir o diálogo entre dois povos (israelenses e palestinos) que poderiam conviver em paz.
JAIME FREJLICH (Campinas, SP)

Reconstrução
A propósito da recuperação da autoestrada Great Kanto, no Japão, em uma semana, que tal enviar alguns técnicos para absorver conhecimentos? Afinal, levaram quase um ano para consertar a rodovia Fernão Dias.
VALDEMAR KUNIY (São Paulo, SP)

Trânsito
A redução de velocidade de 70 km/h para 60 km/h em algumas vias de São Paulo, que, segundo a CET, visa dar mais segurança aos motoristas, nada mais é do que uma nova forma de multar os desatentos. A CET não sabe que o trânsito flui melhor quando um motorista pode guiar um pouco mais rápido?
LUIS FERNANDO P. SANTOS (São Paulo, SP)

Álcool
O Brasil é um país que tem as "ideias fora do lugar". Todos os empresários rejeitam com ferocidade a intromissão do Estado no mercado. São todos liberais. Mas, ao mesmo tempo, ninguém critica a obrigatoriedade da adição de álcool à gasolina, um mercado cativo, que, patrocinado pelo Estado, garante lucro e ausência de risco para os usineiros. Os cidadãos, democraticamente, pagam a conta nos postos de abastecimento. Maaanhêê! Quando eu crescer, também quero ser democrata e liberal. Mas só no Brasil.
DÉCIO EDUARDO VALADARES (Belo Horizonte, MG)

F-1
Em tempos de aquecimento global e luta pela sustentabilidade do planeta, seria o mínimo esperar que a bilionária Fórmula 1, promotora de um esporte popular, porém muito perigoso para quem o pratica e com forte emissão de dióxido de carbono, utilizasse motores elétricos em seus carros de corrida.
BRUNO ROBERTO PADOVANO (Santana de Parnaíba, SP)

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